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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Carta do ex-presidente Lula para o 32º aniversário do PT



Mesmo ausente na festa de coemoração em Brasília, Lula fez questão de enviar carta saudando petistas.
Por Instituto Lula
Sábado, 11 de fevereiro de 2012


CARTA DO EX-PRESIDENTE LULA PARA O 32º ANIVERSÁRIO DO PT


Brasília, 10 de fevereiro de 2012

Cara Presidenta da República Dilma Rousseff,
Caro Presidente do PT Rui Falcão,

Dirigentes e Militantes do PT,

Companheiras e Companheiros,

Eu queria muito estar hoje em Brasília com vocês. Além de celebrar coletivamente o aniversário do nosso partido, teria a oportunidade de rever e abraçar tanta gente amiga cujo carinho e companheirismo têm um papel fundamental na minha vida.

No entanto, o meu tratamento de saúde entrou em sua etapa final e devo manter a rigorosa disciplina seguida até agora, para que a cura seja completa e eu volte o mais rápido possível à militância social e política que tanto nos apaixona e mobiliza.

Se não terei, hoje, a alegria de revê-los, é porque quero estar com vocês muitas e muitas vezes nos próximos meses e nos anos vindouros, participando intensamente das lutas promovidas pelo PT em defesa da dignidade do povo brasileiro e da democratização cada vez mais substantiva da nossa sociedade.

O PT tem motivos de sobra para orgulhar-se de sua trajetória e de suas conquistas.

Conseguimos, nesses 32 anos de vida, enfrentando todo tipo de preconceito e dificuldade, construir o maior partido de esquerda da história do Brasil e uma das organizações progressistas mais respeitadas do mundo.

Cumprimos, com notável êxito, os principais compromissos contidos em nosso “Manifesto de Fundação” lançado em 10 de fevereiro de 1980 naquele memorável encontro do Colégio Sion.

Nunca será demais lembrar que, junto com outras forças de oposição, o PT contribuiu de modo decisivo para o fim do autoritarismo e a redemocratização do país. Ajudamos a criar e consolidar a maioria das organizações populares, independentes e combativas, que fazem a riqueza da sociedade civil brasileira. O chamado “modo petista de governar”, primeiro nos municípios e estados e depois no próprio governo federal, renovou profundamente a cultura administrativa do país, tornando-o muito mais republicano e participativo. Construímos, em parceria com outros partidos de esquerda, imprescindíveis ao sucesso da causa comum, generosas frentes populares, que se opuseram ao desmonte neoliberal e ofereceram ao país um modelo alternativo de desenvolvimento, capaz de gerar empregos, distribuir renda e promover inclusão social. E fomos além. Inspirados no saudoso Paulo Freire, que recomendava “unir os diferentes para melhor enfrentar os antagônicos”, constituímos uma ampla aliança de centro-esquerda para conquistar democraticamente a Presidência da República.

Nesses nove anos de governo nacional, o PT e seus aliados realizaram, pacificamente, uma verdadeira revolução econômica e social, levando o país a dar um extraordinário salto produtivo e tecnológico e, sobretudo, incorporando aos direitos básicos de cidadania dezenas de milhões de brasileiros e brasileiras que viviam à margem da sociedade. Tudo isso resultou em uma nação muito mais próspera e justa, que conquistou importante lugar no mundo. A atuação internacional do Brasil expressa os mesmos valores éticos e políticos, afirmando a soberania do país, impulsionando a integração regional e pugnando pela reforma da ordem global, na perspectiva de um mundo multipolar, em que todos os povos tenham verdadeiras oportunidades de desenvolvimento.

Nosso projeto transformador, hoje sob a liderança da querida companheira Dilma Rousseff -- essa mulher corajosa, lúcida e competente, que o Brasil e o mundo estão aprendendo a admirar -- segue de vento em pôpa.

A Presidenta Dilma, além de consolidar as conquistas do período precedente, cujo mérito é também dela, como excelente ministra que foi, está dotando o país de novos objetivos estratégicos, que devemos apoiar com entusiasmo. São metas econômicas, políticas, sociais e culturais que pavimentam o caminho do futuro. Peço licença a vocês para destacar duas delas, que tocam fundo o meu coração: erradicar a extrema pobreza até 2014, dando oportunidade de sobrevivência digna a 16 milhões de pessoas, por meio do Programa Brasil Sem Miséria; e expandir em escala massiva o ensino profissional e tecnológico, interiorizando a oferta, por meio do Pronatec, que pretende beneficiar 8 milhões de jovens até 2016.

Ainda existem, evidentemente, desafios importantes a superar. Mas os avanços obtidos sob a liderança do PT são inequívocos e prefiguram conquistas ainda maiores e mais valiosas.

Para estar à altura de suas responsabilidades, como esteve até agora, o nosso partido precisa manter-se sempre democrático e inovador, sem perder nunca a capacidade de aprender com as lutas do povo e de se aperfeiçoar a cada dia.

Quero concluir essa saudação dizendo da minha alegria em saber que nesse ato estão sendo homenageadas duas pessoas admiráveis, que dedicaram toda a sua vida aos ideais de liberdade e justiça: Apolônio e Reneè de Carvalho. Sei que outros falarão sobre o inesquecível e insubstituível Apolônio. Direi uma palavra sobre a caríssima Reneè. Nada melhor do que o espírito fraterno, a bondade e o sorriso luminoso dessa linda companheira para simbolizarem o humanismo que deu origem ao PT e que sustenta a nossa caminhada.

Um grande abraço,

do Lula
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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Gaviões prepara o enredo em homenagem a Lula. Escolha do samba é dia 7

Com o tema "Verás que o filho fiel não foge à luta. Lula, o retrato de uma nação!", escola fala sobre a criação do PT e da CUT, nas alas "Profissão-Cidadão" e "São Jorge". Fantasias já estão à venda.

Por Cecilia Figueiredo - Linha Direta


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Ele já foi tema de livro, personagem de HQ, sua vida ganhou destaque nas telas de cinema. Sua popularidade é resultado do ciclo de oito anos como presidente da República, que transformou a vida de milhões de brasileiros/as. Após deixar o Planalto em 2010, ensaia novos voos e coleciona títulos e homenagens dentro e fora do Brasil.

A história que retrata a resistência do torcedor corintiano, inspira o enredo da Escola de Samba Gaviões da Fiel, no Carnaval Paulista em 2012. O samba ficará conhecido no próximo dia 7 de outubro, fase final do concurso iniciado há mais de um mês.

Luís Inácio Lula da Silva declinou de convites de outras agremiações. Fiel torcedor corintiano aceitou protagonizar o enredo "Verás que o filho fiel não foge à luta. Lula, o retrato de uma nação!", da Gaviões.

Na entrevista que concederam para a TV LD, o presidente da Gaviões da Fiel, Antonio Alan (Donizete), carnavalescos e trabalhadores justificam os motivos da escolha.

No cenário alvinegro, que conta a história do retirante, que chegou em São Paulo com a mãe e os sete irmãos, no ano de 1952, e passou de operário a presidente do Brasil, se misturam cores, ritmos e poesia. Numa das alegoria, o Timão do clube surge ao centro do sol sertanejo dando brilho ao personagem com chapéu de Lampião.

Nas 26 alas da Gaviões da Fiel, mais de 2 mil pessoas se preparam para contar na Passarela do Samba a história do representante do povo brasileiro e a resistência do corintiano.

As alas Cidadão-Profissão, que remete à criação do Partido dos Trabalhadores, e São Jorge, do sindicalismo em alusão à fundação da CUT, serão os destaques, garante o presidente da torcida.

Os carnavalescos Delmo Moraes, Igor Carneiro e Fábio Lima falam da responsabilidade de construir essa homenagem. Mais de 200 pessoas integram o time de trabalhadores e trabalhadoras responsáveis por preparar a pesquisa do enredo, harmonia, alegorias, adereços e fantasias. Um trabalho que foi iniciado em maio passado.

Dos 20 sambas apresentados, que passaram por quatro fases eliminatórias, dia 7 de outubro será escolhido aquele que se sagrará como hino do enredo e colocará um ritmo mais frenético aos ensaios da bateria, na quadra da Gaviões. Segundo Igor Carneiro, a ideia é "carnavalizar" a história do torcedor na poesia de cordel.

No barracão da Gaviões, somente os experientes. Ferreiros de Parintins (AM), responsáveis pelo Festival que tem como personagens centrais os bois-bumbás, Caprichoso e Garantido, fundem e montam as estruturas articuladas que darão glamour aos cinco carros alegóricos. Mulheres e jovens produzem adereços e detalhes de castelos de isopor que comporão a festa.

Para estes operários e operárias, orgulho e identidade são componentes que diferenciam o trabalho que terminará somente com a abertura dos envelopes de notas do juri.

As fantasias já podem ser adquiridas na própria quadra da escola de samba. Quem tiver interesse de integrar a ala "Profissão Cidadão", que conta a história do PT, deve entrar em contato com o departamento VIP, pelos telefones: 3334-1414 / 3334-1004 (com Lili) ou pelo email: vip@gavioes.com.br. No caso da ala "São Jorge", de fundação da CUT, o contato pode ser pelos telefones: (11) 7572-2020 / 8779-8600 (com Fernando) e e-mail: alasaojorge@gmail.com.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

26 MILHÕES DE BRASILEIROS SAEM DA POBREZA EM 5 ANOS

Ipea: 26 milhões de brasileiros saíram da pobreza entre 2004 e 2009

Pedro Peduzzi

Repórter da Agência Brasil

Brasília - A desigualdade de distribuição de renda no Brasil diminuiu 5,6% e a renda média real subiu 28% entre 2004 e 2009. Os dados constam do comunicado Mudanças Recentes na Pobreza Brasileira, divulgado hoje (15) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Segundo o documento, o percentual de pessoas com renda mensal igual ou maior do que um salário mínimo per capita – consideradas não pobres – subiu de 29% para 42%. Isso significa que o número de pessoas dessa faixa aumentou de 51,3 milhões para 77,9 milhões no período. Na época do levantamento dos dados, o salário mínimo estava em R$ 465.

Já a camada considerada pobre, classificação que se refere a famílias com renda per capita, à época, entre R$ 67 e R$ 134, diminuiu de 28 milhões para 18 milhões de pessoas ao longo do período. Os extremamente pobres, com renda per capita inferior a R$ 67, caíram de 15 milhões para 9 milhões.

“O crescimento da renda e a diminuição das desigualdades foram bastante significativos", avalia o pesquisador da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea Rafael Guerreiro Osório. "O grande estrato que cresce na população é o de não pobres. É uma diferença de 26 milhões de pessoas”, completou.

Uma das conclusões destacadas pelo pesquisador é que, apesar de bastante abrangente, o Programa Bolsa Família não garante a ascensão social de seus beneficiados. “Embora seja uma cobertura muito abrangente para as famílias extremamente pobres ou pobres, os valores transferidos pelo programa são muito baixos. Com isso, nenhuma família sai desses estratos por causa dessas transferências. Para que isso aconteça, é fundamental que elas tenham uma outra fonte de renda, ainda que de algum trabalho precário”, destacou Osório.

Ele acrescentou que um estudo do Ipea mostra que, dobrando o orçamento do Bolsa Família destinado às pessoas já atendidas, “seria possível levar a pobreza extrema do país para níveis bem baixos”, podendo inclusive chegar à meta de erradicar a miséria no Brasil. “Em valores, isso corresponde a aumentar de R$ 12 bilhões para R$ 26 bilhões o orçamento destinado ao programa.”

“Cada vez menos a pobreza é determinada pela baixa remuneração ao trabalho, e cada vez mais é determinada pela desconexão do trabalho”, acrescentou o pesquisador. Segundo ele, 29% das famílias extremamente pobres não têm nenhuma conexão com o mercado de trabalho.

Entre os pobres, esse percentual é 10%, o mesmo índice identificado na população considerada vulnerável. Na camada de não pobres, o índice cai para 6%. “A explicação para o fato de haver um índice de 6% para famílias não pobres sem conexão com o mercado de trabalho é a Previdência Social”, justificou Osório, ao citar benefícios como a aposentadoria.

Edição: Juliana Andrade


terça-feira, 16 de agosto de 2011

CRIAÇÃO OFICIAL DO INSTITUTO LULA EM SÃO PAULO




Instituto Lula é criado formalmente

O principal eixo de atuação do instituto será a cooperação do Brasil com a África e a América Latina. (Foto Ricardo Stuckert)

O Instituto Lula, entidade que sucede o Instituto Cidadania, foi criado formalmente nesta segunda-feira (15) em São Paulo.


Reunidas em assembleia em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve presente, acompanhado da ex-primeira dama Marisa Letícia, 38 pessoas referendaram o estatuto social da organização.
O principal eixo de atuação do instituto será a cooperação do Brasil com a África e a América Latina, área em que Lula já vem atuando após a sua saída do governo.

“O ex-presidente Lula é uma pessoa que tem atitude, e essa atitude tem feito diferença no Brasil e talvez possa fazer diferença em outros lugares do mundo”, afirmou Paulo Okamotto, eleito diretor-presidente do novo instituto.

Lula será o presidente de honra da nova entidade. Na diretoria estarão Clara Ant, arquiteta e ex-deputada federal; Luiz Dulci, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República; José de Filippi Júnior, deputado federal; e Paulo Vannuchi, ex-ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos.

A entidade, suprapartidária, não terá fins lucrativos e será independente de estados, partidos políticos ou organizações religiosas. No seu estatuto social estão previstas atividades como a realização de congressos, debates, cursos, pesquisas e convênios, além da publicação de estudos e da manutenção e disponibilização do acervo de Lula.

Compartilhar experiências

De acordo com Lula, não é possível parar de trabalhar após ter atuado oito anos como presidente e de ter conseguido os resultados que obteve. “Fico pensando se é justo parar por aqui ou se devemos levar o acúmulo de experiência que adquirimos para ajudar outros lugares”, afirmou.

O exercício pleno da democracia e a inclusão social aliada ao desenvolvimento econômico estão entre as principais realizações do Governo Lula que o instituto pretende estimular em outros países.
“Em todos os debates que participo as pessoas querem saber o que nós fizemos para ter 40 milhões de pessoas ascendendo de classe social e para tirar 28 milhões de pessoas da miséria absoluta”, relatou o ex-presidente. “Está provado que um outro mundo é possível, e eu acho que se pode radicalizar mais e fazer mais coisas em menos tempo ainda”.

A estratégia que será adotada pelo instituto, segundo o ex-presidente, é de se aproximar dos outros países como parceiros, sem apresentar uma “cartilha” pronta. “Não podemos entrar na África de forma predatória, sem gerar emprego, sem gerar renda. Os brasileiros precisam ter um comportamento sadio, produtivo”, afirmou.

Memorial da Democracia

A construção de um museu para contar a história do Brasil a partir da experiência dos movimentos sociais também será uma tarefa do instituto. Com o nome de Memorial da Democracia, sua concepção deverá ser baseada no Museu da Língua Portuguesa e no Museu do Futebol.

Duas décadas de história

Durante a reunião, o economista Pedro Paulo Martoni Branco fez uma retrospectiva da trajetória do Instituto Cidadania, criado em 1990 por Lula em conjunto com acadêmicos, sindicalistas e participantes de movimentos sociais para atuar na elaboração de projetos e políticas públicas para o fortalecimento do Brasil.

A instituição foi o espaço onde Lula debateu e elaborou com toda a sociedade propostas de políticas públicas antes de ser eleito presidente em 2002. Entre outras realizações, o instituto promoveu, na década de 1990, o Governo Paralelo e as Caravanas da Cidadania.

No instituto também foram criados projetos que balizaram políticas públicas aplicadas pelo governo Lula. O Projeto Moradia inspirou a criação do Ministério das Cidades, do Conselho Nacional das Cidades e de programas habitacionais e de saneamento básico. O Projeto Segurança Pública deu fundamento ao Sistema Único de Segurança Pública, articulado pelo Ministério da Justiça. O Projeto Energia Elétrica concebeu as bases gerais do programa energético nacional. O Projeto Reforma Política, apresentado à Comissão Especial de Reforma Política da Câmara dos Deputados, forneceu subsídios valiosos para a proposta que tramita no Legislativo. O Projeto Fome Zero deu origem ao programa federal de segurança alimentar e combate à fome hoje distribuído por vários ministérios e aglutinado no Bolsa Família.

Veja a lista dos 38 sócios-fundadores do Instituto Lula:

Luiz Inácio Lula da Silva, Marisa Letícia Lula da Silva, Alberto Ercílio Broch, Aloizio Mercadante Oliva, Arlindo Chinaglia, Artur Henrique da Silva Santos, Celso Amorin, Clara Ant, Devanir Ribeiro, Donizete Fernandes, Elisângela dos Santos Araújo, Flávio Jorge Rodrigues da Silva, Francisco Menezes, Franklin Martins, João Antônio Felício, José Alberto de Camargo, José de Filippi Jr, Juvândia Moreira, Lindenberg Farias, Luís Henrique da Silva, Luiz Soares Dulci, Márcia Helena Carvalho Lopes, Márcio Thomaz Bastos, Maria Victória Benevides, Marilena Chaui, Miguel Jorge, Nilcéa Freire, Ottoni Fernandes Jr, Paulo Tarciso Okamotto, Paulo Vanucchi, Pedro Paulo Martoni Branco, Roberto Teixeira, Rui Falcão, Sérgio Nobre, Sérgio Resende, Severine Macedo, Walfrido dos Mares Guia, e Wander Bueno do Prado.

(Fonte Instituto Lula)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

LULA E A REVOLUÇÃO NA EDUCAÇÃO DO BRASIL

Educação: Nunca Dantes e Haddad dão de 10 a 0 no Grão-Sociólogo

A culpa é dele, com essa mania de mandar o pobre para a escola


O Conversa Afiada sempre soube que o PiG (*) e a elite a que serve têm dois bons motivos para querer a cabeça do Ministro da Educação Fernando Haddad.

Primeiro, porque o Haddad manda os pobres para a escola e o PiG (*) e a elite querem que o pobre se exploda – como sugere seu mentor, o Farol de Alexandria.

Não foi por outro motivo que a Globo, a Folha (**) e o Padim Pade Cerra, governador de São Paulo, tentaram boicotar o ENEM.

Segundo, porque o desempenho do Nunca Dantes e do Haddad dá de 10 a 0 no trio “que o pobre se exploda”: FHC; Paulo Renato, ministro campeão da privatização; e o próprio Cerra, que atribuiu aos “migrantes” (leia-se nordestinos) a péssima qualidade do ensino publico tucânico de São Paulo.

Haddad distribuiu ontem em São Paulo os dados referentes à administração do Nunca Dantes na Educação.

O Nunca Dantes dá uma surra impiedosa.

Acompanhe, amigo navegante, e desde já sinta comiseração pelo trio “quero que o pobre se exploda”:


1)Orçamento do Ministério da Educação:


2002, R$ 29 bi; 2011, R$ 70 bi.


2)Desempenho no PISA (o ENEM internacional): Luxemburgo, Chile e Brasil foram os países que mais evoluíram.


3)Rede publica federal ganha da escola privada nos exames do PISA, nas três categorias: Leitura, Matemática e Ciências.


4)Prova Brasil (a cada dois anos, para alunos da 4ª. à 8ª. série):


Alunos em 2005 – 3,3 milhões; em 2009, 4,5 milhões


5)ENEM – exame nacional do ensino médio (que o Padim Pade Cerra boicotou)


2002 – 1,9 milhão de alunos


2010 – 4,6 milhões, (com o boicote do maior estado da Federação)


6)Matriculas em educação profissional e tecnologia:


2002 – 565 mil


2010 – 1,1 milhão


7)Unidades de ensino profissional


Janeiro de 2003 – 140


2012 – 435


8)Municípios com ensino profissional:


2003 – 118 municípios


2012 – 388 municipios


9)Escolas profissionais criadas ou federalizadas por presidentes:


Lula – 214 contra 140 de todos os outros presidentes


FHC/Cerra/Paulo Renato – 11


Vargas – 15


Jango – 8


Geisel – o quindim de Iaiá de historialistas brasileiros: 1


10)Matriculas em mestrado e doutorado:


2003 – no Governo do Grão-Sociólogo, 638 mil


2009 – no Governo do metalúrgico, 1 milhão


11)Numero de matriculas em universidades federais:


2003 – 596 mil


2009 – 850 mil


12)Vagas de graduação nas universidades federais:


2003 – 109 mil


2009 – 243 mil


13)Numero de universidades:


2003 – 45


2009 – 59


14)Campus e unidades criadas (não chegam a formar universidades)


2003 – 148


2010 – 274


15)Criação de universidades federais:


FHC – 6 (Geisel, 1; Jango 2; JK 11)


Lula – 14


16)ProUni


De 2005, 2º. Semestre, a 2010, 749 mil bolsas, sendo 47% de afro-descendentes, 69% bolsas integrais e 89% cursos presenciais


No fim de 2010 havia 410 mil alunos que utilizavam o ProUni


17)FIES


Juros caíram de 9% para 3,4% a.a.; financiamento de 100% das mensalidades; dilatação do prazo de pagamento para o triplo do tempo


2003 – 51 mil contratos


2010 – 426 mil


18)Países que mais evoluíram na publicacão de artigos em revistas cientificas:


China, Brasil, Turquia e Índia, na ordem.



Que horror !

Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/cultura/2011/04/14/educacao-nunca-dantes-e-haddad-dao-de-10-a-0-no-grao-sociologo/

terça-feira, 29 de março de 2011

LULA RECEBE O PRÊMIO NORTE-SUL, DO CONSELHO DA EUROPA


O ex-presidente Lula afirmou nesta terça-feira, em Lisboa, ao receber o prêmio Norte-Sul, do Conselho da Europa, que a ordem internacional injusta contribui para o surgimento da xenofobia. O prêmio da organização europeia é dado anualmente às personalidades que mais contribuem para a solidariedade e interdependência mundial.

"A melhor resposta à crise é a retomada do crescimento mundial. O ambiente de estagnação ou de recessão é o pior para a causa dos direitos humanos. Sociedades acuadas por uma ordem internacional injusta e especulativa tendem ao rancor, quando não à xenofobia", disse o ex-presidente.

Segundo Lula, é necessário ir além da defesa dos direitos humanos, ampliando a luta pela igualdade econômica. "Cada vez mais o mundo se convence de que o respeito pelos direitos humanos vai além da garantia dos direitos individuais, da liberdade de expressão e da escolha de seus dirigentes. O processo democrático ganha nova dimensão quando acompanhado da garantia dos direitos econômicos e sociais básicos, da redução das desigualdades."

No discurso, Lula defendeu a reforma do Conselho de Segurança da ONU para uma nova "governança mundial", a retomada das negociações da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), a mudança da supervisão das instituições financeiras e que a especulação com commodities seja reprimida.

Dilma em Portugal com Lula
Além de receber o prêmio Norte-Sul, Lula também deve receber durante sua visita a Portugal, na quarta-feira, o título de doutor honoris causa pela Universidade de Coimbra. A presidente Dilma Rousseff também está em Portugal e deve comparecer à cerimônia em Coimbra.
Dilma chega a Portugal

Contra a pobreza
O Conselho da Europa é uma organização de defesa dos direitos humanos, do desenvolvimento democrático e da estabilidade político-social na Europa ao qual pertencem 47 países do continente. Segundo o secretário-geral do Conselho da Europa, Thorbjorn Jagland, o prêmio Norte-Sul foi dado ao ex-presidente pelo trabalho contra a pobreza, pela dignidade humana e pela igualdade social.

A cada ano o prêmio é dado a duas personalidades, uma dos países do hemisfério norte e outra dos países do sul, normalmente um homem e uma mulher. Juntamente com Lula, recebeu o prêmio a canadense Louise Arbour, que foi alta comissária da ONU para os direitos humanos e procuradora do Tribunal Penal Internacional, investigando genocídios na antiga Iugoslávia e em Ruanda. Ao receber o prêmio, Arbour prestou uma homenagem ao diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Melo, que antes dela ocupou o lugar de comissário para os direitos humanos da ONU.

VEJA AQUI A CERIMÔNIA:
http://webtv.coe.int/index.php?VODID=148


Fonte: ahttp://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

LULA E O TIME DO BRASIL DÃO SHOW NO FSM DO SENEGAL


Delegação brasileira faz bonito em Dacar

Publicado em 08-Fev-2011

Pedido de perdão pela escravidão e exposição de Lula...

ImageO pedido de desculpas oficiais pela escravidão no Brasil, feito pelo ministro secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e manifestações do ex-presidente Lula sobre rebeliões populares no Norte da África constituíram pontos altos do início dos trabalhos (ontem) em Dacar (Senegal) do 11º Fórum Social Mundial (FSM).

O gesto do ministro reforça o primeiro pedido de desculpas oficiais que o então presidente Lula dirigiu ao países africanos, há cinco anos, como vocês todos se lembram. "Para nosso orgulho, hoje os afrodescendentes já são maioria da nossa população. Eu venho, como já disse o presidente Lula, pedir perdão; perdão aos irmãos africanos por esse processo de escravidão", repetiu Gilberto Carvalho.

A realidade africana (de pobreza e ditaduras na maioria dos países) e a democracia no mundo árabe são os dois pontos mais na berlinda no Fórum deste ano, que se encerra dentro de uma semana - vai até o dia 16. Daí a excelente - e coerente com nossa história recente - participação brasileira na abertura dos debates.

Firmeza de Lula na abordagem das questões cruciais


Uma das personalidades mais requisitadas dentre as que acompanham o Fórum, o ex-presidente Lula discursou com firmeza em Dacar. Em sua participação, uma das mais esperadas do início dos trabalhos ontem (a abertura oficial foi no domingo), o ex-chefe de governo e do Estado brasileiro destacou estar agora em um processo de "desencarnar" do papel de presidente - deixou o posto há 38 dias.

Depois criticou duramente a insensibilidade dos países ricos diante da fome de milhões de pessoas no mundo. "Não pensem que lá [referindo-se ao G-20] tem sensibilidade para a questão da fome e para os problemas dos pobres no mundo. Só fomos chamados para as reuniões dos países ricos quando eles entraram em crise e precisavam de nosso apoio", fulminou Lula.

Ele lembrou o escandaloso socorro prestado aos bancos pelos países ricos desde o início da crise econômico-financeira global e comparou: "(os) recursos necessários para a superação da fome e da miséria no mundo não são pequenos, mas são muito menores do que o total utilizado para resgatar bancos e instituições financeiras falidas na recente crise financeira internacional".

Novos ventos no continente africano


Já sobre a conjuntura internacional, o ex-presidente analisou a crise política da Tunísia e do Egito acentuando que "os ventos que sacodem o Norte da África mostram como sociedades até há pouco sem esperança e sem futuro, onde imperavam a pobreza e a exclusão social, alimentaram grandes movimentos de transformação social e política".

O dirigente brasileiro prestou assim, mais uma vez, seu apoio e solidariedade à luta dos movimentos populares que levaram à deposição, após 23 anos no poder, do presidente da Tunísia, Zine Al-Abidine Ben Ali e às manifestações pró-derrubada da ditadura de 30 anos de Hosni Mubarak no Egito.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

BOLSA FAMÍLIA AJUDA A EDUCAÇÃO PÚBLICA DO BRASIL

Bolsa Família melhora índices da escola pública


Autor(es): Linda Goular Correio Braziliense - 19/01/2011

Coordenadora do Plano de Mobilização Social pela Educação do MEC

Mais do que o controle para fins de concessão do benefício, o acompanhamento pelo MEC da frequência escolar de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade (Programa Bolsa-Família) tem gerado informações valiosas para o acompanhamento da trajetória educacional dos beneficiários. Ao cruzarmos tais informações com dados da Pnad e do censo escolar, vemos, por exemplo, que a frequência à escola está contribuindo não apenas para melhorar a vida dos beneficiários, mas, também, a de vários indicadores educacionais.

Uma das condicionalidades para a família não perder a bolsa é que os filhos entre seis e 17 anos frequentem, no mínimo, 85% das aulas todos os meses. Certamente, essa é forte motivação para os altos índices de frequência registrados, mas, uma vez na escola, esses meninos têm conseguido terminar o ensino fundamental e prosseguem no ensino médio. São cerca de 16 milhões de crianças, adolescentes e jovens, o que corresponde a perto de 40% do total dos alunos do ensino fundamental. No Nordeste, esse índice chega a alcançar quase metade das matrículas.

rImpressionados com os dados, especialistas têm afirmado que, se as escolas conseguirem reter os estudantes fazendo com que concluam o ensino fundamental, teremos outro país. A média de anos de estudo da população, que é hoje de pouco mais de sete anos, aumentará sensivelmente. Mas, sobretudo, teremos adultos que saíram da rua, aprenderam a conviver com as regras próprias do ambiente escolar e foram adquirindo hábitos de disciplina, de compartilhamento de aprendizagem com os colegas, acessando novos conhecimentos, ampliando os horizontes culturais. Serão, ao final, milhões de pessoas mais escolarizadas, que aspirarão para os filhos trajetória educacional maior, exigindo também, como direito, melhor qualidade de ensino e de oportunidades.

Situação bem diferente da atual. Segundo dados da Pnad/IBGE 2009, enquanto no estrato dos 20% mais ricos da população a escolaridade média dos que têm mais de 15 anos é de 10,7 anos, os 20% mais pobres nessa faixa etária têm apenas 5,3 anos de estudo. Nessa mesma faixa etária, entre os 20% mais ricos, 86% concluíram o ensino fundamental, enquanto no estrato dos 20% mais pobres apenas 40% alcançaram esse privilégio.

A boa novidade trazida pelo controle da frequência dos beneficiários do Bolsa Família é que isso começa a mudar graças ao desempenho dos alunos cuja renda familiar os coloca entre os 20% mais pobres da população. Bom exemplo é a evolução das matrículas de jovens de 15 a 17 anos no ensino médio. A análise do período compreendido entre 2004 e 2009 indica crescimento constante, que vai de 44,2% a 50,9%. Tomando como base, mais uma vez, os estratos dos 20% mais ricos e dos 20% mais pobres, o que se vê é pequeno crescimento entre os mais ricos, enquanto entre os mais pobres a taxa aumenta em mais de 50%.

Outro progresso notável refere-se às taxas de aprovação. Dados do censo da educação básica indicam que os beneficiários do Bolsa Família têm aprovação semelhante à média brasileira no ensino fundamental e bem superior no ensino médio. Melhor ainda: no Nordeste, ela é maior nos dois níveis de ensino. A situação só se inverte quando olhamos as taxas de abandono. Felizmente. Nesse caso, elas mostram que o percentual é menor entre os beneficiários, tanto no ensino fundamental quanto no médio. Em resumo, eles estão frequentando mais, abandonando menos e melhorando os índices de aprovação.

É razoável supor que, uma vez na escola, eles aproveitam a oportunidade para seguir uma trajetória escolar da qual estavam excluídos. O desafio maior fica por conta dos professores e gestores. É importante que eles conheçam e reflitam sobre tais dados. Acolher o beneficiário do Bolsa Família sem discriminação e com atenção redobrada, reconhecendo suas deficiências de formação formal e social, é fundamental para que se possa extrair deles todo o potencial de desenvolvimento.

O desafio para os gestores estaduais e municipais é articular políticas intersetoriais – educação, saúde, desenvolvimento social, entre outras – criando uma rede de proteção às famílias. São passos fundamentais para garantir o direito de aprender, primeiro passo para levar essas crianças e jovens à emancipação e ao exercício pleno da cidadania.

https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

CORREIOS LANÇAM SELO EM HOMENAGEM AO PRESIDENTE LULA

Karla Mendes

SÃO PAULO - Desde 1º de janeiro, está em circulação um selo comemorativo em homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo os Correios, o selo postado foi emitido, “como de praxe”, logo depois da conclusão de mandato presidencial. A política de emissão de selo sobre presidente da República está vigente, segundo a estatal, desde 1996, por meio da Portaria 818 do Ministério das Comunicações, segundo a qual chefes de Estado podem ser homenageados em selo postal, em vida, somente após o término do seu mandato ou conjunto de mandatos consecutivos.

A tiragem do selo é de 900 mil exemplares e está sendo vendido a R$ 2 pela loja virtual dos Correios www.correios.com.br/correiosonline) ou pela Agência de Vendas a Distância (centralvendas@correios.com.br).

O selo apresenta a foto oficial do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nos jardins do Palácio da Alvorada. Em segundo plano, a imagem apresenta os arcos do Palácio da Alvorada, moradia oficial do Presidente da República do Brasil. A arte foi feita sobre fotografia de Ricardo Stuckert, então fotógrafo oficial do Palácio do Planalto.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

ATÉ A FOLHA RECONHECE: LULA VAI DEIXAR SAUDADE...


"Vou ficar com saudade do presidente"

Garoto-símbolo da reeleição diz que a vida melhorou, apesar de dificuldades básicas. A matéria foi publicada na edição desta segunda-feira (27), na Folha de S.Paulo.

Por Matheus Magenta, Folha de S.Paulo
Segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

De castigo por causa de nota baixa na escola, o garoto Everton Conceição Santos, hoje com 11 anos, diz que não pensou duas vezes para fugir de casa pela janela e ver o presidente Lula inaugurar casas populares em Lauro de Freitas (região metropolitana de Salvador), em 2006.

Diante da multidão no local, driblou os adultos passando por entre pernas e "saias de mulher", até que um vizinho decidiu erguê-lo sobre o ombro.

"Foi quando dei de cara com o Lula e consegui pegar na barba dele." O momento foi registrado pelo fotógrafo oficial da Presidência, e o garoto se tornou símbolo da campanha de reeleição de Lula. Desde então, Everton é conhecido como Lulinha.

Nos quatro anos seguintes, ele diz que a vida da família "mudou pra melhor". Com o emprego que a mãe Odevânia conseguiu em 2007 (recebe um salário mínimo) e R$ 130 do Bolsa Família, ascenderam à classe D.

Entre 2002 e 2010, a massa de renda desses consumidores (com ganho familiar entre um e três salários mínimos) cresceu 161% - de R$ 146 bilhões para R$ 381 bilhões.

Com a nova renda, a família de Everton conseguiu comprar TV de 21 polegadas, videogame, DVD, geladeira e trocar o fogão.

CHÁ E PÃO PURO
"Antes, a gente só tomava chá e pão puro. Comida, só na casa da minha vó ou de vizinhos. Agora, tem pão, queijo, suco, tudo que dá vontade de comer", conta o garoto.

Everton e três irmãos dormem em duas camas de solteiro no único quarto da casa -a mãe dorme no sofá da sala, onde está pendurada a foto do garoto com o presidente, autografada por Lula.

O salário de ajudante de cozinha permite agora que ela junte dinheiro para construir mais um cômodo na casa popular de 30 m2 que ganhou do governo.

Em 2007, em reunião com ministros, Lula chamou de "vergonha" o projeto das casas entregues -um dos embriões do Minha Casa, Minha Vida-, por ser tão pequeno.

Apesar do crescimento da renda, a família ainda enfrenta dificuldades como a falta de professores e filas em hospitais e postos de saúde.

"Quando a gente encontra médico, demora horas pra ser atendido. Não melhorou nem piorou nos últimos anos", diz Odevânia. Sua família está entre os 160 milhões que dependem exclusivamente do sistema público de saúde, área apontada desde 2007 no Datafolha como a pior do governo Lula.

Everton ri ao falar sobre a posse de Lula em 2007, onde esteve como convidado oficial, mas fecha logo a expressão ao falar sobre o fim do mandato dele. Diz não conhecer "direito" a presidente eleita, Dilma Rousseff, em quem sua mãe votou.

"Sei só que ela é do partido do Lula. Mas ele vai voltar depois pra ser presidente. Vou ficar com saudades dele", diz, rindo novamente.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O GLOBO TENTA ESCONDER QUE LULA FOI O MELHOR PRESIDENTE QUE O BRASIL JÁ TEVE


Resposta ao Caderno Especial de O Globo sobre A Era Lula, de 19 de dezembro de 2010

Os principais jornais, revistas e sites eletrônicos de notícias realizam um balanço dos últimos oito anos.

Na maior parte as análises têm sido objetivas, como uma relação das principais conquistas e dificuldades, bem como da evolução natural na política econômica em face das mudanças nos contextos nacional e internacional nos últimos oito anos.
No entanto, alguns analistas apresentam uma análise parcial do governo Lula, na qual uma série de mitos é propagada sem uma análise cuidadosa dos fatos subjacentes.

A análise é bastante parcial: quando interessa, faz comparações com o passado e quando não, não o faz. Ex.: Miriam Leitão faz uma análise sintética da atuação do governo Lula. PIB de 2010 foi o maior em 25 anos, mas credita em parte à recessão de 2009. Ao analisar o déficit em transações correntes de US$ 50 bilhões em 2010, não credita igualmente à crise internacional. Ao falar do desmatamento, soma toda área desmatada no governo Lula, de 2003 a 2010, que equivale a 82 vezes a cidade de São Paulo. Não fala que o desmatamento tem se reduzido ano a ano, e alcançou, em 2010, o menor nível em 22 anos.

As chamadas das matérias sempre puxam para o lado negativo, embora vários analistas apontem avanços. No geral, os destaques creditam ao governo Lula a responsabilidade de não ter resolvido problemas seculares do país. Embora vários analistas entrevistados nas matérias apontem avanços nestes desafios. A chamada é sempre para o lado vazio do copo, e não do lado cheio.


Segue a lista das outras12 respostas por área de governo:

CARTÃO DE CRÉDITO PARA ALUGUEL, MAIS UMA INOVAÇÃO DO GOVERNO DO PT


Caixa lança cartão de crédito para pagamento de aluguel, sem necessidade de fiador

20/12/2010 15:55 - Portal Brasil

A Caixa Econômica Federal lançou nesta segunda-feira (20), em São Paulo, o Cartão Aluguel Caixa. O produto será usado por clientes do cartão de crédito para o pagamento de aluguel, sem a necessidade de fiador ou garantia adicional. A comercialização do produto em âmbito nacional está prevista para fevereiro de 2011, após fase de piloto em São Paulo.

Segundo a Caixa, o processo de locação, com o uso do Cartão Aluguel, será realizado em uma das imobiliárias credenciadas pelo banco, após a assinatura do contrato de aluguel pelo inquilino. A Caixa irá garantir à imobiliária o recebimento de até 12 parcelas de aluguéis não pagos.

O Cartão Aluguel Caixa será oferecido nas bandeiras MasterCard e Visa, na variante internacional, para pessoas físicas, locatárias de imóveis residenciais. O cliente terá o limite-aluguel, que será utilizado exclusivamente para pagamento da locação do imóvel, e o limite rotativo, destinado ao pagamento de compras em estabelecimentos comerciais, como um cartão de crédito convencional.

De acordo com a Caixa, o cartão será comercializado nas imobiliárias credenciadas e na rede de agências do banco em todo o País. Ainda nesta semana, a instituição inicia o cadastramento de imobiliárias.

O GOVERNO LULA EM DEFESA DA MULHER


As Políticas para as Mulheres no Governo Lula e o PT

Este artigo é escrito com paixão, que certamente trará muitas lembranças, lágrimas, sorrisos, alegrias, (in) satisfações, prazeres, dores, ônus e bônus para aquelas e aqueles que vêm ao longo da história do Brasil contemporâneo construindo a democracia e o Partido dos Trabalhadores em seus longos 30 anos.

Lembrando o Presidente Lula - nunca antes na história deste país houve um partido de massa tão grande como o PT, com uma trajetória cheia de histórias, contadas e cantadas em verso e prosa, em espaço coloquial, afetivo e crítico.

Toda a sua obra retratada, compartilhada, provocada e provocante, entrelaçando novos e velhos temas, realçando contradições a antigas verdades, contando novas histórias e trajetórias sem medo de ser feliz, vencendo novas batalhas coletivas, sem, entretanto, perder a capacidade de se indignar diante da injustiça, da violência, da miséria, da pobreza, da fome, da discriminação e da desigualdade.

A história do PT também é a história de homens e mulheres que não perderam a esperança de ver um país florescer e que continuam seguindo a estrela vermelha que faz brilhar a esperança de vencer o medo e as mentiras fraldadas no cotidiano singular do povo brasileiro.

O governo Lula recoloca para um povo e sua nação a possibilidade da reinvenção de si mesmo. A superação dos desequilíbrios entre norte e sul, entre dominados e dominadores, entre poder e fracasso, entre brancos e negros, entre homens e mulheres, entre economias fortes e economias fracas.

Na busca pela superação dos desequilíbrios é preciso tomar de conta de outros valores, que não são gestados em estruturas forjadas do vale tudo ou do salve-se quem puder. Não podemos prescindir da ética e nem negar os conflitos, mas devemos ter a confrontação justa, crítica e a procura de soluções corretas.

O sonho sonhado de um mundo melhor nasce das entranhas de uma ação concreta, da concretude de um sonho.

O Lula fez isso. Transformou o sonho de milhões de pessoas numa ação política de governo junto com muitos companheiros e companheiras. Assim como o Lula, as mulheres também vêm transformando seus sonhos, suas lutas em políticas para todas as mulheres.

A criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República e as políticas desenvolvidas a partir do diálogo social estabelecido entre governo e sociedade civil, descritas nos Planos Nacionais de Políticas para as Mulheres e executadas em parcerias com ministérios, governos estaduais, municipais, entidades não governamentais, sindicais, populares, universidades, escolas, associações e tantas outras instituições nacionais e internacionais deram régua e compasso para ampliar a luta dos movimentos feministas e de mulheres na superação da desigualdade, da discriminação e da violência que ainda assola milhões de mulheres brasileiras em espaços, lugares e regiões do Brasil.

O trabalho desenvolvido pela SPM é reconhecido dentro e fora do Brasil, servindo de modelo para tantos países que almejam a erradicação da pobreza, da violência doméstica, da discriminação e desigualdade no mundo do trabalho.

Entre tantas ações desenvolvidas pela SPM, citamos O Pacto de Enfrentamento a Violência contra a Mulher que apresenta uma estratégia de gestão que orienta a execução de políticas de enfrentamento à violência contra mulheres, na direção de garantir a prevenção e o combate à violência objetiva reduzir os índices de violência contra as mulheres; promover uma mudança cultural a partir da disseminação de atitudes igualitárias (em especial de gênero) e valores éticos de irrestrito respeito às diversidades e de valorização da paz e garantir, proteger os direitos das mulheres em situação de violência considerando as questões raciais, étnicas, geracionais, de orientação sexual, de deficiência e de inserção social, econômica e regional.

Outra importante e fundamental ação criada pela SPM é a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, criada em novembro de 2005 para orientar as mulheres, em situação de risco de violência, sobre seus direitos e onde conseguir ajuda, assim como, auxiliar no monitoramento da rede de atenção à mulher em todo o país.

O Ligue 180 tem, registrado de janeiro a junho de 2010, 343.063 atendimentos – que representa um aumento de 112% em relação ao mesmo período de 2009 que foi na ordem de 161.774. O pacto enseja uma articulação com outras políticas como saúde, educação, segurança pública, assistência social, justiça, trabalho entre outras. Esta transversalidade possibilita a promoção do empoderamento das mulheres, o enfrentamento as discriminações e desigualdades ainda existentes na sociedade.

Outra ação desenvolvida pela SPM, com apoio da OIT e do UNIFEM é o Programa Pró-Equidade de Gênero, que faz parte do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, capítulo primeiro, intitulado: “Autonomia Econômica e Igualdade no Mundo do Trabalho, com Inclusão Social”.

O Programa contribui diretamente para o alcance da prioridade do governo Lula em “Promover relações de trabalho não discriminatórias em razão de sexo, raça/etnia, orientação sexual, geração ou deficiência com equidade salarial e no acesso a cargos de direção”. O Programa tem por finalidade desenvolver novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional para alcançar a equidade no mundo do trabalho.

O objetivo é contribuir para a eliminação de todas as formas de discriminação no acesso, remuneração, ascensão e permanência no emprego. Neste sentido, o Pró-Equidade de Gênero busca atuar na conscientização e sensibilização de dirigentes, empregadores e empregadoras.

O Programa foi lançado em 2005. A 1ª edição (2005-2006) foi dirigida às empresas públicas federais e contou com a participação de 15 empresas. Desta forma, o próprio governo pôde demonstrar, no âmbito da sua atuação, a possibilidade concreta da promoção da igualdade de gênero e raça.

O bom resultado obtido credenciou o programa, nas edições subseqüentes, para ser estendido às demais instâncias da administração pública - federal, estadual e municipal e empresas da iniciativa privada. A segunda edição ocorreu de 2007-2008, contou com a participação de 36 empresas e a terceira 2009-2010 com 71 organizações.

Das 15 empresas que iniciaram o Programa, 13 permanecem até a 3ª edição. Na segunda edição, das 23 novas empresas que haviam aderido, 14 permaneceram na 3ª edição. Dessa maneira, a 3ª edição contou com a continuidade de 27 empresas das edições anteriores e com a adesão de 44 novas empresas.

Este dado revela, uma continuidade muito grande das empresas que ingressam e um aumento crescente de novas adesões a cada edição. No total, são mais de 140 organizações que participaram nas três do programa.

O programa outorga as organizações o Selo Pró-Equidade de Gênero. Este Selo é um atributo de destaque e distinção da organização como instituição comprometida com a equidade de gênero no mercado de trabalho.

Nesta área do trabalho podemos citar ainda, os programas Mulheres Construindo Autonomia na Construção Civil, Trabalho e Empreendedorismo da Mulher que qualificam mulheres para a inserção no mercado de trabalho.

A SPM também desenvolveu diversas ações na área da educação, da saúde, da comunicação, como o Seminário Mulher e Mídia. Na área do poder tem um excelente trabalho com Mais Mulheres no Poder que incentiva a participação de mulheres em todas as instâncias e âmbito de poder.

O governo Lula iniciou uma grande construção, a Presidenta Dilma deve continuar edificando as políticas para as mulheres, amplificando as ações, aumentando os recursos financeiros, integrando as políticas, expandindo os projetos de inserção no mundo do trabalho, de moradia, de saúde, de saneamento, de energia, de água, de educação, de equipamentos e transportes públicos, viabilizando cada vez mais a melhoria da qualidade de vida das mulheres em geral e de suas famílias.

Para finalizarmos vamos relembrar a frase da Presidenta Dilma falando das prioridades de seu governo que ecoou nos ouvidos, mentes e corações das mulheres.

“Igualdade de Oportunidade” - “Igualdade e Oportunidades”.

Ane Cruz é feminista e militante do Partido dos Trabalhadores – PT/RS
Aparecida Gonçalves é feminista e militante do Partido dos Trabalhadores – PT/MS
Eunice Léa de Moraes é socióloga, feminista e militante do Partido dos Trabalhadores – PT/PA

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

GOVERNO LULA, O MELHOR PRESIDENTE DO BRASIL


O Presidente Lula afirmou ontem, durante cerimônia no Palácio do Planalto, que os seis volumes lançados com as realizações de seu governo servirão para que a presidente eleita, Dilma Rousseff, "tenha noção de tudo o que ajudou a construir e a certeza do quanto ainda precisa fazer pelo país". A solenidade contou com todos os ministros e praticamente todos os ex-ministros que fizeram parte dos oito anos da gestão de Lula.

Lula agradeceu a presença de todos, dizendo que eles participaram dos "bons momentos e dos momentos difíceis de um governo que encerra a gestão com a aprovação de mais de 80% da população". Lembrou que, somados àqueles que consideram o governo regular, a avaliação positiva de seu mandato sobe para mais de 90%. "Nestes oito anos de governo, nós resgatamos a auto-estima do povo brasileiro".

Lula afirmou que, em sua visita a Salgueiro (PE), na terça-feira, um peão de obra procurou-o para recordá-lo do discurso de posse quando prometeu que, em seu governo, todo brasileiro comeria pelo menos três vezes por dia. "Presidente, estou que nem pinto de granja, comendo toda hora", disse o peão, segundo o presidente Lula.

Os seis volumes apresentados ontem foram registrados em cartório. Lula disse que esse gesto é um sinal de respeito à população "para mostrar que nós fizemos muito mais do que os outros fizeram". E, para não perder o costume, reclamou dos jornalistas, dizendo que o material serve para a imprensa ver "a quantidade de coisas boas que o governo fez que não foram noticiadas". O presidente disse que todo governante espera que se escrevam manchetes favoráveis, mas elas nunca são escritas. "Mas isso não é defeito apenas do Brasil não. É da França, dos Estados Unidos, da Inglaterra, da China....não, não, na China é diferente", completou.

O Presidente enumerou todos os êxitos de seu governo, como a redução do nível de informalidade, o controle da inflação, a construção das universidades e escolas técnicas e o aumento de ofertas de vagas nas universidades, especialmente no Nordeste. "Alguns acham que o Nordeste só tem condições de formar pedreiros. Nós queremos que o Nordeste passe a formar engenheiros", disse ele, acrescentando que o caminho seguido pelo país é irreversível. "Se depender de Dona Dilma e Dom Guido, o Brasil será a 5ª economia do mundo em 2016".

Lula falou também sobre o governo Dilma na formação do futuro ministério. "Disseram que ela escolheu o Guido Mantega para o Ministério da Fazenda porque eu pedi. Os ministros do meu governo se reuniam muito mais com ela do que comigo. Quando eles chegavam ao meu gabinete, já tinham conversado com Dilma umas quatro ou cinco vezes", afirmou o presidente.

O Presidente se emocionou em pelo menos dois momentos na cerimônia. O primeiro foi quando o governador da Bahia, Jaques Wagner - escolhido para falar em nome dos ministros - lembrou a primeira viagem que o presidente fez com os ministros para o Piauí, na primeira semana do governo, em 2003. "Quando estávamos voando de volta, o senhor nos disse: quando estiverem no ar condicionado de seus gabinetes, lembrem-se que foi esse povo que nos elegeu e nos trouxe até aqui". O segundo momento foi quando Maria do Socorro Nascimento, representantes dos trabalhadores, disse que passou a ter um negócio regularizado após os incentivos dados pelo governo Lula para as micro e pequena empresas.

Já o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, emocionou Dilma, ao dizer que era um orgulho para a geração dele a chegada de uma mulher à Presidência. "Assim como o presidente Lula, que sabe dizer não quando precisa, você, Dilma, também soube dizer não e não vergastou sua coluna, nos momentos em que era mais fácil dizer sim ou dobrar a coluna para o regime", disse Franklin.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

LULA SABE CUIDAR DE GENTE, DA NOSSA GENTE!


Estado deve privilegiar ações voltadas para os mais pobres, afirma Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (10) que o Estado deve privilegiar as ações voltadas às classes mais pobres do país. Para Lula, os ricos não precisam do Estado. As declarações foram dadas durante cerimônia de assinatura para obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste.

“Dê a um pobre R$ 10 que ele vira consumidor, dê a um outro cidadão [rico] R$ 1 milhão que ele vira especulador. Essa é a diferença básica do crescimento econômico desse país”, discursou Lula em Ilhéus na Bahia.

As pessoas pensam que o Lula só cuida de pobres, o Bolsa Família é para pobre, o Luz para Todos é para Pobre. Primeiro que o Estado é para cuidar dos pobres, os ricos não precisam do Estado. Quem precisa do Estado é a parte mais pobre do país”.

Segundo Lula, os dados divulgados ontem (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o país poderá crescer entre 8,4% e 8,5% neste ano, mas isso só valerá a pena se houver distribuição de renda. “Não basta crescer. Junto do crescimento a gente tem que ter uma política de distribuição de renda, melhorar a vida daqueles que mais precisam e a gente sabe que essa cominação é possível”.

De acordo com o Ministério dos Transportes, o trecho entre Ilhéus e Caetité terá 537 quilômetros de extensão com investimento de R$ 2,4 bilhões. O primeiro trecho tem entrega prevista para dezembro de 2012. Outro trecho da ferrovia, Caetité-Barreiras-São Desidério (BA), tem previsão de entrega dos seus 485 quilômetros para dezembro de 2013.

O empreendimento integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e ligará as cidades baianas de Ilhéus, Caetité e Barreiras a Figueirópolis, no Tocantins.


Agência Brasil

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

LULA DEFENDE A LIBERDADE DE IMPRENSA: WIKILEAKS NÃO PODE SER CENSURADO

(a grande imprensa, hipócrita, não dá um pio quando o Wikileads é censurado...)

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu e prestou sua solidariedade nesta quinta-feira ao fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, preso nesta semana em Londres por acusações de crimes sexuais.

O australiano, cujo site causou alvoroço na diplomacia norte-americana ao divulgar milhares de documentos sigilosos sobre as relações diplomáticas do governo dos EUA, teve sua atitude valorizada pelo presidente em um discurso de defesa à liberdade de expressão.

"Aparece o tal do WikiLeaks e desnuda a diplomacia que parecia inatingível, parecia a mais certa do mundo, e aí começa uma busca. Não sei se colocaram cartaz como nos tempos do faroeste, procura-se vivo ou morto, e prenderam o rapaz", disse Lula.

"Se ele leu, é porque alguém escreveu. O culpado não é quem divulgou, o culpado é quem escreveu. Portanto, em vez de culpar quem divulgou, culpem quem escreveu a bobagem, porque senão não teria o escândalo que tem", acrescentou.

"Então, Wikileaks, minha solidariedade pela divulgação das coisas", disse.

Líderes e autoridades diplomáticas mundiais têm divergido sobre as atitudes de Assange, com alguns países condenando a divulgação dos documentos do Wikileaks e outras autoridades compartilhando a opinião de Lula.

Em tom irônico, Lula disse que a presidente eleita Dilma Rousseff tem que alertar seus ministros sobre os perigos do vazamento de informações."Eu não sei se meus embaixadores passam esses telegramas, mas a Dilma tem que saber e falar para os seus ministros. Se não tiver o que escrever, não escreva bobagem, passa em branco a mensagem", disse o presidente.

Assange, que vive periodicamente na Suécia, foi acusado este ano de conduta sexual imprópria por duas voluntárias suecas do WikiLeaks. O australiano, que nega as acusações, foi preso em Londres em consequência de um mandado internacional por essa acusação.

Apesar da prisão, o WikiLeaks prometeu que continuará divulgando detalhes dos despachos confidenciais norte-americanos. Até agora, apenas uma pequena parte foi publicada.

Fonte: Reuters

GOVERNO COMEMORA SUCESSO DO PAC E PRESIDENTE CRITICA TRATAMENTO DADO PELA MÍDIA

(Olha o PAC aí, gente...só não vê quem não quer...)

Os quatro anos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – de 2007 a 2010 -foi um sucesso na avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou ter havido “uma sincronia quase perfeita entre os desejos do governo e a realização das obras”.

Na solenidade de balanço do Programa, nesta quinta-feira (9), no Palácio do Planalto, a coordenadora do PAC e futura ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que o governo entregará 82% de todos os projetos.

O Presidente Lula reclamou do tratamento dado pela imprensa às obras. "Muitas vezes, as manchetes colocavam em dúvida o sucesso do PAC", acrescentando que o governo "se desnudou" diante da imprensa e nunca tentou prejudicar o trabalho de cobertura jornalística do PAC. "Nunca houve censura, pergunta proibida e pergunta que não houvesse resposta."

"Houve até uma caravana que andava o País para encontrar buracos", disse o Presidente em referência a cobertura que a TV Globo fez das eleições presidenciais deste ano com o “Jornal Nacional no Ar”.

Em seu discurso, o presidente disse que a presidente eleita Dilma Rousseff "vai pegar o País a 120 quilômetros por hora", mas que não pode descuidar da estabilidade econômica, da responsabilidade fiscal e do controle da inflação. E disse que ela pode até frear, se quiser, mas "se o trem descarrilar, é difícil colocá-lo novamente no trilho".

Com seu habitual bom humor, o presidente Lula utilizou a frase que usou durante todo os seus oito anos de governo, arrancando risos da platéia: “Nunca antes na história desse País se viu uma quantidade tão grande de investimentos públicos em infraestrutura como agora”, acrescentando que além dos investimentos, o governo paga em dia as obras. "Há um excesso de pagamento", afirmou.

O presidente usou um exemplo doméstico para destacar a fase excepcional que o País está atravessando. Ele contou que a primeira-dama Marisa Letícia está tendo dificuldades para encontrar pedreiros para fazer reforma no apartamento deles em São Bernardo do campo (SP), para onde irão depois de entregar o cargo no dia 1o de janeiro.

“Essa crise é maravilhosa", de excesso de pagamento em dia e excesso de mão-de-obra (ocupada)”, disse o Presidente.

Mais com menos

A coordenadora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e futura ministra do Planejamento, Miriam Belchior, foi quem apresentou os dados que confirmam as palavras do Presidente Lula. Para ela, o Programa representou a retomada dos investimentos em infraestrutura no Brasil após um longo período em que o país deixou de fazer esses investimentos.

“Com o PAC retomamos empreendimentos que estavam paralisados ou em ritmo muito lento, como as Eclusas de Tucuruí e o Canal do Sertão Alagoano, e demos início a empreendimentos estruturantes para o país, como as Usinas Hidrelétricas no Rio Madeira, a Integração do São Francisco e a Refinaria Abreu e Lima”, diz Miriam.

“O PAC deixa o legado de crescimento contínuo do Brasil, de retomada do planejamento em infraestrutura e de cooperação entre o governo federal, os estados, municípios e iniciativa privada”, afirmou.

Após a solenidade de balanço, a futura ministra concedeu entrevista coletiva, em que reafirmou que 2011 será um ano de consolidação fiscal. "Vamos fazer esforço para fazer mais com menos", disse, destacando que "vamos preservar os investimentos, que são fundamentais para o País".

Destaque maior

Míriam Belchior classificou de maior destaque no programa os investimentos feitos em ferrovias, que permitiram a conclusão de 909 quilômetros de obras, com investimentos de R$3,4 bilhões. As obras em andamento, segundo ela, somam hoje 3.800 quilômetros. O programa conta ainda com cerca de sete mil quilômetros de projetos e estudos em elaboração.

Ela anunciou também que o governo já inventariou cerca de 25 mil megawatts de energia para serem leiloados, quantidade suficiente para garantir energia ao País até 2014 e parcela de 2015. Ela lembrou que quando o presidente Lula assumiu o governo não havia nenhum estudo para leilão de energia . O PAC realizou 15 leilões, garantindo 42,711 mil megawatts de energia, com investimentos de R$105 bilhões.

Outros destaques são o programa Luz para Todos, que vai garantir, até este mês de dezembro, 2,65 milhões de ligações, oferecendo energia para 13 milhões de famílias. E na área de rodovias, com a conclusão de 6.337 quilômetros de obras, com investimentos de R$29,4 bilhões.

Até 31 de dezembro de 2010, os investimentos executados pelo PAC chegarão a R$619 bilhões. Esse valor representa 94,1% dos R$657,4 bilhões previstos para serem investidos pelo Programa no período 2007-2010. Até o fina de outubro, o montante investido atingiu R$559,6 bilhões, equivalentes a 85,1% do total previsto.

www.vermelho.org.br

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

GOVERNO LULA QUER EDUCAÇÃO COM INVESTIMENTOS DE 7% DO PIB

Próximo PNE terá meta de investimento de 7% do PIB

Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O próximo Plano Nacional de Educação (PNE) vai fixar uma meta de investimento de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) na área. Essa foi a proposta apresentada pelo Ministério da Educação (MEC) à Casa Civil.

De acordo com o ministro Fernando Haddad, o plano será lançado nos próximos dias pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2011, começa a tramitação do projeto no Congresso Nacional.

“Evidente que temos um governo que termina e outro que começa, mas estamos trabalhando no sentido de fechar um consenso”, disse o ministro. Dados referentes a 2009 mostram que hoje o país investe 5% do PIB em educação. Nos últimos cinco anos, o crescimento foi de 0,2 ponto percentual anualmente.

O próximo PNE vai definir as metas que o Brasil deve atingir em educação nos próximos dez anos. Segundo Haddad, o patamar de investimento de 7% do PIB deve ser atingido na próxima década, “mas quanto antes melhor”.

As bases do PNE foram traçadas durante a Conferência Nacional de Educação (Conae), que reuniu no mês de abril em Brasília cerca de 3 mil representantes de movimentos sociais, governos, pesquisadores, estudantes, professores e pais para discutir as prioridades do setor. O documento final da Conae recomendou que o investimento em educação seja elevado para 7% até 2011 e atinja 10% em 2014.

O PNE 2001-2010, que ainda está em vigor, também estabelecia uma meta de investimento de 7% do PIB em educação, mas o dispositivo foi vetado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Para especialistas e estudiosos do tema, esse foi um dos fatores responsáveis pelo fracasso do ano atual, que não cumpriu boa parte das 295 metas estipuladas, já que não havia previsão orçamentária para garantir os investimentos apontados pelo projeto.

Outra meta que será incluída no PNE refere-se aos resultados do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). O MEC estabeleceu que até 2021 os estudantes brasileiros deverão atingir a média de 473 pontos no Pisa, patamar semelhante ao alcançado pelos países-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que aplica o exame. Os resultados referentes a 2009, divulgados ontem (7) pelo órgão, mostram que a média do país está em 401 pontos.

Edição: Graça Adjuto

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Brasil reconhece Estado palestino nas fronteiras de pré-1967

Após carta enviada por Abbas, Lula diz que decisão é parte da posição brasileira em favor das negociações

SÃO PAULO - O Itamaraty anunciou nesta sexta-feira, 3, que o governo brasileiro reconheceu o Estado palestino nas fronteiras anteriores à guerra dos Seis Dias, em 1967. O pedido havia sido feito pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em carta datada do dia 24 de novembro.

"Por considerar que a solicitação apresentada por Vossa Excelência é justa e coerente com os princípios defendidos pelo Brasil para a Questão Palestina, o Brasil, por meio desta carta, reconhece o Estado palestino nas fronteiras de 1967", diz Lula na carta a Abbas.

Na correspondência enviada a Lula, o líder palestino diz que a posição de Israel em ampliar os assentamentos na Cisjordânia dificulta qualquer possibilidade de se alcançar um acordo por meio de negociações e inviabiliza a solução de dois Estados.

"Essa será uma decisão importante e histórica, porque encorajará outros países em seu continente e em outras regiões do mundo a seguir a sua posição de reconhecer o Estado palestino", escreveu Abbas.

De acordo com nota divulgada pelo Itamaraty, a iniciativa é coerente com a disposição histórica do Brasil de contribuir para o processo de paz entre Israel e Palestina e não interfere nas negociações.

O que muda

Com a decisão, a Delegação Especial Palestina em Brasília passará a ser formalmente uma embaixada, status que já tinha desde 1998.

Para o embaixador palestino no Brasil, Ibrahim al-Zeben, apesar da pequena mudança do ponto de vista prático, o reconhecimento é um grande apoio político aos palestinos e ao processo de paz.

"Obviamente estamos muito felizes. O Brasil tem um peso mundial muito importante, como foi demonstrado nos últimos anos. É o maior país do hemisfério, um país respeitado e que mantém boas relações com Israel e com o mundo árabe. É uma decisão acertada", disse.

Segundo o professor Salem Nasser, coordenador do Núcleo de Direito Global da Direito GV, a decisão brasileira pode ser explicada pelo contexto geopolítico na região.

De acordo com o analista, o cancelamento das negociações de paz pode levar os palestinos a Autoridade Palestina a buscar uma declaração unilateral da independência e pedir que as Nações Unidas aceitem o Estado nas fronteiras pré-1967, o que incluiria a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, territórios que na época pertenciam à Jordânia e ao Egito.

"Assim, os EUA se veriam forçados ou a aceitar a declaração de um Estado palestino, ou a vetá-la", diz. O professor ressalta que, mesmo se a ANP optar por este caminho, Israel continuará com o controle efetivo de maior parte da Cisjordânia.

Independência palestina

A independência do Estado palestino foi declarada unilateralmente pela Organização para Libertação da Palestina em 1988, mas não é reconhecida pelas Nações Unidas. Entre os países que consideram a Palestina um Estado estão emergentes como Rússia, China, África do Sul, Índia, países árabes e asiáticos. Segundo o Itamaraty, são mais de 100 países.

A Autoridade Palestina tem uma Delegação Especial no Brasil desde 1993, quando os acordos de Oslo foram assinados entre Yasser Arafat e Yitzhak Rabin. Em 1998, a delegação passou a ter o tratamento equiparado ao de uma Embaixada, para todos os efeitos.

Os acordos de Oslo constituíram a Autoridade Palestina, que controla as principais cidades da Cisjordânia, mas Israel detém cerca de 60% do território. Desde 2005, Israel saiu da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas.


Negociações interrompidas

As negociações de paz entre israelenses e palestinos, retomadas no começo de setembro, estão paralisadas desde o fim da moratória na construção de assentamentos na Cisjordânia, no final daquele mês.

Os EUA vem tentando convencer Israel a paralisar as construções novamente por três meses, para retomar as negociações e definir as questões principais que ficaram de fora dos acordos de Oslo. São elas a situação dos refugiados palestinos, o status de Jerusalém e as fronteiras finais do Estado palestino.