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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

GOVERNO QUER INCLUIR 1,2 MILHÃO DE CRIANÇAS NO NOVO BOLSA FAMÍLIA

Programa de combate à pobreza extrema amplia oficialmente pagamento de transferência de renda a famílias com filhos de até 15 anos. São mais 1,2 milhão de crianças cujos pais serão beneficiados. Aumento de jovens no Bolsa Família também resulta da incorporação de 180 mil famílias ao programa, efeito da "busca ativa" do governo por miseráveis excluídos do pagamento.

BRASÍLIA - Os pais de 1,2 milhão de crianças que vivem em situação de extrema pobreza passam a ser atendidos, a partir desta segunda-feira (19/9), com pagamentos extras de benefícios do Bolsa Família. A ampliação da cobertura, anunciada pelo ministério do Desenvolvimento Social, eleva para 22,6 milhões o total de crianças incluídas no programa oficial de transferência de renda.

Com 40% de participação dentro do grupo de 16 milhões de brasileiros miseráveis (renda mensal até R$ 70), a juventude é um dos focos do programa de erradicação da pobreza extrema lançado pelo governo em junho. “Essa medida terá grande impacto para melhorar a situação dessas crianças”, afirmou a ministra de Desenvolvimento social e Combate à Fome, Tereza Campello, em entrevista coletiva.

Segundo ela, o acréscimo de crianças beneficiadas pelo programa se deve a duas alterações implantadas no programa de transferência de renda, destinadas a garantir o cumprimento das metas do Plano Brasil Sem Miséria.

A primeira delas foi inclusão de 180 mil novas famílias no cadastro do bolsa família, decorrente do esforço de "busca ativa" de miseráveis de fora do Bolsa Família. O governo calcula que 800 mil famílias pelo Brasil estão fora, mas deveriam estar dentro dos pagamentos.

Com o acréscimo de 180 mil famílias, o programa de transferência de renda atenderá um total de 13,18 milhões. Até o final deste ano, o governo planeja incluir outras 320 famílias.

A segunda mudança amplia de três para cinco o limite de benefícios variáveis por família. Até agora, o limite era para até três crianças e dois adolescentes. Com esta mudança, uma família numerosa que viva na extrema pobreza poderá receber um valor máximo de R$ 306, se tiver cinco ou mais crianças e dois ou mais adolescentes. “Cerca de 7,5 mil famílias, ou 0,06% do total beneficiado pelo programa, receberá o novo teto”, explicou o secretário Nacional de Renda de Cidadania, Tiago Falcão.

De acordo com a ministra, o maior número de famílias beneficiadas pela medida está na região Norte, onde o aumento as taxas de natalidade são maiores, com a média de 2,4 filhos por famílias, contra os 2,1 filhos por família da média nacional. Sua equipe estima, também, que a inovação em causará grande impacto no nordeste, onde concentra-se 60% das famílias atendidas pelo programa.

Ela acrescenta também que os pagamentos serão automáticos. “As famílias não precisam se cadastrar nem requerer mais benefícios. Como temos a relação com número e idade dos filhos de cada uma, o repasse será automático a partir de hoje”, disse.

Retorno garantido
Uma terceira alteração do PBF apresentada pela ministra é a instituição do retorno garantido. A partir de hoje, o beneficiário que se desligar voluntariamente poderá retornar imediatamente ao programa, sem a necessidade de novo cadastramento, em um prazo de até 36 meses.

“De acordo com nossos cadastros, 72% dos adultos tendidos pelo PBF trabalham, mas são vínculos precários, frágeis, vulneráveis ou informais. A medida visa a garantir que eles não percam o acesso à renda com as flutuações do mercado de trabalho e funciona como medida complementar às ações de inserção produtiva que estão sendo desenvolvidas pelo Brasil Sem Miséria”, explicou Tereza Campello.

O benefício básico pago às famílias que vivem na extrema pobreza é de R$ 70 por mês, acrescido do variável, de R$ 32 por até 5 crianças, e do Variável Jovem, de RR$ 38 para até dois jovens por família. A inclusão das 180 mil famílias no cadastro custará aos cofres públicos R$ 21,5 milhões por mês, ou R$ 258 milhões ao ano. Já a ampliação de 3 para 5 crianças beneficiadas por família impactará em R$ 384 milhões por mês e R$ 500 milhões por ano.

Leia Mais:

Plano anti-miséria quer achar 800 mil famílias fora do Bolsa Família

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

ENEM TEM EVOLUÇÃO DE NOTAS NA AVALIAÇÃO DE 2010 DIZ HADDAD

Ministro Haddad destaca evolução das notas dos estudantes no Enem do ano passado

O ministro da Educação, Fernando Haddad fala sobre o desempenho de estudantes do Ensino Médio no Enem de 2010, durante entrevista ao programa Bom Dia Ministro. Foto: Elza Fiúza/ABr

bom dia, Ministro O desempenho dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 foi o tema do programa Bom Dia Ministro desta sexta-feira (16/9). O ministro da Educação, Fernando Haddad, foi o convidado do programa, realizado pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República e a EBC Serviços.

“Pela primeira vez, foi possível fazer a comparação do Enem”, destacou Haddad. “Além do aumento da participação, saímos de 820 mil concluintes para 1,1 milhão e conseguimos aumentar dez pontos na média. Isso significa que cumprimos 10% da meta esperada para a década.”

A divulgação das médias do Enem por escola é um elemento de mobilização pela melhoria da qualidade do ensino, por auxiliar professores, diretores e demais dirigentes educacionais na reflexão crítica sobre o processo educacional da escola, além de subsidiar políticas educacionais. Mais de 3,2 milhões de estudantes em todo o país participaram das provas. Entre eles, 1,1 milhão de concluintes do ensino médio regular — os resultados são calculados a partir do desempenho desses alunos.

“Esperamos que o ensino médio comece a reagir, principalmente pela substituição dos vestibulares pelo Enem, que organiza o currículo no ensino médio”, acrescentou o ministro.

Durante uma hora, Haddad respondeu perguntas de jornalistas de rádios de diferentes cidades brasileiras. Ele falou também sobre novas ações em estudo pelo Ministério da Educação para melhorar a qualidade da educação pública no país, como a ampliação do total de dias letivos de 200 para 220. “Os alunos de escolas públicas têm 800 horas de aula por ano; os das escolas particulares, 25% a mais de tempo”, afirmou. “E sabemos que o número de dias letivos tem impacto grande na qualidade de educação.”

O ministro ainda ressaltou o esforço do MEC para antecipar, em um ano, a extensão do ensino de tempo de integral a 32 mil escolas até 2013. Hoje, são 15 mil escolas no Brasil com jornada integral. A economia de quase R$ 1 bilhão nas compras feitas pelo MEC e a construção de 5 mil creches e quadras esportivas também foram assuntos comentados pelo ministro.

Ouça abaixo a íntegra do programa Bom Dia Ministro:

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

26 MILHÕES DE BRASILEIROS SAEM DA POBREZA EM 5 ANOS

Ipea: 26 milhões de brasileiros saíram da pobreza entre 2004 e 2009

Pedro Peduzzi

Repórter da Agência Brasil

Brasília - A desigualdade de distribuição de renda no Brasil diminuiu 5,6% e a renda média real subiu 28% entre 2004 e 2009. Os dados constam do comunicado Mudanças Recentes na Pobreza Brasileira, divulgado hoje (15) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Segundo o documento, o percentual de pessoas com renda mensal igual ou maior do que um salário mínimo per capita – consideradas não pobres – subiu de 29% para 42%. Isso significa que o número de pessoas dessa faixa aumentou de 51,3 milhões para 77,9 milhões no período. Na época do levantamento dos dados, o salário mínimo estava em R$ 465.

Já a camada considerada pobre, classificação que se refere a famílias com renda per capita, à época, entre R$ 67 e R$ 134, diminuiu de 28 milhões para 18 milhões de pessoas ao longo do período. Os extremamente pobres, com renda per capita inferior a R$ 67, caíram de 15 milhões para 9 milhões.

“O crescimento da renda e a diminuição das desigualdades foram bastante significativos", avalia o pesquisador da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea Rafael Guerreiro Osório. "O grande estrato que cresce na população é o de não pobres. É uma diferença de 26 milhões de pessoas”, completou.

Uma das conclusões destacadas pelo pesquisador é que, apesar de bastante abrangente, o Programa Bolsa Família não garante a ascensão social de seus beneficiados. “Embora seja uma cobertura muito abrangente para as famílias extremamente pobres ou pobres, os valores transferidos pelo programa são muito baixos. Com isso, nenhuma família sai desses estratos por causa dessas transferências. Para que isso aconteça, é fundamental que elas tenham uma outra fonte de renda, ainda que de algum trabalho precário”, destacou Osório.

Ele acrescentou que um estudo do Ipea mostra que, dobrando o orçamento do Bolsa Família destinado às pessoas já atendidas, “seria possível levar a pobreza extrema do país para níveis bem baixos”, podendo inclusive chegar à meta de erradicar a miséria no Brasil. “Em valores, isso corresponde a aumentar de R$ 12 bilhões para R$ 26 bilhões o orçamento destinado ao programa.”

“Cada vez menos a pobreza é determinada pela baixa remuneração ao trabalho, e cada vez mais é determinada pela desconexão do trabalho”, acrescentou o pesquisador. Segundo ele, 29% das famílias extremamente pobres não têm nenhuma conexão com o mercado de trabalho.

Entre os pobres, esse percentual é 10%, o mesmo índice identificado na população considerada vulnerável. Na camada de não pobres, o índice cai para 6%. “A explicação para o fato de haver um índice de 6% para famílias não pobres sem conexão com o mercado de trabalho é a Previdência Social”, justificou Osório, ao citar benefícios como a aposentadoria.

Edição: Juliana Andrade


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

BRASIL, UM PAÍS DE TODOS: DIMINUI A DESIGUALDADE DE RAÇAS NO PAÍS


Relatório demonstra redução das desigualdades raciais no Brasil


Nesta quarta-feira (14), a Câmara dos Deputados promove um seminário para avaliar o Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil. O trabalho, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é baseado no capítulo sobre Seguridade Social da Constituição Federal e aborda a redução das desigualdades de cor ou raça no País.

A deputada Luci Choinaki (PT-SC), que solicitou a realização do evento, afirma que o relatório aponta avanços relacionados à universalização do ensino fundamental e ao Programa Bolsa Família e trata de impasses que vêm impedindo a universalização da cobertura e do atendimento da Seguridade Social.

Segundo o Inesc, o relatório é uma contribuição do setor universitário para a discussão sobre políticas públicas de igualdade racial, especialmente nas áreas de seguridade social (previdência social, assistência social e saúde).

O relatório aborda, dentre outras questões, a evolução demográfica da população brasileira segunda raça e cor, o perfil da mortalidade, a desigualdade de cor ou raça no acesso a educação, a desigualdade no mercado de trabalho, além das condições materiais de vida e o acesso ao poder institucional, políticas públicas e marcos legais.

Além da ministra da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, foram convidados para o seminário a representante da ONU Mulheres para o Brasil e Cone Sul, Rebecca Tavares; o integrante do Inesc Átila Roque; o representante do Observatório Afro-Brasileiro Marcelo Paixão; a professora Sonia Fleury, da Fundação Getúlio Vargas; e a coordenadora da organização não governamental Criola, Jurema Werneck.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

LUZ PARA TODOS - RESPEITO AOS BRASILEIROS QUE LABUTAM NO CAMPO

Nordeste brasileiro tem 6,7 milhões de pessoas atendidas no Luz para Todos


Assentamento Hugo Herédia, em Araçatuba (SP), foi beneficiado pelo programa Luz para Todos, no ano passado, com energia elétrica para 700 pessoas. Foto: Arquivo

O Brasil atingiu a marca de 13,6 milhões de pessoas atendidas pelo programa Luz para Todos. Deste total, a região Nordeste se destaca como a que mais executou ligações, com a marca de 1,3 milhão de famílias. Isso significa que 6,7 milhões de nordestinos desfrutam agora da energia elétrica em suas casas. Os números foram divulgados pelo Ministério de Minas e Energia sobre um dos programas considerados mais importantes pelo governo federal.

Até o momento, segundo o MME, os investimentos contratados nos estados nordestinos chegam a R$ 6,1 bilhões para a realização das obras do programa. O restante dos investimentos, aproximadamente de R$ 2,7 bilhões, tem participação das concessionárias de energia elétrica e dos governos estaduais. O Luz para Todos é coordenado pelo MME, operacionalizado pela Eletrobrás e desenvolvido em parceria com os governos estaduais, as concessionárias de energia elétrica e as cooperativas de eletrificação rural.

Dos recursos liberados pela União para as obras em andamento na região Nordeste, R$ 4 bilhões foram a fundo perdido. A utilização de recursos públicos subvencionados pelo governo visa diminuir o valor de possíveis aumentos para os consumidores.

Além do benefício direto do acesso gratuito à energia elétrica, o ministério, em pesquisa de avaliação do impacto do programa realizada em âmbito nacional, identificou benefícios indiretos, entre eles, a movimentação da economia fora do ciclo de obras de construção de redes elétricas.

Os dados apontados pela pesquisa indicam que 79,3% dos entrevistados adquiriram televisores e 73,3% passaram a ter geladeiras, sem falar nas que compraram liquidificadores, ventiladores, bomba d’ água etc. Já 4,8% das famílias afirmaram que voltaram ao campo depois da chegada da energia, o que significa que 130,7 mil famílias saíram dos grandes centros retornando ao meio rural.

No estado da Bahia, por exemplo, no povoado Lage, município de Sento Sé, a energia elétrica na localidade permitiu aos moradores realizar um sonho antigo, a construção de uma fábrica de doces. A moradora Janilde dos Santos explica o trabalho que era fazer doce de umbu artesanalmente antes da energia: “A gente passava o dia inteiro peneirando a fruta para tirar a polpa. À noite, nossos braços doíam muito. Agora, o despolpador elétrico faz essa tarefa pesada”.

Com a chegada da energia, as doceiras também passaram a usar forno elétrico e caldeira, além de poderem triturar na forrageira os caroços e restos das frutas. “Aproveitamos tudo, nada mais é jogado fora”, disse Janilde.

Hoje em dia a fábrica produz, durante o período de colheita, mais de três mil quilos de doces de umbu e iniciou ainda a produção de doce de banana. O empreendimento emprega dezoito profissionais da comunidade.

De norte a sul do país, muitas mudanças estão acontecendo na zona rural. Mudanças proporcionadas a partir da chegada da energia elétrica, melhorando a qualidade de vida e oferecendo mais dignidade aos moradores do campo.

Como pedir – O morador da área rural que não possui energia elétrica em casa e não fez seu pedido ainda deve procurar o escritório ou representante da concessionária que atende a sua região e solicitar a instalação da luz. A prioridade das obras é definida pelo Comitê Gestor Estadual e, o cronograma, pela concessionária de energia elétrica.

Fonte: Blog do Planalto

sexta-feira, 15 de abril de 2011

LULA E A REVOLUÇÃO NA EDUCAÇÃO DO BRASIL

Educação: Nunca Dantes e Haddad dão de 10 a 0 no Grão-Sociólogo

A culpa é dele, com essa mania de mandar o pobre para a escola


O Conversa Afiada sempre soube que o PiG (*) e a elite a que serve têm dois bons motivos para querer a cabeça do Ministro da Educação Fernando Haddad.

Primeiro, porque o Haddad manda os pobres para a escola e o PiG (*) e a elite querem que o pobre se exploda – como sugere seu mentor, o Farol de Alexandria.

Não foi por outro motivo que a Globo, a Folha (**) e o Padim Pade Cerra, governador de São Paulo, tentaram boicotar o ENEM.

Segundo, porque o desempenho do Nunca Dantes e do Haddad dá de 10 a 0 no trio “que o pobre se exploda”: FHC; Paulo Renato, ministro campeão da privatização; e o próprio Cerra, que atribuiu aos “migrantes” (leia-se nordestinos) a péssima qualidade do ensino publico tucânico de São Paulo.

Haddad distribuiu ontem em São Paulo os dados referentes à administração do Nunca Dantes na Educação.

O Nunca Dantes dá uma surra impiedosa.

Acompanhe, amigo navegante, e desde já sinta comiseração pelo trio “quero que o pobre se exploda”:


1)Orçamento do Ministério da Educação:


2002, R$ 29 bi; 2011, R$ 70 bi.


2)Desempenho no PISA (o ENEM internacional): Luxemburgo, Chile e Brasil foram os países que mais evoluíram.


3)Rede publica federal ganha da escola privada nos exames do PISA, nas três categorias: Leitura, Matemática e Ciências.


4)Prova Brasil (a cada dois anos, para alunos da 4ª. à 8ª. série):


Alunos em 2005 – 3,3 milhões; em 2009, 4,5 milhões


5)ENEM – exame nacional do ensino médio (que o Padim Pade Cerra boicotou)


2002 – 1,9 milhão de alunos


2010 – 4,6 milhões, (com o boicote do maior estado da Federação)


6)Matriculas em educação profissional e tecnologia:


2002 – 565 mil


2010 – 1,1 milhão


7)Unidades de ensino profissional


Janeiro de 2003 – 140


2012 – 435


8)Municípios com ensino profissional:


2003 – 118 municípios


2012 – 388 municipios


9)Escolas profissionais criadas ou federalizadas por presidentes:


Lula – 214 contra 140 de todos os outros presidentes


FHC/Cerra/Paulo Renato – 11


Vargas – 15


Jango – 8


Geisel – o quindim de Iaiá de historialistas brasileiros: 1


10)Matriculas em mestrado e doutorado:


2003 – no Governo do Grão-Sociólogo, 638 mil


2009 – no Governo do metalúrgico, 1 milhão


11)Numero de matriculas em universidades federais:


2003 – 596 mil


2009 – 850 mil


12)Vagas de graduação nas universidades federais:


2003 – 109 mil


2009 – 243 mil


13)Numero de universidades:


2003 – 45


2009 – 59


14)Campus e unidades criadas (não chegam a formar universidades)


2003 – 148


2010 – 274


15)Criação de universidades federais:


FHC – 6 (Geisel, 1; Jango 2; JK 11)


Lula – 14


16)ProUni


De 2005, 2º. Semestre, a 2010, 749 mil bolsas, sendo 47% de afro-descendentes, 69% bolsas integrais e 89% cursos presenciais


No fim de 2010 havia 410 mil alunos que utilizavam o ProUni


17)FIES


Juros caíram de 9% para 3,4% a.a.; financiamento de 100% das mensalidades; dilatação do prazo de pagamento para o triplo do tempo


2003 – 51 mil contratos


2010 – 426 mil


18)Países que mais evoluíram na publicacão de artigos em revistas cientificas:


China, Brasil, Turquia e Índia, na ordem.



Que horror !

Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/cultura/2011/04/14/educacao-nunca-dantes-e-haddad-dao-de-10-a-0-no-grao-sociologo/

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

BOLSA FAMÍLIA AJUDA A EDUCAÇÃO PÚBLICA DO BRASIL

Bolsa Família melhora índices da escola pública


Autor(es): Linda Goular Correio Braziliense - 19/01/2011

Coordenadora do Plano de Mobilização Social pela Educação do MEC

Mais do que o controle para fins de concessão do benefício, o acompanhamento pelo MEC da frequência escolar de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade (Programa Bolsa-Família) tem gerado informações valiosas para o acompanhamento da trajetória educacional dos beneficiários. Ao cruzarmos tais informações com dados da Pnad e do censo escolar, vemos, por exemplo, que a frequência à escola está contribuindo não apenas para melhorar a vida dos beneficiários, mas, também, a de vários indicadores educacionais.

Uma das condicionalidades para a família não perder a bolsa é que os filhos entre seis e 17 anos frequentem, no mínimo, 85% das aulas todos os meses. Certamente, essa é forte motivação para os altos índices de frequência registrados, mas, uma vez na escola, esses meninos têm conseguido terminar o ensino fundamental e prosseguem no ensino médio. São cerca de 16 milhões de crianças, adolescentes e jovens, o que corresponde a perto de 40% do total dos alunos do ensino fundamental. No Nordeste, esse índice chega a alcançar quase metade das matrículas.

rImpressionados com os dados, especialistas têm afirmado que, se as escolas conseguirem reter os estudantes fazendo com que concluam o ensino fundamental, teremos outro país. A média de anos de estudo da população, que é hoje de pouco mais de sete anos, aumentará sensivelmente. Mas, sobretudo, teremos adultos que saíram da rua, aprenderam a conviver com as regras próprias do ambiente escolar e foram adquirindo hábitos de disciplina, de compartilhamento de aprendizagem com os colegas, acessando novos conhecimentos, ampliando os horizontes culturais. Serão, ao final, milhões de pessoas mais escolarizadas, que aspirarão para os filhos trajetória educacional maior, exigindo também, como direito, melhor qualidade de ensino e de oportunidades.

Situação bem diferente da atual. Segundo dados da Pnad/IBGE 2009, enquanto no estrato dos 20% mais ricos da população a escolaridade média dos que têm mais de 15 anos é de 10,7 anos, os 20% mais pobres nessa faixa etária têm apenas 5,3 anos de estudo. Nessa mesma faixa etária, entre os 20% mais ricos, 86% concluíram o ensino fundamental, enquanto no estrato dos 20% mais pobres apenas 40% alcançaram esse privilégio.

A boa novidade trazida pelo controle da frequência dos beneficiários do Bolsa Família é que isso começa a mudar graças ao desempenho dos alunos cuja renda familiar os coloca entre os 20% mais pobres da população. Bom exemplo é a evolução das matrículas de jovens de 15 a 17 anos no ensino médio. A análise do período compreendido entre 2004 e 2009 indica crescimento constante, que vai de 44,2% a 50,9%. Tomando como base, mais uma vez, os estratos dos 20% mais ricos e dos 20% mais pobres, o que se vê é pequeno crescimento entre os mais ricos, enquanto entre os mais pobres a taxa aumenta em mais de 50%.

Outro progresso notável refere-se às taxas de aprovação. Dados do censo da educação básica indicam que os beneficiários do Bolsa Família têm aprovação semelhante à média brasileira no ensino fundamental e bem superior no ensino médio. Melhor ainda: no Nordeste, ela é maior nos dois níveis de ensino. A situação só se inverte quando olhamos as taxas de abandono. Felizmente. Nesse caso, elas mostram que o percentual é menor entre os beneficiários, tanto no ensino fundamental quanto no médio. Em resumo, eles estão frequentando mais, abandonando menos e melhorando os índices de aprovação.

É razoável supor que, uma vez na escola, eles aproveitam a oportunidade para seguir uma trajetória escolar da qual estavam excluídos. O desafio maior fica por conta dos professores e gestores. É importante que eles conheçam e reflitam sobre tais dados. Acolher o beneficiário do Bolsa Família sem discriminação e com atenção redobrada, reconhecendo suas deficiências de formação formal e social, é fundamental para que se possa extrair deles todo o potencial de desenvolvimento.

O desafio para os gestores estaduais e municipais é articular políticas intersetoriais – educação, saúde, desenvolvimento social, entre outras – criando uma rede de proteção às famílias. São passos fundamentais para garantir o direito de aprender, primeiro passo para levar essas crianças e jovens à emancipação e ao exercício pleno da cidadania.

https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

QUASE 80% DAS FAMÍLIAS VIVEM SITUAÇÃO FINANCEIRA MELHOR


Situação financeira melhorou para quase 80% das famílias, indica Ipea

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Estudo divulgado hoje (6) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica que 77% das famílias brasileiras afirmaram, em dezembro, que estavam melhor financeiramente do que um ano antes, enquanto 19,8% sentiam-se em situação pior. O estudo foi realizado em 3.810 domicílios, em 214 municípios de todas as unidades federativas.

As regiões Centro-Oeste e Norte registraram a maior proporção de famílias que acreditam ter melhorado a sua condição financeira (82,1% e 80,3%, respectivamente), seguidas pelo Nordeste (79,4%). No Sul e Sudeste, a proporção de famílias otimistas é levemente inferior (70,6% e 76%, respectivamente).

A pesquisa revela ainda que 81% das famílias brasileiras acreditam que estarão em melhores condições financeiras daqui a um ano, enquanto 8,2% projetam estar em situação pior.

As expectativas otimistas do conjunto das famílias brasileiras pesquisadas são mais pronunciadas por aquelas com rendimento entre cinco e dez salários mínimos e com ensino médio (completo ou incompleto).

O técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Sandro Carvalho, lembrou que as decisões de investimentos no país se baseiam no nível de confiança do consumidor e que o monitoramento feito pelo órgão tem como objetivo produzir sinalizadores sobre a decisão de gastos das famílias.

“Houve uma melhora. Pela primeira vez, mais da metade das famílias declarou não ter nenhuma dívida e a proporção de endividados diminuiu", destacou ele.

Edição: Juliana Andrade // A matéria foi ampliada

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

ATÉ A FOLHA RECONHECE: LULA VAI DEIXAR SAUDADE...


"Vou ficar com saudade do presidente"

Garoto-símbolo da reeleição diz que a vida melhorou, apesar de dificuldades básicas. A matéria foi publicada na edição desta segunda-feira (27), na Folha de S.Paulo.

Por Matheus Magenta, Folha de S.Paulo
Segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

De castigo por causa de nota baixa na escola, o garoto Everton Conceição Santos, hoje com 11 anos, diz que não pensou duas vezes para fugir de casa pela janela e ver o presidente Lula inaugurar casas populares em Lauro de Freitas (região metropolitana de Salvador), em 2006.

Diante da multidão no local, driblou os adultos passando por entre pernas e "saias de mulher", até que um vizinho decidiu erguê-lo sobre o ombro.

"Foi quando dei de cara com o Lula e consegui pegar na barba dele." O momento foi registrado pelo fotógrafo oficial da Presidência, e o garoto se tornou símbolo da campanha de reeleição de Lula. Desde então, Everton é conhecido como Lulinha.

Nos quatro anos seguintes, ele diz que a vida da família "mudou pra melhor". Com o emprego que a mãe Odevânia conseguiu em 2007 (recebe um salário mínimo) e R$ 130 do Bolsa Família, ascenderam à classe D.

Entre 2002 e 2010, a massa de renda desses consumidores (com ganho familiar entre um e três salários mínimos) cresceu 161% - de R$ 146 bilhões para R$ 381 bilhões.

Com a nova renda, a família de Everton conseguiu comprar TV de 21 polegadas, videogame, DVD, geladeira e trocar o fogão.

CHÁ E PÃO PURO
"Antes, a gente só tomava chá e pão puro. Comida, só na casa da minha vó ou de vizinhos. Agora, tem pão, queijo, suco, tudo que dá vontade de comer", conta o garoto.

Everton e três irmãos dormem em duas camas de solteiro no único quarto da casa -a mãe dorme no sofá da sala, onde está pendurada a foto do garoto com o presidente, autografada por Lula.

O salário de ajudante de cozinha permite agora que ela junte dinheiro para construir mais um cômodo na casa popular de 30 m2 que ganhou do governo.

Em 2007, em reunião com ministros, Lula chamou de "vergonha" o projeto das casas entregues -um dos embriões do Minha Casa, Minha Vida-, por ser tão pequeno.

Apesar do crescimento da renda, a família ainda enfrenta dificuldades como a falta de professores e filas em hospitais e postos de saúde.

"Quando a gente encontra médico, demora horas pra ser atendido. Não melhorou nem piorou nos últimos anos", diz Odevânia. Sua família está entre os 160 milhões que dependem exclusivamente do sistema público de saúde, área apontada desde 2007 no Datafolha como a pior do governo Lula.

Everton ri ao falar sobre a posse de Lula em 2007, onde esteve como convidado oficial, mas fecha logo a expressão ao falar sobre o fim do mandato dele. Diz não conhecer "direito" a presidente eleita, Dilma Rousseff, em quem sua mãe votou.

"Sei só que ela é do partido do Lula. Mas ele vai voltar depois pra ser presidente. Vou ficar com saudades dele", diz, rindo novamente.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O GLOBO TENTA ESCONDER QUE LULA FOI O MELHOR PRESIDENTE QUE O BRASIL JÁ TEVE


Resposta ao Caderno Especial de O Globo sobre A Era Lula, de 19 de dezembro de 2010

Os principais jornais, revistas e sites eletrônicos de notícias realizam um balanço dos últimos oito anos.

Na maior parte as análises têm sido objetivas, como uma relação das principais conquistas e dificuldades, bem como da evolução natural na política econômica em face das mudanças nos contextos nacional e internacional nos últimos oito anos.
No entanto, alguns analistas apresentam uma análise parcial do governo Lula, na qual uma série de mitos é propagada sem uma análise cuidadosa dos fatos subjacentes.

A análise é bastante parcial: quando interessa, faz comparações com o passado e quando não, não o faz. Ex.: Miriam Leitão faz uma análise sintética da atuação do governo Lula. PIB de 2010 foi o maior em 25 anos, mas credita em parte à recessão de 2009. Ao analisar o déficit em transações correntes de US$ 50 bilhões em 2010, não credita igualmente à crise internacional. Ao falar do desmatamento, soma toda área desmatada no governo Lula, de 2003 a 2010, que equivale a 82 vezes a cidade de São Paulo. Não fala que o desmatamento tem se reduzido ano a ano, e alcançou, em 2010, o menor nível em 22 anos.

As chamadas das matérias sempre puxam para o lado negativo, embora vários analistas apontem avanços. No geral, os destaques creditam ao governo Lula a responsabilidade de não ter resolvido problemas seculares do país. Embora vários analistas entrevistados nas matérias apontem avanços nestes desafios. A chamada é sempre para o lado vazio do copo, e não do lado cheio.


Segue a lista das outras12 respostas por área de governo:

CARTÃO DE CRÉDITO PARA ALUGUEL, MAIS UMA INOVAÇÃO DO GOVERNO DO PT


Caixa lança cartão de crédito para pagamento de aluguel, sem necessidade de fiador

20/12/2010 15:55 - Portal Brasil

A Caixa Econômica Federal lançou nesta segunda-feira (20), em São Paulo, o Cartão Aluguel Caixa. O produto será usado por clientes do cartão de crédito para o pagamento de aluguel, sem a necessidade de fiador ou garantia adicional. A comercialização do produto em âmbito nacional está prevista para fevereiro de 2011, após fase de piloto em São Paulo.

Segundo a Caixa, o processo de locação, com o uso do Cartão Aluguel, será realizado em uma das imobiliárias credenciadas pelo banco, após a assinatura do contrato de aluguel pelo inquilino. A Caixa irá garantir à imobiliária o recebimento de até 12 parcelas de aluguéis não pagos.

O Cartão Aluguel Caixa será oferecido nas bandeiras MasterCard e Visa, na variante internacional, para pessoas físicas, locatárias de imóveis residenciais. O cliente terá o limite-aluguel, que será utilizado exclusivamente para pagamento da locação do imóvel, e o limite rotativo, destinado ao pagamento de compras em estabelecimentos comerciais, como um cartão de crédito convencional.

De acordo com a Caixa, o cartão será comercializado nas imobiliárias credenciadas e na rede de agências do banco em todo o País. Ainda nesta semana, a instituição inicia o cadastramento de imobiliárias.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O PIG ESTÁ DEFINHANDO: INTERNET AVANÇA NOS EUA E NO BRASIL


Internet avança nos EUA e no Brasil

O artigo do jornalista Ricardo Kotscho foi originalmente publicado no blog Balaio do Kotscho.
Por Ricardo Kotscho
Sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Em publicações diferentes, encontrei duas notícias alvissareiras sobre o avanço da internet no mundo e, principalmente, aqui no Brasil.

Sem muito alarde, ficamos sabendo que houve uma verdadeira revolução neste campo. Há oito anos, apenas 13% das casas dos brasileiros da nova classe C tinham microcomputadores. Hoje, este número saltou para 52%.

Como quem compra um micro tem como principal objetivo receber informações, participar das redes sociais e se comunicar com o mundo, os que têm o equipamento, mas ainda não estão ligados à internet em casa, logo vão ficar.

Este ano, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, mais da metade da população brasileira terá experimentado de alguma forma o acesso à rede mundial. Só no ano passado, entraram na internet mais 12 milhões de brasileiros, número que deverá ser maior em 2010, ultrapassando o total de 80 milhões de usuários numa população de 190 milhões.

O mundo está mudando muito rapidamente e, às vezes, a gente não se dá conta do que está acontecendo. Pequena nota que garimpei no blog do Noblat informa que “popularidade da internet se iguala à da televisão nos Estados Unidos”. Quem poderia imaginar uma notícia dessas há apenas dez anos?

Segundo um estudo da consultoria Forrest divulgado pelo “Wall Street Journal”, trata-se de um marco histórico: os norte-americanos passam hoje o mesmo tempo conectados à internet e assistindo à televisão. Dá a média de 13 horas por semana dedicadas a cada veículo (é capaz de no Brasil ser até mais, mas não tenho estes números).

O curioso é que a televisão não perdeu público; a internet é que cresceu: 121% nos últimos cinco anos. Quem perdeu audiência e circulação foram as rádios, os jornais e as revistas de papel, aos quais os norte-americanos agora dedicam menos do seu tempo.

Só falta agora agências e anunciantes adaptarem seus planos de investimentos em publicidade aos novos ventos da mídia.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

GOVERNO LULA, O MELHOR PRESIDENTE DO BRASIL


O Presidente Lula afirmou ontem, durante cerimônia no Palácio do Planalto, que os seis volumes lançados com as realizações de seu governo servirão para que a presidente eleita, Dilma Rousseff, "tenha noção de tudo o que ajudou a construir e a certeza do quanto ainda precisa fazer pelo país". A solenidade contou com todos os ministros e praticamente todos os ex-ministros que fizeram parte dos oito anos da gestão de Lula.

Lula agradeceu a presença de todos, dizendo que eles participaram dos "bons momentos e dos momentos difíceis de um governo que encerra a gestão com a aprovação de mais de 80% da população". Lembrou que, somados àqueles que consideram o governo regular, a avaliação positiva de seu mandato sobe para mais de 90%. "Nestes oito anos de governo, nós resgatamos a auto-estima do povo brasileiro".

Lula afirmou que, em sua visita a Salgueiro (PE), na terça-feira, um peão de obra procurou-o para recordá-lo do discurso de posse quando prometeu que, em seu governo, todo brasileiro comeria pelo menos três vezes por dia. "Presidente, estou que nem pinto de granja, comendo toda hora", disse o peão, segundo o presidente Lula.

Os seis volumes apresentados ontem foram registrados em cartório. Lula disse que esse gesto é um sinal de respeito à população "para mostrar que nós fizemos muito mais do que os outros fizeram". E, para não perder o costume, reclamou dos jornalistas, dizendo que o material serve para a imprensa ver "a quantidade de coisas boas que o governo fez que não foram noticiadas". O presidente disse que todo governante espera que se escrevam manchetes favoráveis, mas elas nunca são escritas. "Mas isso não é defeito apenas do Brasil não. É da França, dos Estados Unidos, da Inglaterra, da China....não, não, na China é diferente", completou.

O Presidente enumerou todos os êxitos de seu governo, como a redução do nível de informalidade, o controle da inflação, a construção das universidades e escolas técnicas e o aumento de ofertas de vagas nas universidades, especialmente no Nordeste. "Alguns acham que o Nordeste só tem condições de formar pedreiros. Nós queremos que o Nordeste passe a formar engenheiros", disse ele, acrescentando que o caminho seguido pelo país é irreversível. "Se depender de Dona Dilma e Dom Guido, o Brasil será a 5ª economia do mundo em 2016".

Lula falou também sobre o governo Dilma na formação do futuro ministério. "Disseram que ela escolheu o Guido Mantega para o Ministério da Fazenda porque eu pedi. Os ministros do meu governo se reuniam muito mais com ela do que comigo. Quando eles chegavam ao meu gabinete, já tinham conversado com Dilma umas quatro ou cinco vezes", afirmou o presidente.

O Presidente se emocionou em pelo menos dois momentos na cerimônia. O primeiro foi quando o governador da Bahia, Jaques Wagner - escolhido para falar em nome dos ministros - lembrou a primeira viagem que o presidente fez com os ministros para o Piauí, na primeira semana do governo, em 2003. "Quando estávamos voando de volta, o senhor nos disse: quando estiverem no ar condicionado de seus gabinetes, lembrem-se que foi esse povo que nos elegeu e nos trouxe até aqui". O segundo momento foi quando Maria do Socorro Nascimento, representantes dos trabalhadores, disse que passou a ter um negócio regularizado após os incentivos dados pelo governo Lula para as micro e pequena empresas.

Já o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, emocionou Dilma, ao dizer que era um orgulho para a geração dele a chegada de uma mulher à Presidência. "Assim como o presidente Lula, que sabe dizer não quando precisa, você, Dilma, também soube dizer não e não vergastou sua coluna, nos momentos em que era mais fácil dizer sim ou dobrar a coluna para o regime", disse Franklin.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

LULA SABE CUIDAR DE GENTE, DA NOSSA GENTE!


Estado deve privilegiar ações voltadas para os mais pobres, afirma Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (10) que o Estado deve privilegiar as ações voltadas às classes mais pobres do país. Para Lula, os ricos não precisam do Estado. As declarações foram dadas durante cerimônia de assinatura para obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste.

“Dê a um pobre R$ 10 que ele vira consumidor, dê a um outro cidadão [rico] R$ 1 milhão que ele vira especulador. Essa é a diferença básica do crescimento econômico desse país”, discursou Lula em Ilhéus na Bahia.

As pessoas pensam que o Lula só cuida de pobres, o Bolsa Família é para pobre, o Luz para Todos é para Pobre. Primeiro que o Estado é para cuidar dos pobres, os ricos não precisam do Estado. Quem precisa do Estado é a parte mais pobre do país”.

Segundo Lula, os dados divulgados ontem (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o país poderá crescer entre 8,4% e 8,5% neste ano, mas isso só valerá a pena se houver distribuição de renda. “Não basta crescer. Junto do crescimento a gente tem que ter uma política de distribuição de renda, melhorar a vida daqueles que mais precisam e a gente sabe que essa cominação é possível”.

De acordo com o Ministério dos Transportes, o trecho entre Ilhéus e Caetité terá 537 quilômetros de extensão com investimento de R$ 2,4 bilhões. O primeiro trecho tem entrega prevista para dezembro de 2012. Outro trecho da ferrovia, Caetité-Barreiras-São Desidério (BA), tem previsão de entrega dos seus 485 quilômetros para dezembro de 2013.

O empreendimento integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e ligará as cidades baianas de Ilhéus, Caetité e Barreiras a Figueirópolis, no Tocantins.


Agência Brasil

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

GOVERNO COMEMORA SUCESSO DO PAC E PRESIDENTE CRITICA TRATAMENTO DADO PELA MÍDIA

(Olha o PAC aí, gente...só não vê quem não quer...)

Os quatro anos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – de 2007 a 2010 -foi um sucesso na avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou ter havido “uma sincronia quase perfeita entre os desejos do governo e a realização das obras”.

Na solenidade de balanço do Programa, nesta quinta-feira (9), no Palácio do Planalto, a coordenadora do PAC e futura ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que o governo entregará 82% de todos os projetos.

O Presidente Lula reclamou do tratamento dado pela imprensa às obras. "Muitas vezes, as manchetes colocavam em dúvida o sucesso do PAC", acrescentando que o governo "se desnudou" diante da imprensa e nunca tentou prejudicar o trabalho de cobertura jornalística do PAC. "Nunca houve censura, pergunta proibida e pergunta que não houvesse resposta."

"Houve até uma caravana que andava o País para encontrar buracos", disse o Presidente em referência a cobertura que a TV Globo fez das eleições presidenciais deste ano com o “Jornal Nacional no Ar”.

Em seu discurso, o presidente disse que a presidente eleita Dilma Rousseff "vai pegar o País a 120 quilômetros por hora", mas que não pode descuidar da estabilidade econômica, da responsabilidade fiscal e do controle da inflação. E disse que ela pode até frear, se quiser, mas "se o trem descarrilar, é difícil colocá-lo novamente no trilho".

Com seu habitual bom humor, o presidente Lula utilizou a frase que usou durante todo os seus oito anos de governo, arrancando risos da platéia: “Nunca antes na história desse País se viu uma quantidade tão grande de investimentos públicos em infraestrutura como agora”, acrescentando que além dos investimentos, o governo paga em dia as obras. "Há um excesso de pagamento", afirmou.

O presidente usou um exemplo doméstico para destacar a fase excepcional que o País está atravessando. Ele contou que a primeira-dama Marisa Letícia está tendo dificuldades para encontrar pedreiros para fazer reforma no apartamento deles em São Bernardo do campo (SP), para onde irão depois de entregar o cargo no dia 1o de janeiro.

“Essa crise é maravilhosa", de excesso de pagamento em dia e excesso de mão-de-obra (ocupada)”, disse o Presidente.

Mais com menos

A coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e futura ministra do Planejamento, Miriam Belchior, foi quem apresentou os dados que confirmam as palavras do Presidente Lula. Para ela, o Programa representou a retomada dos investimentos em infraestrutura no Brasil após um longo período em que o país deixou de fazer esses investimentos.

“Com o PAC retomamos empreendimentos que estavam paralisados ou em ritmo muito lento, como as Eclusas de Tucuruí e o Canal do Sertão Alagoano, e demos início a empreendimentos estruturantes para o país, como as Usinas Hidrelétricas no Rio Madeira, a Integração do São Francisco e a Refinaria Abreu e Lima”, diz Miriam.

“O PAC deixa o legado de crescimento contínuo do Brasil, de retomada do planejamento em infraestrutura e de cooperação entre o governo federal, os estados, municípios e iniciativa privada”, afirmou.

Após a solenidade de balanço, a futura ministra concedeu entrevista coletiva, em que reafirmou que 2011 será um ano de consolidação fiscal. "Vamos fazer esforço para fazer mais com menos", disse, destacando que "vamos preservar os investimentos, que são fundamentais para o País".

Destaque maior

Míriam Belchior classificou de maior destaque no programa os investimentos feitos em ferrovias, que permitiram a conclusão de 909 quilômetros de obras, com investimentos de R$3,4 bilhões. As obras em andamento, segundo ela, somam hoje 3.800 quilômetros. O programa conta ainda com cerca de sete mil quilômetros de projetos e estudos em elaboração.

Ela anunciou também que o governo já inventariou cerca de 25 mil megawatts de energia para serem leiloados, quantidade suficiente para garantir energia ao País até 2014 e parcela de 2015. Ela lembrou que quando o presidente Lula assumiu o governo não havia nenhum estudo para leilão de energia . O PAC realizou 15 leilões, garantindo 42,711 mil megawatts de energia, com investimentos de R$105 bilhões.

Outros destaques são o programa Luz para Todos, que vai garantir, até este mês de dezembro, 2,65 milhões de ligações, oferecendo energia para 13 milhões de famílias. E na área de rodovias, com a conclusão de 6.337 quilômetros de obras, com investimentos de R$29,4 bilhões.

Até 31 de dezembro de 2010, os investimentos executados pelo PAC chegarão a R$619 bilhões. Esse valor representa 94,1% dos R$657,4 bilhões previstos para serem investidos pelo Programa no período 2007-2010. Até o fina de outubro, o montante investido atingiu R$559,6 bilhões, equivalentes a 85,1% do total previsto.

www.vermelho.org.br

PAC deve fechar o ano com 94% dos recursos executados


Daniel Lima, Pedro Peduzzi e Yara Aquino
Repórteres da Agência Brasil

Brasília - O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) executou, até 31 de outubro, R$ 559,6 bilhões – 85,1% do total previsto para ser investido nos últimos quatro anos (R$ 657,4 bilhões). A expectativa do governo é executar até o fim do ano R$ 619 bilhões, o que representa 94,1% do recursos previstos. Os dados foram divulgados hoje (9) pela Casa Civil da Presidência da República.

A Casa Civil estima ainda que os empreendimentos concluídos até o final do ano alcançarão R$ 444 bilhões, valor que representa 82% dos investimentos previstos para o período 2007 a 2010. Até outubro, esse valor equivalia a 73,3% ou R$ 396,9 bilhões do previsto para ser executado no período.

Os dados mostram ainda que os investimentos nos setores de logística, energia, social e urbano totalizarão R$ 225,2 bilhões até dezembro de 2010. Nas áreas de habitação e saneamento, as ações concluídas somarão R$ 218,8 bilhões até dezembro.

MANTEGA GARANTE INVESTIMENTOS EM OBRAS DO PAC PARA 2011

Daniel Lima, Yara Aquino e Pedro Peduzzi

Repórteres da Agência Brasil

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a garantir que os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em andamento continuarão no ano que vem. Segundo ele, apenas projetos do PAC 2, que ampliou os investimentos nas áreas social e de infraestrutura, deverão começar um pouco mais adiante. Mantega participou hoje (9), no Palácio do Planalto, do 11º Balanço do PAC.

Guido Mantega, que continuará como ministro da Fazenda no governo da presidenta eleita Dilma Rousseff, já anunciou austeridade nos gastos de custeio da máquina pública a partir de 2011. Isso, segundo ele, será fundamental para que o governo eleve o volume de investimentos na economia nos próximos anos e reduza os juros. A redução, acrescentou, se dará em gastos já existentes, além de o governo evitar novas despesas.

Ele lembrou que o PAC está em andamento e já tem um volume grande de projetos que continuarão em 2011. Esses projetos, informou, continuarão dentro do ritmo que está estabelecido e já representam um volume de investimento superior ao deste ano.

“O volume de investimentos continuará crescendo no próximo ano. Apenas projetos do PAC 2 deverão começar um pouco mais adiante. Ou seja, vamos alterar o ritmo de ingresso de novos investimentos de acordo com a nossa disponibilidade”, disse Mantega.


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

GOVERNO LULA QUER EDUCAÇÃO COM INVESTIMENTOS DE 7% DO PIB

Próximo PNE terá meta de investimento de 7% do PIB

Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O próximo Plano Nacional de Educação (PNE) vai fixar uma meta de investimento de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) na área. Essa foi a proposta apresentada pelo Ministério da Educação (MEC) à Casa Civil.

De acordo com o ministro Fernando Haddad, o plano será lançado nos próximos dias pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2011, começa a tramitação do projeto no Congresso Nacional.

“Evidente que temos um governo que termina e outro que começa, mas estamos trabalhando no sentido de fechar um consenso”, disse o ministro. Dados referentes a 2009 mostram que hoje o país investe 5% do PIB em educação. Nos últimos cinco anos, o crescimento foi de 0,2 ponto percentual anualmente.

O próximo PNE vai definir as metas que o Brasil deve atingir em educação nos próximos dez anos. Segundo Haddad, o patamar de investimento de 7% do PIB deve ser atingido na próxima década, “mas quanto antes melhor”.

As bases do PNE foram traçadas durante a Conferência Nacional de Educação (Conae), que reuniu no mês de abril em Brasília cerca de 3 mil representantes de movimentos sociais, governos, pesquisadores, estudantes, professores e pais para discutir as prioridades do setor. O documento final da Conae recomendou que o investimento em educação seja elevado para 7% até 2011 e atinja 10% em 2014.

O PNE 2001-2010, que ainda está em vigor, também estabelecia uma meta de investimento de 7% do PIB em educação, mas o dispositivo foi vetado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Para especialistas e estudiosos do tema, esse foi um dos fatores responsáveis pelo fracasso do ano atual, que não cumpriu boa parte das 295 metas estipuladas, já que não havia previsão orçamentária para garantir os investimentos apontados pelo projeto.

Outra meta que será incluída no PNE refere-se aos resultados do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). O MEC estabeleceu que até 2021 os estudantes brasileiros deverão atingir a média de 473 pontos no Pisa, patamar semelhante ao alcançado pelos países-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que aplica o exame. Os resultados referentes a 2009, divulgados ontem (7) pelo órgão, mostram que a média do país está em 401 pontos.

Edição: Graça Adjuto

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

BRASIL: 3ª MAIOR EVOLUÇÃO EM EDUCAÇÃO PELA OCDE


Brasil tem 3ª maior evolução no Pisa, mas matemática ainda é desafio




País superou barreira em leitura e ciências; exame internacional avalia estudantes a cada 3 anos

07 de dezembro de 2010 | 8h 00

Lisandra Paraguassú, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - O Brasil pode comemorar, mesmo que sem muita empolgação, os resultados do o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), realizado a cada três anos pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O País teve a terceira maior evolução nas médias de 65 nações e conseguiu superar a barreira dos 400 pontos em leitura e ciências, mas ficou abaixo desse patamar em matemática. O resultado, no entanto, ainda está longe de ser positivo. Nas três áreas, pelo menos a metade dos jovens brasileiros não consegue passar do nível mais básico de compreensão.

O Pisa avalia estudantes de 15 anos completos em todos os países membros da OCDE, mais os convidados - como Brasil, México, Argentina e Chile, entre outros. Em 2009, ano da prova mais recente, foram selecionados 400 mil jovens em todo o mundo, incluindo 20 mil brasileiros de todos os Estados. A escolha pela faixa etária permite uma comparação entre os diferentes países, mesmo que os sistemas de ensino sejam diferentes.

Dez Estados tiveram desempenho acima da média nacional

Todos estão nas regiões Sul e Sudeste, com exceção do 1º lugar: o DF

Lisandra Paraguassú, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Dez Estados brasileiros alcançaram resultados no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês) melhores que a média nacional. Todos eles estão nas regiões Sul e Sudeste, com exceção do primeiro lugar: o Distrito Federal, que já foi campeão do Pisa 2006 e agora obteve 439 pontos na média das três áreas avaliadas.

No último lugar do ranking, aparece Alagoas, com 354 pontos, seis a menos que sua última média. O Estado perdeu pontos em ciências e leitura e melhorou um pouco em matemática.

Outras seis Unidades da Federação - Amapá, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia e Roraima - pioraram em ciências. Distrito Federal, Sergipe e Santa Catarina caíram em matemática, e apenas Alagoas baixou a média em leitura.

A maioria dos Estados, no entanto, teve resultado significativamente melhor que os de 2006. O Maranhão, último colocado naquele ano, conseguiu aumentar em 43 pontos sua média em leitura - ainda assim, mantém-se como penúltimo no ranking brasileiro.

São Paulo, que em 2006 ficou em 11º lugar, atrás de Estados mais pobres, como Paraíba e Sergipe, melhorou sua posição: agora aparece em 7º. Nas médias gerais, ainda está abaixo de todos os Estados do Sul, de Minas Gerais e do Espírito Santo.

Prova dura 2h e é formada por questões abertas e de múltipla escolha

Jovens também respondem a perguntas sobre família e aspectos do aprendizado

07 de dezembro de 2010 | 8h 01
Estadão.edu

SÃO PAULO - O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês) testa conhecimentos e habilidades em leitura, matemática e ciências de alunos de 15 anos dos 34 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e, em 2009, de outros 31 países convidados, entre eles o Brasil.

Aline Massuca/AE
Aline Massuca/AE
Em 2009, foram selecionados, aleatoriamente, 400 mil jovens dos 75 países participantes

A prova tem duração de duas horas e é formada por questões de múltipla escolha e perguntas abertas. Além disso, os estudantes respondem a questionários sobre a família e aspectos ligados ao aprendizado, como motivação, interesses e métodos de estudo. Diretores também fornecem informações sobre suas escolas.

Em 2009, ano da última prova, foram selecionados, aleatoriamente, 400 mil jovens dos 75 países, sendo 20 mil do Brasil, em todos os Estados. A escolha pela faixa etária permite uma comparação entre os diferentes países, mesmo que os sistemas de ensino sejam diferentes.

O Pisa é realizado a cada três anos. A primeira avaliação, em 2000, envolveu 43 nações. Em 2003, foram 41 participantes e, em 2006, 57. A cada ciclo, o exame foca um domínio diferente - em 2009, foi a leitura.

O principal objetivo do Pisa é monitorar os resultados dos sistemas de ensino para oferecer informações empíricas que possam dar base a pesquisas e políticas públicas.

O exame quer saber se o aluno domina os processos de aprendizagem, entende os conceitos e aplica conhecimentos e habilidades adquiridos na escola em situações da vida real. Para isso, os avaliadores atribuem notas detalhadas às respostas. Em cada área, o índice varia de 0 a 800 - a margem de erro é de 5 pontos para mais ou menos.

Além do desempenho dos estudantes, os resultados são analisados de acordo com fatores como gênero, situação socioeconômica e diferenças entre escolas - se é pública ou privada.

Os países-membros da OCDE que participaram da prova em 2009 são: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Coreia do Sul, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Suécia, Suíça e Turquia.

Os convidados para essa última edição foram: Albânia, Argentina, Azerbaijão, Brasil, Bulgária, Catar, Casaquistão, China, Cingapura, Colômbia, Croácia, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Jordânia, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Panamá, Peru, Quirguistão, República da Moldávia, República da Sérvia, República de Montenegro, República Dominicana, Romênia, Rússia, Tailândia, Taiwan, Trinidad e Tobago, Tunísia e Uruguai.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

LUZ PARA TODOS: 2,5 MILHÕES DE MORADIAS BENEFICIADAS


Luz para Todos atinge 2,5 milhões de moradias


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o 3º Seminário Nacional do Programa de Aquisição de Alimentos para fazer um balanço do programa Luz para Todos. “Estamos fechando o governo tendo completado, até setembro, 2,5 milhões de ligações. São 13 milhões de almas brasileiras que saíram do século 18 e vieram para o século 21, além de serem gerados, 385 mil empregos”, afirmou nesta quinta-feira.


Lula fez questão de citar o material empregado no Luz para Todos e dar a devida dimensão ao programa. “Foram utilizados, até agora, R$ 14 bilhões, 6,4 milhões de postes, 947 mil transformadores e 1,2 milhão de quilômetros de fio que dariam para dar 31 voltas na Terra, enrolando ela todinha”, enumerou.

Mercado assegurado - Ao falar sobre o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), o presidente disse que ele foi “um dos principais responsáveis pelo sucesso do Brasil no combate à fome e à miséria”. Lembrou que o PAA garantiu, a cada ano, que uma média de 160 mil agricultores familiares, em 2,3 mil municípios, contassem com um mercado garantido para sua produção, que foi vendida ao governo por um preço mais justo do que aquele que o mercado oferecia. “Mais de 3,1 milhões de toneladas de alimentos foram compradas pelo governo para que chegassem à mesa de 15 milhões de brasileiros que, até então, viviam sob o risco da insegurança alimentar. E isso se deu por meio de uma grande rede de cidadania, que envolveu 25 mil instituições”, explicou.

Reflexões e balanços - Como tem ocorrido nos mais recentes pronunciamentos, é possível notar que Lula têm dedicado parte do discurso à reflexões e balanços. “O que nós estamos fazendo hoje é uma coisa que a gente vinha dizendo que era para fazer desde os anos 1980. Há quanto tempo nós brigamos para chegar no governo? Quantas eleições perdemos? Quantas greves derrotadas? Quanta passeata que não deu em nada? Ou seja, o que nós estamos fazendo é um acúmulo desse aprendizado que não estava em nenhum livro, estava na nossa caminhada”, discursou. Em seguida, voltando sua atenção para o futuro, finalizou: “quero que vocês continuem com a mesma motivação para a gente ajudar a companheira Dilma. Vamos continuar a luta,porque ela está apenas começando”.

Fonte: Brasília Confidencial