Dilma: Estudar no exterior não vai ser um privilégio dos mais ricos, vai ser uma oportunidade para os que se esforçarem
O programa Ciência sem Fronteiras e o Plano de Inovação do Brasil foram os temas abordados pela presidenta Dilma Rousseff no programa “Café com a Presidenta” desta segunda-feira (8). A presidenta explicou que serão oferecidas 100 mil bolsas até 2014 – entre graduação e pós-doutorado – para estudantes e pesquisadores brasileiros que queiram estudar no exterior, além de aperfeiçoar o conhecimento, criar e fazer pesquisas. A ideia é que os bolsistas voltem para o Brasil e apliquem o conhecimento adquirido no desenvolvimento do país.As áreas de estudo prioritárias, em que vão ser oferecidas as bolsas, são aquelas consideradas fundamentais para a economia brasileira e para a competitividade da indústria, conforme enumerou a presidenta Dilma: “áreas ligadas às Ciências Exatas, às Engenharias, à Matemática, à Física, à Biologia, à Ciência da Computação, às Ciências Médicas e a todas as áreas tecnológicas”.
A presidenta informou, ainda, que a seleção dos estudantes será feita a partir do desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Ensino Médio, o Enem. Segundo ela, também poderão ser selecionados alunos premiados em olimpíadas científicas, como a Olimpíada de Matemática e os já envolvidos em iniciação científica.
“A partir de agora, estudar no exterior não vai ser um privilégio dos mais ricos, vai ser uma oportunidade para os estudantes que se esforçarem, mesmo aqueles de famílias mais pobres”.
De acordo com a presidenta Dilma, muitos setores da indústria já aderiram à proposta de contribuir dentro da cota de 25 mil, das 100 mil bolsas de estudo que serão oferecidas. Ela citou, como exemplo, a Fenabrave, a Federação dos Bancos, a Anfavea, e empresas estrangeiras que atuam no Brasil, e se mostrou otimista quanto ao resultado final. “Eu tenho certeza, (…), de que vamos alcançar as 25 mil bolsas”.
Na avaliação da presidenta Dilma, a inovação é importante para que o Brasil alcance a posição de quinta economia do mundo. Para chegar lá, explicou ela, é preciso qualificar os profissionais brasileiros em várias frentes, integradas em um programa global que ela chamou de Plano de Inovação do Brasil. Além do Ciência sem Fronteiras, o Plano de Inovação também inclui o Pronatec, que envolve a formação e capacitação de profissionais no nível médio; e o programa Brasil Maior, que inclui várias medidas para diminuir os custos das empresas e com mais recursos para investimento e inovação.
“… o Plano de Inovação do Brasil integra várias ações do governo para que o país possa dar um salto no rumo da economia, do conhecimento e do desenvolvimento da nossa indústria. É assim que o governo está se preparando para enfrentar esse período de tensão na economia mundial. Fortalecemos a nossa indústria, protegemos nossos empregos e garantimos nossa estabilidade”.
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