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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

EM SP, VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS É DEMONSTRAÇÃO DA INCAPACIDADE TUCANA


62% das escolas estaduais tiveram episódios de violência em 2010

Cerca de 62% das escolas estaduais de São Paulo registraram, durante o ano passado, situações diversas de violência dentro do ambiente escolar, de acordo com relatos dos próprios diretores. São roubos, depredações, pichações, violência contra alunos, professores e funcionários e até brigas entre estudantes.

Os registros de violência usados como referência constam nos questionários do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) de 2010, respondidos por 4.960 diretores de escolas.

O Saresp avalia, anualmente, o desempenho dos alunos dos 3.º, 5.º, 7.º e 9.º anos do ensino fundamental e do 3.º ano do médio da rede estadual, em língua portuguesa e matemática.

Em cada edição, além das provas, o Saresp tem questionários que são respondidos por pais, alunos, professores e diretores, com o objetivo de também avaliar a qualidade da educação.

Experiências

Para professores de escolas estaduais que já vivenciaram situações de violência dentro do ambiente de trabalho, a insegurança faz parte do cotidiano. "Em 15 anos na rede, já presenciei muita coisa: destruição de mesas, carteiras, vidros e lousas. E os alunos destroem por maldade mesmo", diz a professora Ana (nome fictício), de 62 anos, que leciona geografia e história em escolas da zona leste. "Também não levamos celular para a aula porque já houve casos de roubo dos telefones."

Ana passou por um caso grave de agressão. Há cinco anos, um aluno chutou a porta da sala de aula por fora, e ela, que estava próxima, acabou caindo no chão. Segundo a professora, algumas cadeiras caíram em cima dela. "Eu desmaiei com a pancada na cabeça", lembra. Hoje, ela está em processo de readaptação, auxiliando professores e a direção de uma escola. Ela não pensa em voltar a lecionar.

Brigas entre alunos e conflitos entre pais de estudantes também são comuns nas escolas. Sinval Soares, de 26 anos, dá aulas de artes no Capão Redondo, zona sul, e já presenciou alguns. "Já vi até briga de um pai com um estudante que não era filho dele", lembra. "Parece que essas pessoas não têm noção de cidadania." Para ele, a ronda escolar deveria ser mais eficaz.

A mãe de Sinval, Ginoveva Soares, de 58 anos, também é professora. Ela, que leciona biologia, foi espancada pela mãe de um aluno da 7.ª série em junho, em uma escola estadual da mesma região. Ginoveva havia mandando o estudante para a diretoria, por mau comportamento.

"Tenho medo de sair de casa e muita angústia por ter sido afastada", diz ela, que foi diagnosticada com estresse pós-traumático e depressão aguda. "Eu amo o que faço, amo dar aulas."

Políticas públicas

Para os especialistas em educação, o alto índice de 62% deve ser analisado a partir das áreas com maior número de denúncias. "O governo deve verificar os locais de maior incidência", explica Mozart Neves Ramos, do Todos pela Educação. "A violência do entorno normalmente acaba aparecendo dentro da escola, que acaba refletindo o ambiente em que ela está inserida, especialmente em territórios de maior vulnerabilidade social."

De acordo com ele, as ações para combater esse tipo de situação no ambiente escolar devem fazer parte de um conjunto de políticas de Estado, envolvendo outras áreas, como saúde e segurança pública.

*com informações de O Estado de S. Paulo

terça-feira, 26 de julho de 2011

A JUVENTUDE SERÁ UMA DAS FORÇAS NO AVANÇO DO PT EM 2012



Uma nova geração para o PT governar os municípios


Nas eleições municipais de 2012, o PT precisa incluir a importância dos jovens, como o ex-presidente Lula já havia pedido no final de 2010 em reunião com a Executiva Nacional, nas agendas e resoluções do partido.

Precisamos demarcar que a quantidade inédita de jovens na população do Brasil, a maior da história, deve ser central para as políticas do governo Dilma, e inclusive já conseguimos emplacar uma jovem petista à frente da Secretaria Nacional de Juventude, companheira Severine Macedo, mas já é hora do PT pensar também que é no município que os 52 milhões de jovens brasileiros que podem potencializar nosso crescimento econômico com distribuição de renda desenvolvem a sua trajetória pessoal. E serão neles que a nossa população começará a envelhecer, ter mais gente sustentada pelo estado do que produzindo, previsto para 2020/2030.

Por isso, é urgente formular políticas específicas para as cidades e territórios, para além dos convênios com ações, projetos e programas de âmbito federal.

É nos municípios, os jovens demandam equipamentos públicos para o esporte, cultura e lazer, para terem um tempo livre saudável e propício às experimentações características dessa fase da vida, sem a qual não podem planejar sua vida.

É nos municípios que os jovens, destacadamente os das favelas, baixadas e periferias, encontram graves entraves à sua mobilidade para o estudo, trabalho e lazer.

É nos municípios, com suas especificidades que acontece o extermínio da juventude negra e pobre e a violenta homofobia que estampa o grande noticiário. É no município que as jovens mulheres engravidam, outros se drogam e caem no crime e a depender do porte, moral e economia da cidade conseguem ou não retornar a uma vida social digna.

O Mapa da Violência, que abarca principalmente jovens, que são os maiores cometedores e vítimas de violência e mortes por causas externas, se alguém se dedicar e ler com delicadeza, para além de percentuais, é dividido exatamente por...Municípios.

Os grandes investimentos públicos e privados prioritários que a atual geração demanda não se materializam nos rendimentos das bolsas de valores, mas em obras e serviços construídos em cidades.

Para ficar só nesses exemplos.

2012 é um ano eleitoral que favorece candidatos mais de base, lideranças de movimentos sociais, comunitários. Portanto, é uma oportunidade para promover o processo de renovação dos quadros e lideranças do PT, promover as novas gerações que dirigirão o partido. Nossas grandes e valorosas lideranças já tem 60 anos, são os fundadores do PT, tem uma renovação importante que precisa ser valorizada e preparar já os que estão vindo, os jovens de hoje do PT, que tem mostrado capacidade de assumir o partido e que tem pensado os grandes temas do Brasil.

Temos hoje um percentual grande votos para deputado, temos a presidência da república e temos estados e grandes cidades, então o maior desafio agora é se enraizar nos municípios. Com os votos que o PT tem e a nova base social surgida pelo crescimento econômico, Bolsa-Família e aumento do salário mínimo, não dá mais para não sermos os mais expressivos em número de prefeituras.

Para dar conta disso, é fundamental que o PT invista em candidatos jovens às câmaras municipais e prefeituras em 2012, pois só o investimento em novas lideranças conseguirá gerar a capacidade do partido em governar milhares de pequenas e médias cidades Brasil a fora, ampliando o leque de dirigentes, parlamentares e gestores municipais.

Em todo ano eleitoral municipal uma grande quantidade de jovens se apresenta para se lançar à vereança ou às prefeituras e na maioria das vezes não obtêm apoio ou sequer são levados a sério, desperdiçando centenas de lideranças.

Por todas as questões relacionadas, acredito que não tem mais como a juventude passar por invisível nos debates, reuniões e encontros que o PT organizará com os diretórios municipais e zonais, além de prefeitos e vereadores para planejar sua participação nas eleições de 2012.

Valdemir Pascoal é secretário nacional de Juventude do PT.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Encontro de Mulheres Jovens do PT



Encontro de Mulheres Jovens do PT

Atividade será nos dias 15 e 16 de maio. O prazo para as inscrições foi prorrogado até quinta-feira, 13 de maio.

Por Imprensa do PT-SPTerça-feira, 4 de maio de 2010

As secretarias de Juventude e Mulheres do PT Estadual, em parceria com a Fundação Friedrich Ebert, realizarão nos próximos dias 15 e 16 de maio, em São Paulo, o Encontro de Mulheres Jovens do PT.A atividade tem por objetivo, a partir do debate sobre a opressão às mulheres, acumular experiências e informações, para incorporar a pauta nos espaços gerais da juventude e organizar/formar as jovens para combater o machismo.O evento terá um momento formativo e outro organizativo, para a elaboração de um programa feminista para a Juventude do PT do estado, definição das ações e o papel das jovens mulheres na campanha eleitoral, que terá um apelo bastante forte esse ano na questão de gênero, com a campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República.A mercantilização do corpo; trabalho e autonomia; educação não sexista e antirracista; saúde e direitos sexuais e reprodutivos; e violência sexista, são temas que serão abordados nos grupos de trabalho do sábado. Além dos debates e do Diagnóstico das Políticas Públicas para as Mulheres no Estado de São Paulo, a programação inclui palestras resgatando a história do feminismo e o PT e o Movimento de Mulheres.A Secretaria de Juventude prorrogou o prazo para inscrições. As interessadas podem preencher a ficha de inscrição e enviar para juventude@pt-sp.org.br até esta quinta-feira, 13 de maio. Clique aqui para obter a ficha de inscrição.A organização do encontro arcará com as despesas de hospedagem e alimentação, o transporte é de responsabilidade das participantes.
Encontro de Mulheres Jovens do PT
Local: Rua Augusta, 440 - São Paulo
Sábado - 15 de maio
8h - Recepção e café da manhã
9h - Apresentação e discussão sobre o tema O que é ser mulher jovem no PT?
10h30min - O PT e o Movimento de Mulheres: uma história de luta contra as opressões
13h - Almoço14h30min - O Feminismo é uma Prática
17h - Trabalho em grupos - café mulheres:- Trabalho e Autonomia- Educação não sexista e anti-racista- Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos- Violência Sexista- Mercantilização do corpo
19h - Jantar
20h 30min - Sarau Feminista
Domingo - 16 de maio10h - Diagnóstico das Políticas Públicas para as Mulheres no Estado de São Paulo
13h - Almoço
14h 30min - Encaminhamentos e Avaliação do Encontro