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segunda-feira, 11 de junho de 2012

 

 

José Serra é covarde. Não bate, “terceiriza” o ataque raivoso

Todo ano elitoral em que José Serra é candidato, é assim. Em toda eleição nós aqui falamos a mesma coisa. José Serra é covarde. Em frente as cameras de TV, Serra dá uma de santo, o homem bom. Por traz, nos bastidores, dá ordens para para atacar, bater, espalhar e-mails apócrifos, como na campanha á presidência...

Nesta campanha a baixaria continua; Uma matéria publicada hoje no jornal O Estado de São Paulo, mostra que José Serra não mudou em nada. Leia... Em fase 'paz e amor', Serra terceiriza ataques

O pré-candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, José Serra, passou a "terceirizar" para o PSDB a exploração de assuntos polêmicos e que não constam da agenda municipal.

Para evitar nacionalizar a disputa eleitoral deste ano e se poupar, tem se blindado de temas controversos.

A exploração política da greve nas universidades federais, do julgamento do mensalão e da polêmica entre o ex-presidente Lula e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, por exemplo, foi delegada a dirigentes do PSDB e a líderes tucanos no Congresso. Mas o tom dos ataques aos adversários e até as notas divulgadas à imprensa passam pelo crivo da assessoria de comunicação da campanha de José Serra.

O objetivo é acentuar a relação do tucano com temas municipais, já que sua imagem ainda estaria "contaminada" pela disputa nacional de 2010. Também visa a preservar Serra,que ao deixar de ser o emissário dos ataques passaria, então, a candidato "paz e amor", expressão usada por Lula na campanha de 2002,quando liderava as pesquisas e evitava entrar em confronto com outros candidatos.

Na semana passada,o pré-candidato se manteve longe de polêmicas.

Mas em nome dele o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, o líder do partido no Senado,Álvaro Dias( PR),e o vereador paulistano Floriano Pesaro responsabilizaram o pré- candidato Fernando Haddad (PT), ex-ministro da Educação,pela greve das universidades federais, num movimento que teve como origem o QG da campanha serrista. "A gestão dele não o credencia a ser prefeito", chegou a dizer Guerra.

Há dez dias,tucanos organizaram um ato de desagravo a Mendes, depois que o ministro disse ter sido pressionado por Lula para postergar o julgamento do mensalão. O encontro foi esvaziado após a coordenação da campanha avaliar que, mesmo encabeçado por parlamentares, respingaria em Serra. "Qualquer movimento ligando o candidato a tema nacional tira a legitimidade da candidatura a prefeito.

Cria uma névoa.E é isso que queremos evitar", disse um tucano.


Para o PT, a nacionalização do debate por tucanos,em nome de Serra, não atrapalha o petista.

"Haddad não tem nada a ver com o mensalão. Sempre esteve distante disso.

Não vai afetar em nada", avaliou o coordenador da campanha, Antonio Donato. "Já fizeram isso e não deu certo em 2010. Não vai dar de novo." Segundo o vereador José Américo (PT), em eleições passadas a sigla encomendou pesquisas que detectaram que a pecha do mensalão não teria influência sobre seus candidatos - em 2010, por exemplo, Dilma Rousseff não foi "contaminada" pelo caso.
 
 

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

94 IRREGULARIDADES NAS CONTAS DE SERRA COMO GOVERNADOR

(o abraço dos derrotados...)

PT vota contra a aprovação das contas de Serra, há 94 irregularidades apontadas pelo TCE

No documento, os petistas ressaltam as irregularidades apresentadas pelo Tribunal de Contas do Estado. A auditoria do TCE apontou 78 irregularidades em diferentes áreas: Educação, Saúde, Assistência Social, Transportes, Habitação, Saneamento, Finanças, Economia e Planejamento, entre outras.

Por Assembleia Permanente (CF)
Sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A Bancada do PT apresentou voto em separado contrário ao parecer do relator da Comissão de Finanças, sobre as contas anuais do ex-governador José Serra, referente ao ano de 2009.

No documento, os petistas ressaltam as irregularidades apresentadas pelo Tribunal de Contas do Estado. A auditoria do TCE apontou 78 irregularidades em diferentes áreas: Educação, Saúde, Assistência Social, Transportes, Habitação, Saneamento, Finanças, Economia e Planejamento, entre outras. O conselheiro do TCE, Antônio Roque Citadini, em seu relatório final acrescentou outros 16 problemas, elevando para 94 as irregularidades nas contas de Serra.

Entre os pontos irregulares estão as despesas da assistência farmacêutica que não são realizadas conforme determinam as fontes de recursos; não são efetuadas as devidas transferências de recursos aos municípios com mais de 250.000 habitantes; a divulgação das aquisições de trens devem ser feitas somente por ocasião de sua efetiva entrega; na elabroação dos orçamentos do Metrô, presicam ser relacionados todos os custos unitários, indicando os insumos que os compõem; o DER deve estudar a possibilidade de reduzir o percentual do BDI aplicado em seus orçamentos, de modo que a consequente redução dos limites de preços impostos às licitantes possibilite a obtenção de valores contratuais inferiores aos que foram observados nas ações analisadas pelo TCE; a CDHU deve fiscalizar com maior rigor as obras, quando da construção dos conjuntos habitacionais; no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias devem constar os objetivos e metas estabelecidos nos relatórios da SABESP para o Projeto Tietê.

Os deputados do PT, Adriano Diogo e Enio Tatto, que integram a Comissão de Finanças e Orçamento são categóricos ao afirmar que os governos tucanos não gostam da transparência e da vinculação dos recursos previstos na Constituição Federal, conforme já admitiu reiteradas vezes o próprio secretário estadual da Fazenda.

Problemas na Educação e na Saúde


O voto do PT destaca, também, as irregularidades na conta do FUNDEB (Educação). Primeiro, encontramos diversas irregularidades na conta do Fundo. No Diário Oficial da União (19/4/2010) foi apontada a existência de profunda divergência entre os valores disponibilizados pelo Estado de SP no FUNDEB, na ordem de R$ 660 milhões. A diferença ocorreu porque o Estado de SP informou um valor da receita disponibilizada no FUNDEB da ordem de R$ 16,8 bilhões, sendo posteriormente constatado que o valor efetivamente arrecadado seria de R$ 17,5 bilhões.

Na saúde, a aplicação de recursos, segundo a proposta orçamentária apresentada pelo governo Serra, não respeitou o percentual mínimo constitucional de 12%. O valor aplicado seria de R$ 7,6 bilhões, referentes a recursos do próprio Estado (Fonte 1 – Tesouro Estadual), totalizando o percentual de 11,33%.

Os cálculos do governo paulista não incluem na base de cálculo dos valores referentes às Transferências Federais de Compensação dos Estados e à inclui programas e ações que não podem ser considerados no gasto da Saúde.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O TUCANO SERRA IA ENTREGAR O PRÉ-SAL AOS ESTRANGEIROS!


Petroleiras eram contra as regras do pré-sal


Folha de S.Paulo

BRASÍLIA - Petroleiras americanas não queriam a mudança no marco de exploração de petróleo no pré-sal que o governo aprovou no Congresso, e uma delas ouviu do então pré-candidato à Presidência, José Serra (PSDB), a promessa de que alteraria a regra se vencesse, mostra telegrama dos EUA de dezembro de 2009 obtido pelo WikiLeaks.

"Deixa esses caras [do PT] fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava... E nós mudaremos de volta", disse Serra a Patricia Pradal, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com o Governo da petroleira dos EUA Chevron, segundo telegrama.

O despacho relata a frustração das petrolíferas com a falta de empenho da oposição em tentar derrubar a proposta do governo brasileiro. O texto diz que Serra se opõe ao projeto, mas não tem "senso de urgência". Questionado sobre o que as petroleiras fariam nesse meio tempo, Serra respondeu, sempre segundo o relato: "Vocês vão e voltam".

A executiva da Chevron relatou a conversa com Serra ao representante de economia do consulado dos EUA no Rio.

O governo alterou o modelo de exploração, obrigando a partilha da produção de novas reservas. A Petrobras deve ser parceira nos consórcios de exploração e opera com exclusividade nos campos. A regra foi aprovada na Câmara.

Reserva

Datados entre janeiro de 2008 e dezembro de 2009, telegramas do consulado dos EUA no Rio sobre a descoberta da reserva de petróleo mostram a preocupação da diplomacia dos EUA com as novas regras. O crescente papel da Petrobras como "operadora chefe" também é relatado com preocupação. O consulado também avaliava, em abril de 2008, que as descobertas de petróleo e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) poderiam "turbinar" a candidatura de Dilma Rousseff.

O consulado cita que o Brasil se tornará um "player" importante no mercado de energia. Em outro telegrama, a executiva da Chevron comenta que uma nova estatal deve ser criada para gerir a nova reserva porque "o PMDB precisa de uma companhia".

A reportagem não conseguiu localizar José Serra para comentar o caso.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A INCOMPETÊNCIA TUCANA NA GESTÃO DO FUNDEB - por NAMARIA NEWS

Como a Educação de SP trata (mal) o dinheiro do FUNDEB

Recebemos mensagem muito estranha.
Trata-se de e-mail da "Diretoria da Divisão de Finanças da Coordenadoria de Ensino do Interior", enviado em 17/novembro/2010 para todas as Diretorias de Ensino do interior do Estado de São Paulo.

O texto diz que os recursos do FUNDEB não podem sobrar e, caso existam sobras, devem ser revertidas ao Tesouro de SP. O prazo final para o extreme make over monetário era 17/novembro, até 16 horas.

O FUNDEB, para quem não se lembra ou está acostumado, é o
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação atende toda a educação básica, da creche ao ensino médio. Substituto do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que vigorou de 1997 a 2006, o Fundeb está em vigor desde janeiro de 2007 e se estenderá até 2020.
Atente bem: o e-mail foi enviado no dia 17 e a data limite para adoção da medida era no mesmo dia, percebeu? Como precisamos entender deste riscado, por gentileza, clique na imagem abaixo para ampliá-la e ler seu conteúdo. Depois volte para acompanhar raciocínio. Deve haver uma lógica, não é?




Por quê? Como assim? Quando? Onde? Quanto?

  • Por que o governo de São Paulo, na figura de Paulo Renato Costa Souza (secretário da Educação) não conseguiu usar a verba total do FUNDEB?
  • Como se faz essa manobra de fundos?
  • É normal, correto, legal transformar sobras do FUNDEB em dinheiro do Tesouro de SP?
  • Em caso de sobras de dinheiro do FUNDEB, o que deveria ser feito legalmente com ele?
  • Se o Estado não usou em tempo hábil a verba do FUNDEB para as áreas destinadas, o que acontece com o responsável pelo uso da verba?
  • Caso seja feita essa reversão pedida com urgência pela Secretaria de Educação de São Paulo, qual destino pode ser dado ao dinheiro? É livre? A SEE-SP irá converter a sobra e empregá-la em quaisquer de seus projetos? Quais?
  • Abonos dos professores da Rede podem ser pagos com as "sobras" do FUNDEB? Então por que não usá-las com este fim?
  • Qual o papel do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB (CACS) de São Paulo nessa história?
  • Como fica no Tribunal de Contas de SP?
  • É prática comum do Estado essa atitude? Quantas vezes já ocorreu a manobra?
Algumas respostas serão sempre mistério inenarrável, como a da primeira pergunta. Paulo Renato em toda sua competência histórica não conseguiu administrar bem as verbas do FUNDEB para São Paulo - é como diriam no Twitter: #fact. A prova da má administração é a própria mensagem apressada enviada ao financeiro das Diretorias de Ensino.

O que poderia ter sido feito com o dinheiro que sobrou?

Melhores reformas nas escolas, mais amplas e de qualidade; melhora nos laboratórios de informática com mais máquinas e outros equipamentos; melhora na merenda escolar e coisas do gênero. Mas tudo isso já existe na Educação do Estado, tudo isso já é executado em projetos mirabolantes - o problema é que são feitos com os de sempre, nos mesmos moldes e andamento.

Há casos de reformas caríssimas em que as empresas "se esqueceram" de colocar conduítes nas paredes, então não tem como passar fiação nas salas de informática, que ficam sem telefonia ou antenas ou tomadas suficientes; há casos de falta de interruptor de luz, então desde o dia da reforma as lâmpadas permanecem acesas; há casos de reformas para resolver enchentes nas escolas, que depois de feitas pioraram ainda mais a situação; em outras escolas torneiras necessárias não foram colocadas onde deveriam. Tem de tudo por aí.

O secretário da Educação também poderia repassar verbas que sobram aos municípios, através de convênios, para resolver ou amenizar problemas educacionais? Sim, sem dúvida.

Assim como teria chance de incrementar o abono dos professores, já que as sobras do FUNDEB devem ser usadas para esta finalidade.

Mas Paulo Renato também poderia ter usado as verbas em concurso público para o quadro de professores. Daí você vai dizer que houve concurso em 2010. Sim, mas o recente concurso não cobre a demanda de professores, muito menos resolve o problema dos temporários nas escolas.

Ele também poderia investir em aperfeiçoamento dos professores. Por exemplo, se fossem capacitados adequadamente, não haveria necessidade de Paulo Renato ter criado um "projeto" dentro do projeto Centros de Estudos de Línguas (CELs), que agora contrata escolas privadas de idiomas (espanhol, inglês...) para dar as mesmas aulas aos alunos do ensino médio, porém com valores superiores aos que são pagos aos professores da rede pública. As empresas credenciadas podem ser vistas no Diário Oficial, através da consulta Credenciamento nº 15/0002/10.

Os "terceirizados poderão receber cerca de R$ 720,00" por duas aulas semanais ao mês, enquanto o "professor da rede pública recebe por uma jornada de trabalho de 30 horas semanais, cerca de R$ 1.200,00 por mês, incluídas as gratificações", é o que mostra (entre outras informações interessantíssimas) o excelente documento de Representação do Deputado Estadual do PT, Antônio Mentor, ao Procurador Geral da Justiça do Estado de SP, Dr. Fernando Grella Vieira, em 18/maio/2010. Deputado Mentor questiona ainda:
i. como se explica que esteja sendo habilitada pela FDE a Escola de
Profissões S.A. , empresa que compõe o Grupo Anhanguera de
Ensino, que conta em sua diretoria com Maria Elisa Ehrhardt
Carbonari, também membro do Conselho Estadual de Educação, o
colegiado que definiu as regras do credenciamento;

ii. como se explica que em todas as cidades abrangidas pelos editais da
FDE tenham se credenciado, nas mesmas e exatas condições, filiais
da empresa Multi Treinamento e Editora Ltda.?

A Multi Treinamento é uma empresa de Campinas, nome atual da Alps Brasil Editora e Treinamento LTDA, que por sua vez faz parte de um dos maiores grupos educacionais do país, o Grupo Multi. Credenciada também está a Wizard Idiomas (igualmente de Campinas), assim como a Skill Idiomas. Em comum, elas têm o fato de pertencerem ao Grupo Multi, do Sr. Carlos Wizard Martins. A Kinea, do Itaú, tem participação minoritária no Grupo, cujo dinheiro (R$200 milhões) é usado para novas aquisições. Carlos também é dono da Microlins (antes pertencente à Rede Anhanguera), da Bit Company, da SOS Educação Profissional, da Quatrum English Schools etc..

Coincidentemente, a Wizard é cliente da Prismapar, empresa de consultoria do filho do Sr. Paulo Renato Costa Souza, o Sr. Renato Souza Neto, cujo endereço e espírito são os mesmos da PRS Consultores, firma do nosso Secretário da Educação. Um caso de sucesso.

A Escola de Profissões merecerá capítulo especial.


Quer saber um pouco mais sobre o FUNDEB?

- O que é:
É um importante compromisso da União com a educação básica, na medida em que aumenta em dez vezes o volume anual dos recursos federais. Além disso, materializa a visão sistêmica da educação, pois financia todas as etapas da educação básica e reserva recursos para os programas direcionados a jovens e adultos.

A estratégia é distribuir os recursos pelo país, levando em consideração o desenvolvimento social e econômico das regiões — a complementação do dinheiro aplicado pela União é direcionada às regiões nas quais o investimento por aluno seja inferior ao valor mínimo fixado para cada ano. Ou seja, o Fundeb tem como principal objetivo promover a redistribuição dos recursos vinculados à educação.

A destinação dos investimentos é feita de acordo com o número de alunos da educação básica, com base em dados do censo escolar do ano anterior. (...)
(Fonte)

(...) É um fundo especial, de natureza contábil e de âmbito estadual (um fundo por estado e Distrito Federal, num total de vinte e sete fundos), formado por parcela financeira de recursos federais e por recursos provenientes dos impostos e transferências dos estados, Distrito Federal e municípios, vinculados à educação por força do disposto no art. 212 da Constituição Federal. Independentemente da origem, todo o recurso gerado é redistribuído para aplicação exclusiva na educação básica.

O aporte de recursos do governo federal ao Fundeb, de R$ 2 bilhões em 2007, aumentou para R$ 3,2 bilhões em 2008, aproximadamente R$ 5,1 bilhões para 2009 e, a partir de 2010, será de 10% da contribuição total de estados e municípios.
(...) (Fonte)
- Recursos do FUNDEB destinados ao estado de São Paulo em 2009 e 2010:

Fonte: site Fazenda - Estados e Municípios Transferências Constitucionais.

- O FUNDEB é Federal, Estadual ou Municipal?
O Fundeb não é considerado Federal, Estadual, nem Municipal, por se tratar de um Fundo de natureza contábil, formado com recursos provenientes das três esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal); pelo fato da arrecadação e distribuição dos recursos que o formam serem realizadas pela União e pelos Estados, com a participação dos agentes financeiros do Fundo (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) e, em decorrência dos créditos dos seus recursos serem realizados automaticamente em favor dos Estados e Municípios de forma igualitária, com base no nº de alunos. Esses aspectos do Fundeb o revestem de peculiaridades que transcendem sua simples caracterização como Federal, Estadual ou Municipal. Assim, dependendo da ótica que se observa, o Fundo tem seu vínculo com a esfera Federal (a União participa da composição e distribuição dos recursos), a Estadual (os Estados participam da composição, da distribuição, do recebimento e da aplicação final dos recursos) e a Municipal (os Municípios participam da composição, do recebimento e da aplicação final dos recursos). (Fonte - arq. PDF)
- Animação básica para iniciantes sobre o FUNDEB, da qual retiramos três imagens sobre o uso das verbas:





- Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB - o que é e consulta no site do FNDE (link logo abaixo do título; depois escolha Estado e UF: SP). Verá que o atual Conselho paulista está ativo desde 2007 e o mandato é de 24 meses. Conheça a Portaria nº. 344, de 10.10.2008, que estabelece procedimentos e orientações sobre a criação, composição, funcionamento e cadastramento dos Conselhos.

- Outras respostas sobre o FUNDEB podem ser encontradas na página de Perguntas Frequentes. Importante ler sobre a Fiscalização (ver as penalidades) e a Remuneração do Magistério (a parte do abono é interessante).


Ler mais: http://namarianews.blogspot.com/#ixzz17Wvv0FiK

terça-feira, 12 de outubro de 2010

SERRA E O CASO PAULO PRETO

A memória de Serra já refrescou

Por Marcelo Fernandes

Nassif, a memória do Serra já refrescou. Olha o que saiu no IG:

Serra defende ex-diretor da Dersa e nega desvio de R$ 4 milhões

Tucano classifica acusação como "injusta" e afirma que não houve desvio em sua campanha

Nara Alves, enviada a Aparecida (SP) | 12/10/2010

le="margin-top: 0.5em; margin-bottom: 0.9em;">O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, saiu em defesa do ex-diretor de Engenharia da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto. No último domingo, durante o debate da Band, a candidata petista Dilma Rousseff acusou o engenheiro de desviar R$ 4 milhões da campanha tucana.

“Essa acusação contra ele é injusta porque não houve desvio por parte de ninguém, nem do Paulo Souza”, disse Serra hoje após missa em Aparecida, no interior de São Paulo. “Ele é totalmente inocente nessa matéria, completou.

Segundo o candidato, a acusação de Dilma é “absolutamente falsa”. “O Paulo Souza não está trabalhando na área de finanças, nunca recolheu dinheiro e eu saberia. Isso não aconteceu em absoluto. No dia do debate, a candidata colocou isso no final de um bloco e eu não tinha mais como responder. Não houve nenhum desvio”, afirmou.

Serra também criticou a petista por estar “preocupada com desvio de verba da nossa campanha” e aproveitou para cutucar a candidata. “Nossa preocupação é o desvio do dinheiro na Casa Civil, dos contribuintes. Isso é falta de assunto por parte da candidata que quer fazer todo esse floreio”, disse. O presidenciável minimizou a denúncia, que chamou de “ridícula”. “São factóides feitos para pegar na imprensa. Deu certo. É uma tempestade não em um copo d’água, é num cálice”, criticou.

De acordo com o tucano, Paulo Souza entrou na Dersa em 2006 e deixou o cargo de diretor quando entrou o novo governador, Alberto Goldman, em abril deste ano. “A relação que eu tive com ele foi através do Secretário e da empresa. Ele até ganhou prêmio de engenharia no ano passado. Nunca ouvi nada, nunca ninguém levantou nada. É completamente ridículo”.

SERRA E O CASO PAULO PRETO (2)

Serra e Paulo Preto - 2

Por Annita Clayton

Nassif,

Para refrescar a memória de Serra, há uma foto dele ao lado de Paulo Preto (Paulo Vieira de Souza, que segura um jornal), na inauguração do trecho do Rodoanel em 30/10/2010. Está aqui: http://www.flickr.com/photos/robsonfonseca/4477209831/

Paulo Preto estava no governo de São Paulo desde 2005. Foi o coordenador de obras viárias que enterraram o dinheiro de nós paulistas e eram prioritárias para Serra: Nova Marginal Tietê, Jacu-Pêssego e Rodoanel. Foi ele também que tentou explicar na TV o acidente no Rodoanel em 2009. Paulo Preto falou à TV sem consultar Serra?

Serra não o conhecia? Desde 2005 jamais ouviu falar no homem que tocava suas obras prioritárias?

Serra está com Alzheimer?

SERRA E O CASO PAULO PRETO (3)

Atos oficiais de Paulo Preto no Estado

Por chico rasia

Que o Paulo Preto é membro do governo paulista ninguém tem dúvida. Mas sempre é bom fuçar nos arquivos do Estado para entender sua participação na gestão do atual candidato do PSDB/DEM à presidência.

Consta da ata da 624ª Reunião do Conselho de Administração da DERSA, que Paulo Vieira de Souza foi nomeado diretor de relações institucionais do orgão, com o objetivo de articular parcerias com orgãos governamentais através de convênios.

(www.imprensaoficial.com.br, Diario Oficial, pag. 27 do Caderno Empresarial de 17.08.2005)

Como diretor de engenharia da DERSA, assinava todos os contratos do orgão - esses atos estão todos listados no site da imprensa oficial paulista.

E o Extrato do 4o. termo aditivo ao convênio celebrado em 25.02.08, publicado no diario oficial da cidade de São Paulo no dia 29.05.2010, traz as assinaturas de José Serra (Governador) e Paulo Vieira de Souza (diretor de engenharia da DERSA).

(www.imprensaoficial.com.br, pag. 3 do Diario Oficial da Cidade de São Paulo)

Há uma miríade de documentos oficiais assinados pelos dois. Quem tiver interesse pode buscar no site da imprensa oficial.


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

SERRA CONTRA A LICENÇA MATERNIDADE


Serra impediu a concessão da licença maternidade de 6 meses em São Paulo


Serra impediu a concessão da licença maternidade de 6 meses em São Paulo

“Serra votou em branco, se omitiu, na votação da Constituinte Cidadã que garantiu a licença paternidade de cinco dias. Como prefeito da capital e depois como governador do Estado de São Paulo, não concedeu a licença maternidade de 6 meses para as servidoras públicas municipais e estaduais da cidade e do estado mais rico do país. A participação do pai deve ser cada vez maior junto aos filhos e a Organização Mundial de Saúde recomenda que as mães tenham licença maternidade de pelo menos 180 dias (6 meses) assegurando o aleitamento materno e diminuindo a mortalidade infantil no primeiro ano de vida”, denuncia a CMB.

Ao contrário de Serra e do governo do PSDB, lembra a entidade que “Lula, com Dilma na coordenação de seu governo, aumentou a licença maternidade de 120 dias (4 meses) para 180 dias (6 meses) para as servidoras públicas federais. Deu incentivos fiscais para as empresas privadas que concederem os 6 meses às suas funcionárias criando o Programa Empresa Cidadã”.Cm informações do Hora do Povo

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

DILMA ESTÁVEL RUMO À VITÓRIA NO 1º TURNO

Vox Populi/Band/iG: Dilma mantém 55% dos votos válidos

Serra alcança, pela primeira vez, 26% das intenções de votos; Marina mantém 12% e Dilma, com 49%, venceria no primeiro turno

Matheus Pichonelli, iG São Paulo | 29/09/2010 17:28

A candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, mantém a dianteira sobre os adversários na corrida para a sucessão e seria eleita, no próximo domingo, com 55% dos votos válidos (excluídos os votos nulos e em branco), aponta o mais recente tracking Vox Populi/Band/iG.

Na medição do instituto, publicada nesta quarta-feira, ela aparece, pelo quarto dia consecutivo, com 49% das intenções de voto quando é considerada a totalidade dos votos, incluindo brancos e nulos. O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, alcançou, pela primeira vez desde o início da medição, 26% das preferências – há 20 dias, ele tinha 21%, seu pior índice na pesquisa. Marina Silva (PV) segue com 12%, enquanto os outros candidatos, como Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) têm, juntos, 1%.

Com este cenário, Dilma mantém dez pontos de vantagem em relação à soma de todos os adversários. Para vencer no primeiro turno, a candidata precisa obter 50% dos votos mais um. Se considerados apenas os votos válidos, Serra teria hoje 29% e Marina, 13%.

O tracking aponta também que 9% dos eleitores não sabem ou não responderam em quem pretendem votar no próximo domingo. Votos brancos e nulos somam 3%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

O melhor cenário para a candidata petista é o Nordeste, onde ela tem 64% das preferências – contra 18% de Serra e 7% de Marina. No Sudeste, onde Dilma chegava a ter 48% das intenções de voto há dez dias, o índice chega agora a 41%. É o pior desempenho da petista entre todas as regiões. Ela aparece à frente dos adversários, no entanto, em todas as áreas pesquisadas.

Serra tem o melhor cenário no Sul, onde alcança 36% dos votos. No Sudeste, Norte e Centro Oeste a candidata do PV chega a 16% das preferências, sua melhor pontuação entre as regiões.

Na pesquisa espontânea, quando o nome dos candidatos não é apresentado ao eleitor, Dilma tem 42% (um a menos do que na véspera), contra 23% de Serra e 10% de Marina (ambos têm um ponto a mais do que no dia anterior).

O tracking Vox/Band/iG conta com 2.000 entrevistas, sendo que um quarto dessa amostra é renovada diariamente. A pesquisa é registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 27.428/10.


domingo, 19 de setembro de 2010

DILMA VOLTA A CRESCER NO TRACKING VOX/IG/BAND

Tracking Vox Populi/Band/iG: Após cinco dias, Dilma volta a subir

Com 53%, petista oscilou dois pontos dentro da margem de erro; Serra e Marina permanecem estáveis, com 24% e 9%, respectivamente

Alessandra Oggioni, iG São Paulo | 19/09/2010 16:54

Após cinco dias de queda e estabilidade, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, cresceu dois pontos no tracking Vox Populi/Band/iG deste domingo (19) e alcançou 53% das intenções de voto. Seu principal adversário, José Serra (PSDB), manteve os 24% registrados na medição de ontem. A candidata do PV, Marina Silva, permanece com o mesmo desempenho e tem 9% da preferência do eleitorado. Brancos e nulos somam 4% e indecisos, 9%.

Com o resultado de hoje, a petista venceria as eleições no primeiro turno. No entanto, a oscilação de Dilma permanece dentro da margem de erro, que é de 2,2 pontos percentuais.

Na comparação com o primeiro dia de medição, realizado há duas semanas, o desempenho de todos os candidatos variou dentro da margem de erro. Dilma tinha 51% das intenções em 31 de agosto e hoje aparece com 53%. O tucano José Serra aparecia com 25% e agora tem 24%. Marina Silva permanece com os mesmos 9%.

Espontânea

Na pesquisa espontânea, quando o nome dos candidatos não é apresentado, Dilma lidera com 44% das intenções no tracking Vox Populi/Band/iG. Serra tem 20% e Marina, 7%. O presidente Lula também é citado por 2% dos eleitores.

A cada dia, o Instituto Vox Populi realiza 500 novas entrevistas presenciais em todas as regiões do País, numa amostra consolidada com 2000 pessoas. O levantamento foi registrado junto ao TSE sob o nº 27.428/10.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

DILMA À FRENTE DE SERRA COM MAIS QUE O DOBRO: 30% NO TRACKING IG/BAND/VOX POPULI

Veja o desempenho dos presidenciáveis nas pesquisas

Levantamentos mostram a performance dos candidatos à Presidência da República na eleição 2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

DILMA CHEGA A 56% NO TRACKING VOX POPULI/BAND/IG

Tracking Vox Populi/Band/iG: Dilma 56%, Serra 21%

No sétimo dia das medições do tracking Vox Populi/Band/iG para a eleição presidencial, a petista Dilma Rousseff obteve 56% e o tucano José Serra 21% das intenções de voto. Em relação ao primeiro dia da medição, no dia 1 º de setembro, a petista oscilou positivamente cinco pontos percentuais. O candidato tucano teve oscilação negativa de quatro pontos percentuais. A margem de erro é de 2,2 pontos. No dia 1º de setembro, Dilma tinha 51% e Serra 25%.

A candidata Marina Silva (PV), terceira colocada, manteve-se com 8% das intenções de voto. Brancos e nulos são 4%, indecisos somam 10%, mesmo índice do levantamento do dia anterior, e os outros candidatos têm 1%.

A pesquisa, publicada diariamente pelo iG, ouve novos 500 eleitores a cada dia. A amostra é totalmente renovada a cada quatro dias, quando são totalizados 2.000 entrevistados.

Na pesquisa espontânea, quando o nome do candidato não é apresentado ao entrevistado, Dilma oscilou positivamente um ponto e tem 45%, Serra por sua vez oscilou negativamente e marca 16%, um ponto a menos que na sondagem anterior. Marina Silva manteve-se com 6%.

A petista apresentou melhora de três pontos da região Sudeste, onde tem 49%. Serra oscilou negativamente três pontos, para 22%. Na região Centro-Oeste/Norte, Dilma passou de 55% para 54%, enquanto Serra ficou estável em 25%. Na região Sul, Dilma oscilou de 53% para 51% e Serra, de 25% para 24%. No Nordeste, Dilma passou de 71% para 70% e Serra, de 15% para 16%.

Violação de sigilo não mudou escolha

De acordo com cientistas políticos ouvidos pelo iG, o movimento apresentado pelo tracking evidencia que a violação do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB e de Verônica Allende Serra, filha do presidenciável tucano, não interferiu na escolha do eleitor. “A Dilma ficou uma semana sob fogo cruzado, mas a crise (da quebra do sigilo) não colou na campanha”, afirma Marco Antônio Carvalho Teixeira, cientista político e pesquisador da PUC-SP e da Fundação Getúlio Vargas.

Para Murilo de Aragão, cientista político e presidente da Arko Advice Consultoria, “a maioria esmagadora dos eleitores já optou pela candidata do Lula e o episódio do sigilo, em que pese a gravidade do assunto, não teve repercussão para o eleitorado”. Segundo Aragão, os eleitores tendem a enxergar o mundo político como uma realidade à parte. E, por isso, o escândalo da violação do sigilo está distante do eleitorado.

“A tendência das eleições está dada”, afirmou o presidente da Arko Advice. Ele diz que desde o ano passado já esperava uma vitória da candidata petista no primeiro turno, mas a grande surpresa no processo eleitoral “é a tamanha vantagem da Dilma”. Com relação ao candidato tucano, Aragão vaticina: “Serra está perdido. Hoje ele é um passageiro da campanha”.

Ainda em relação ao escândalo do sigilo, Teixeira diz que “Serra deu um tiro no pé” ao atribuir a Dilma a quebra do sigilo e, logo no início, pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a impugnação da candidatura petista. “Ao negar o pedido, o TSE sinalizou que o problema pode ser do PT, mas não é da campanha da Dilma”, diz o cientista político. Segundo ele, os tucanos também caíram em uma saia justa com as denúncias, no Rio Grande do Sul, de que um sargento que atuava na Casa Militar responsável pela segurança da governadora Yeda Crusius (PSDB) teria acessado dados confidenciais do candidato Tarso Genro (PT).

Murilo de Aragão também busca no passado uma explicação. “A derrota de Serra começou a ser escrita oito anos atrás”. De acordo com ele, o PSDB não traçou uma estratégia para voltar ao poder. “O PSDB se organizou apenas em torno do prestígio dos seus cardeais e não soube explorar as falhas do governo Lula”, afirma. Segundo ele, as únicas ocasiões em que os tucanos tiveram alguma chance de ganhar eleições aconteceram em “episódios fortuitos”, como o mensalão.

O presidente da Arko Advice faz uma analogia para ilustrar em que situação está a disputa eleitoral. “Imagine uma luta de boxe. A Dilma está vencendo por seis a três e falta apenas um último assalto para terminar o embate. O que ela tem que fazer é evitar o choque. E o Serra só pode vencer por nocaute”.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

VICENTINHO DESMONTA A MENTIRA DE SERRA

Vicentinho: Serra continua assumindo feitos que não são dele

por Conceição Lemes

Há duas semanas foi ao ar o programa nacional do PSDB. José Serra, candidato tucano à Presidência da República, ocupou metade da apresentação, onde foi dito que ele criou o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e o seguro-desemprego.

O site de Serra insiste: Emenda de Serra criou o FAT e tirou o seguro o seguro-desemprego do papel.

Na Convenção Nacional do PTB, em 12 de junho, o próprio Serra alardeou em seu discurso:

Fui também o autor da emenda à Constituição brasileira que instituiu o que veio a ser o Fundo de Amparo ao Trabalhador, o FAT. O Fundo, hoje, é o maior do Brasil e é patrimônio dos trabalhadores brasileiros, e financia o BNDES, a expansão das empresas, as grandes obras, os cursos de qualificação profissional, o salário dos pescadores na época do defeso. Tudo isso vem do FAT. E tenho orgulho de ter iniciado esse processo.

Graças ao FAT, também, tiramos o seguro-desemprego do papel e demos a ele a amplitude que tem hoje. O seguro-desemprego dormia há mais de 40 anos nas gavetas. Existia na lei, mas pouco na prática. Conseguimos viabilizá-lo e ele já pagou mais de 50 milhões de benefícios na hora mais difícil de qualquer família e de qualquer trabalhador.

“Nem o FAT nem o seguro-desemprego são criações do Serra”, afirma o deputado federal Vicente Paulo da Silva (PT-SP), o Vicentinho, ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). “Eu respeito o Serra, mas ele não pode usar a mentira como expediente para se promover e alavancar a sua candidatura, pois ele vai perder mais credibilidade.Ainda mais hoje em dia que, graças à internet, tudo é descoberto rapidamente.”

JORGE UEQUED É AUTOR DA LEI DO FAT; SARNEY CRIOU O SEGURO-DESEMPREGO

Vicentinho tem razão. O autor de projeto de lei (PL) que criou o FAT é o ex-deputado federal Jorge Uequed (PMDB-RS), considerado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar – o Diap — um constituinte nota 10. O PL é o número 991, de 1988. Ele foi apresentado em 11 de outubro de 1988.

O projeto de Serra sobre o Fundo de Amparo ao Trabalhador foi apresentado sete meses depois: 5 de maio de 1989. Recebeu o número 2250/1989.

Na sessão de 13 de dezembro de 1989, foi considerado prejudicado pelo plenário da Câmara dos Deputados devido à aprovação do projeto de Jorge Uequed.

O trâmite do projeto de Serra na Casa comprova que o candidato tucano à Presidência está faltando com a verdade em relação ao FAT.

Quanto ao seguro-desemprego, Serra reincide. Na campanha de 2002, o presidenciável tucano já havia trombeteado que criara o seguro-desemprego. A Frente Trabalhista, então integrada pelo PTB, PPS (hoje aliados de Serra) e PDT, contestou.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, publicada em 10 de agosto de 2002, o senador José Sarney (PMDB-AP) desmentiu Serra: “Não sei de onde ele tirou que criou o seguro-desemprego. O seguro foi criado no meu governo. Na época, ele [Serra] era secretário de Economia e Planejamento do governador Franco Montoro”.

Verdade. O seguro-desemprego foi criado em 1986, quando Sarney ocupava a Presidência da República. Foi instituído junto com o Plano Cruzado pelo decreto-lei nº 2.284, de 10 de março de 1986. Passou a ser concedido aos trabalhadores após a sua regulamentação, que ocorreu 40 dias depois, pelo decreto nº 92.608, de 30 de abril do mesmo ano.

“Se o Serra mente assim na campanha que dirá, depois, governando”, arremata Vicentinho. “Ainda bem que ele não vai ganhar.”

puxadinho do viomundo.com.br

terça-feira, 6 de julho de 2010

SERRA, "LADRÃO" CONTUMAZ DO TRABALHO DOS OUTROS

Serra mente de novo, e "rouba" lei do FATde Jorge Uequed

José Serra (PSDB/SP) foi pego na mentira de novo.

Ele tem falado por aí, nas propagandas demo-tucanas na TV que é autor da emenda (lei) que criou o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e garantiu o seguro-desemprego.

É pura mentira.

O seguro-desemprego foi criado em 1986, no governo Sarney, instituído junto com o Plano Cruzado pelo decreto-lei nº 2.284, de 10 de março de 1986. Passou a ser concedido aos trabalhadores após a sua regulamentação, que ocorreu 40 dias depois, pelo decreto nº 92.608, de 30 de abril do mesmo ano.

O FAT foi criado pelo projeto de lei PL-991/1988, de autoria do ex-deputado federal Jorge Uequed (PMDB-RS), apresentado em 11 de outubro de 1988.

Clique na imagem para ampliar


Serra tentou "piratear" o projeto de Jorge Uequed sete meses depois, apresentando o PL-2250/1989, em 5 de maio de 1989.

Na sessão de 13 de dezembro de 1989, o projeto "pirata" de Serra foi desconsiderado pela Câmara dos Deputados, devido à aprovação do projeto original de Jorge Uequed.

Clique na imagem para ampliar


O trâmite do projeto de Serra na Casa comprova que o candidato demo-tucano à Presidência mentiu tanto em relação ao seguro-desemprego quanto em relação ao FAT.

Aliás, Serra também mente e "pirateou" os genéricos. Quem fez o decreto que implantou os genéricos foi Jamil Haddad, quando era ministro da Saúde de Itamar Franco.

Do Blog Amigos do Presidente Lula, a partir de informações do Viomundo.

SERRA E RORIZ JUNTAM SUAS FICHAS...LIMPAS?


Aliança com Roriz no DF suja o discurso "ficha limpa" de Serra

A campanha presidencial de José Serra se iniciou com uma macha indisfarçável. Apesar de ostentar como vice um dos relatores do projeto Ficha Limpa na Câmara Federal, palanques como o Distrito Federal, encabeçado pelo ex-governador e ficha-suja Joaquim Roriz (PSC), inviabilizam o discurso hipócrita dos tucanos em defesa da ética.

Batizada de “Esperança Renovada”, a chapa Roriz-Serra, composta por nove partidos, não é uma coisa nem outra. É a síntese do atraso que ronda o Distrito Federal — onde, aliás, o presidente regional do PSDB, Márcio Machado, é acusado de ser um dos operadores do “mensalão do DEM”.

Segundo ele, o apoio não é defendido apenas pelos dirigentes tucanos locais. Após ameaçar abandonar o barco rorizista durante o fim de semana, o PSDB cedeu. "Houve um pedido da Executiva Nacional, que quer um palanque forte para o Serra aqui no DF", disse Márcio Machado.

Pelo acordo, firmado horas antes do prazo limite da Justiça eleitoral, a chapa terá Roriz como candidato ao governo e Maria de Lourdes Abadia como candidata ao Senado pelo PSDB. A outra vaga ao Senado será disputada pelo deputado federal Alberto Fraga, do DEM. Sobre o apoio a Roriz, Maria de Lourdes Abadia esbanjou sinceridade: “Não restava opção”.

O presidente do DEM-DF, senador Adelmir Santana, deu a mesma justificativa para a aliança com Roriz. "Não tínhamos opção. E o DEM é um partido muito forte para ficar fora das eleições", disse. Até o ano passado, o DEM dava como certa a reeleição do ex-governador José Roberto Arruda. Ele, no entanto, foi acusado de chefiar um esquema de corrupção conhecido como "Mensalão do DEM". O ex-governador chegou a ser preso por obstrução da Justiça, teve o mandato cassado e foi expulso da legenda.

Um currículo para constranger a campanha Serra

Mesmo sem Arruda, os problemas já começam a assombrar a “chapa suja” de Roriz e Serra. A lista completa de todos os candidatos será publicada pelo TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral) na quinta-feira (8). O Ministério Público terá então cinco dias úteis para entrar com a impugnação das chapas atingidas pelo Ficha Limpa, e o procurador regional eleitoral do DF, Renato Brill de Góes, já anunciou que um dos alvos será justamente Roriz.

Joaquim Roriz tem um amplo currículo de irregularidades. Em 2007, foi protocolada uma representação contra o então senador por conta da revelação de conversas na qual ele discutia a partilha de um cheque de R$ 2,2 milhões com o então presidente do BRB, Tarcísio Franklim de Moura. O aliado de Serra renunciou para escapar de um processo de cassação. A Lei do Ficha Limpa torna inelegível por oito anos o político que se valer dessa manobra — mas os advogados de Roriz, como Paulo Fona, tramam uma saída.

Ex-governador do DF, Roriz foi o padrinho político do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido), acusado de ser o chefe do mensalão do DEM. Segundo o delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa, o esquema de desvio de dinheiro público começou no governo Roriz.

O candidato do PSC-PSDB responde ainda a duas ações de improbidade administrativa. Numa das ações, o Ministério Público do DF quer que Roriz devolva R$ 13 milhões aos cofres públicos e fique inelegível até 2018 por suspeita de superfaturamento na compra de um hospital.

Em maio, Roriz foi condenado a pagar multa por ter usado um helicóptero do governo para ir à sua residência e à sua fazenda mesmo depois de deixar o cargo, no primeiro semestre de 2006. A condenação, contudo, não se enquadra no Ficha Limpa porque não foi uma decisão colegiada (grupo de juízes).

Da Redação, com agências vermelho.org.br

SERRA E SUA PROPAGANDA MENTIROSA - dá pra confiar?


Propaganda enganosa: Serra mente sobre FAT e Seguro Desemprego

José Serra (PSDB) afirmou, na TV, ser o criador do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT - e do Seguro Desemprego. O locutor do programa do PSDB repetiu várias vezes: "Foi o Serra que criou o maior patrimônio dos trabalhadores brasileiros, o FAT, Fundo de Amparo ao Trabalhador. Ele criou também o Seguro desemprego". Um levantamento feito com dados da Câmara dos Deputados revela que Serra mentiu.
A campanha de José Serra (PSDB) tem batido na tecla de que foi ele o responsável pela emenda à Constituinte que propiciou a criação do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e que ele também teria sido o grande responsável pela criação do Seguro Desemprego. “Foi o Serra que criou o maior patrimônio dos trabalhadores brasileiros, o FAT, Fundo de Amparo ao Trabalhador. Ele criou também o Seguro desemprego”, repetiu várias vezes o locutor do programa do PSDB, levado ao ar esta semana na TV.

Ele mesmo também não se cansa de alardear aos quatro cantos. “Fui o autor da emenda à Constituição brasileira que instituiu o que veio a ser o Fundo de Amparo ao Trabalhador, o FAT”. “O Fundo, hoje, é o maior do Brasil e é patrimônio dos trabalhadores brasileiros, e financia o BNDES, a expansão das empresas, as grandes obras, os cursos de qualificação profissional, o salário dos pescadores na época do defeso”, diz. “Graças ao FAT, também, tiramos o Seguro Desemprego do papel e demos a ele a amplitude que tem hoje”, repetiu o tucano na Convenção Nacional do PTB.

Mas, a realidade dos fatos não confirma as afirmações de José Serra e nem as de sua campanha. O Seguro Desemprego não teve nada a ver com sua atuação parlamentar. Ele foi criado pelo decreto presidencial nº 2.283 de 27 de fevereiro de 1986, assinado pelo então presidente José Sarney. O seguro começou a ser pago imediatamente após a assinatura do decreto presidencial. O ex-presidente José Sarney já havia desmentido as declarações do tucano em relação ao Seguro Desemprego. “Não sei de onde ele [Serra] tirou que criou o seguro-desemprego. O seguro foi criado no meu governo. Na época, ele [Serra] era secretário de Economia e Planejamento do governador Franco Montoro”, explicou o senador.

Depois, a Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, determinou em seu art. 239, que os recursos provenientes da arrecadação das contribuições para o PIS e para o PASEP fossem destinados ao custeio do Programa do Seguro Desemprego, do Abono Salarial e, pelo menos quarenta por cento, ao financiamento de Programas de Desenvolvimento Econômico, esses últimos a cargo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES.

Fomos então pesquisar a data exata da criação do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) já que Serra diz que foi uma emenda sua que propiciou a criação do fundo. Está lá nos anais da Câmara. O FAT foi criado pelo Projeto de Lei nº 991, de 1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB-RS). O projeto diz textualmente: "DISCIPLINA A CONCESSÃO DO SEGURO DESEMPREGO, NA FORMA QUE ESPECIFICA, E DETERMINA OUTRAS PROVIDÊNCIAS. NOVA EMENTA: REGULA O PROGRAMA DO SEGURO DESEMPREGO, O ABONO SALARIAL, INSTITUI O FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR - FAT, E DA OUTRAS PROVIDENCIAS".

Como José Serra seguia insistindo em afirmar que foi ele o autor da lei que criou o FAT, fizemos então uma extensa pesquisa nos arquivos da Câmara dos Deputados da década de 80 e 90. Lá confirmamos que José Serra não está falando a verdade. Ele apresentou o projeto de lei nº 2.250, de 1989, com o objetivo de criar o Fundo de Amparo ao Trabalhador. Foi apresentado em 1989. Portanto, não foi na Constituinte, como ele diz. O seu projeto tramitou na casa e foi considerado PREJUDICADO pelo plenário da Câmara dos Deputados na sessão do dia 13 de dezembro de 1989. O resultado da tramitação pode ser visto no link abaixo, da Câmara Federal: (www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=201454) . Os deputados consideraram o projeto prejudicado pelo fato de já ter sido apresentado o PL 991/1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB). Ou seja, um ano antes de Serra já havia a proposta de criação do FAT.

Nem o FAT foi criado por Serra e nem o Seguro Desemprego “saiu do papel” por suas mãos, como afirma a sua propaganda. A campanha tucana sobre Serra ter criado o FAT e “vestir a camisa do trabalhador” está, portanto, toda ela baseada numa farsa e numa mentira.

Fonte: Hora do Povo

segunda-feira, 5 de julho de 2010

SERRA, O CEIFADOR DA JUVENTUDE


O que os jovens devem esperar de José Serra?

O editor do Blog Juventude em Pauta!, Leopoldo Vieira, revela o conteúdo demogógico que o candidato tucano vem dirigindo em seu discurso para a juventude.

Por Leopoldo VieiraQuinta-feira, 1 de julho de 2010

José Serra está fazendo demagogia com a juventude brasileira. Neste tema, que tem conquistado a cada dia mais espaço na sociedade e na grande imprensa, configurando-se como um assunto central das eleições de outubro, o comportamento do candidato do PSDB é padrão: carência de ideias e propostas fazendo corta-luz para uma concepção conservadora.

Isso é facilmente mensurado comparando seu discurso e sua prática como governador de São Paulo e ministro do Planejamento e da Saúde da Era FHC.Em declaração recente à imprensa, o tucano prometeu: “no caso das famílias ligadas ao Bolsa Família, devemos dar para os seus filhos bolsas de manutenção para que possam cursar as escolas técnicas”.

Em seu discurso no ato de desincompatibilização eleitoral do governo paulista, foi demagogicamente taxativo: “vamos turbinar o ensino técnico e profissional, aquele que vira emprego. Emprego para a juventude, que é castigada pela falta de oportunidades de subir na vida. E vamos fazer de forma descentralizada, em parcerias com estados e municípios (...)”. Já na Convenção do PSDB, DEM e PPS que homologou sua candidatura em 13 de junho, jurou “criar mais de um milhão de novas vagas em novas escolas técnicas, com cursos de um ano e meio de duração, de nível médio, por todo o Brasil”.

Contudo, quando era o ministro-planejador do ex-presidente Fernando Henrique, foi coautor da lei que proibiu a expansão das escolas técnicas, senão apoiada na iniciativa privada. Como governador de São Paulo, recusou em 2009 verbas do MEC para ampliar a rede profissionalizante. Sempre classificou de “assistencialista” o Bolsa-Família e em vez de valorizar a cobrança da frequência dos jovens de baixa renda no ensino médio que o programa exige, evitando o trabalho precoce, Serra quer coloca-los antes dos 18 anos no mercado de trabalho, nos piores empregos, como atestam inúmeras pesquisas.

Ele cortou 64% das verbas pra educação em SP e não aplicou o piso salarial dos professores aprovado no Congresso, entretanto teve a coragem de dizer na Convenção das oposições: “meus sonhos continuam vivos no desejo de uma boa educação para os filhos dos pobres para que, como eu, cada brasileirinho, cada brasileirinha possa seguir seu caminho e suas esperanças”.

Sem dúvida, Serra representa uma ameaça aos avanços da política nacional de juventude, pois ainda o parco programa executado pelo estado de São Paulo, o Ação Jovem, que é uma bolsa de estudos para alunos de baixa renda entre 15 e 24 anos, encolheu de R$ 279,5 milhões, em 2006, para R$ 198,9 milhões no ano passado, uma queda de 38%. Não há hipótese de que não seria esse o destino do ProJovem, sem falar que foi o voto da oposição que reduziu o número de bolsas do ProUni como contrapartida da isenção fiscal quando da sua aprovação pela Câmara dos Deputado, quando o ex-exilado era presidente do PSDB.

Então, outro “compromisso” do ex-governador, anunciado no mesmo ato de desincompatibilização, pelo que propõe “pensemos no custo para o Brasil de não ter essa nova Educação em que o filho do pobre frequente uma escola tão boa quanto a do filho do rico” é mais uma palavra ao vento, na linha do “diga qualquer coisa para ganhar”, método recomendado por um graduado assessor dele.

Um ministério do extermínio e do encarceramentoNúmeros da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, divulgados em 05/2010, revelam que 40% dos jovens infratores paulistas estão internados na Fundação Casa, antiga FEBEM, sem necessidade. Dos 4.769 jovens presos (porque essa é a condição real) em São Paulo, em 2009, 1.787 não deveriam estar, pois não cometeram infrações graves. No dia 16 de maio, o jornal Agora São Paulo noticiou que o ex-governador tucano, na prática, criou a "Juventude" do PCC. Segundo o veículo de comunicação, "internos que integram uma versão juvenil do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que age nos presídios estaduais, domina setores de unidades da Fundação Casa (antiga Febem) na Grande São Paulo" e que "no início do mês, um adolescente foi detido na zona norte com um bilhete assinado `PCC Mirim`. O texto sugeria um ataque contra policiais militares nas ruas".

Um estudo chamado Mapas do Extermínio, elaborado por entidades ligadas ao combate à violência no país, com destaque para a ACAT-Brasil (Ação dos Cristãos para a Abolição da Tortura), publicado em 11/2009, revelou que a polícia do estado de São Paulo pratica a pena de morte. As vítimas da “pena de morte extrajudicial” são, em sua maioria, jovens entre 15 a 24 anos de idade, moradores das periferias de grandes cidades, negros e de baixa renda (classes D e E), em chacinas, execuções sumárias aplicadas em serviço e fora de serviço, e em mortes "misteriosas" de pessoas que se encontram sob custódia do Estado. 63% das pessoas que estão no sistema prisional paulista têm de 18 a 28 anos.

Em encontro com especialistas e parentes de dependentes químicos, o candidato tucano criticou o Plano Nacional de Combate ao Crack lançado pelo presidente Lula, dizendo não ver por que discutir a origem da droga seja desagradável, se referindo ao factoide criado em torno da suposta permissividade de Evo Morales para com traficantes. O Plano criticado por Serra estabelece que o Ministério da Saúde, com a aplicação de R$ 410 milhões, aumentará o número de leitos do SUS para o atendimento a dependentes químicos e o de CAPs e a construção de 60 abrigos, onde os usuários poderão permanecer por até 40 dias. Em seu governo paulista, a “Cracolância”, conjunto de bairros onde se prolifera o crack entre jovens pobres, não apenas seguiu existindo apesar das promessas contrárias do então candidato a governador, como cresceu a proporções calamitosas. E, acreditem, no cínico discurso em que homologou sua candidatura, José Serra, ex-presidente da maior entidade juvenil do Brasil e também do estado de São Paulo, nem tremeu em definir que “a maioria dos brasileiros quer se ver livre do tráfico de drogas, que fomenta o crime, destrói o futuro de jovens e de suas famílias. Quer a recuperação dos dependentes químicos. Eu também quero”.

Essas notícias fecham a política de juventude de um eventual governo Serra a partir do exemplo de São Paulo: corta-se o orçamento das políticas sociais para os jovens e se cria um ministério para intensificar a repressão, promover pirotecnias constituir o terreno para não apenas manter ou entregar a juventude para o crime, como promover sua "filiação" às organizações criminosas de altíssima periculosidade social.

Depois de amplos setores do PSDB e dos aliados DEM serem os baluartes das posições contra as cotas sócio raciais no ensino superior e da proposição da redução da idade penal, de suas administrações serem experiências-piloto do Toque de Recolher e mais todo esse contexto paulista, José Serra vem defender a criação de um ministério específico para a segurança públicas. Será o ministério do "encarceramento e extermínio da juventude", especialmente a negra e de baixa renda.

Participação juvenil: arquivar Conferência, Conjuve e marco legal“O governo deve ouvir a voz dos trabalhadores e dos desamparados, das mulheres e das famílias, dos servidores públicos e dos profissionais de todas as áreas, dos jovens e dos idosos”.Essa é mais uma jogada de cena do presidenciável do PSDB.No dia 26 de março, na ALESP, 500 jovens lotaram o auditório onde aconteceu a audiência pública, organizada pela UEE-SP, UBES, UPES e UNE, com o objetivo de pressionar os parlamentares a aprovarem a PEC 09/2009, que prevê a criação de um Fundo Social com os royalties do pré-sal de SP cujos recursos devem ser aplicados no financiamento da educação paulista.

Na manifestação pacífica, o governador José Serra forçou o confronto com a PM e fez uso desproporcional da força policial contra estudantes e professores, dezenas de pessoas ficaram feridas, entre elas o estudante Augusto Chagas, presidente da UNE.Afirma que é uma “anomalia” entidades de classe receberem e darem apoio a governos, dizendo-se “do tempo que (sic) a UNE era independente (...) não era oficialista como é agora", sem explicar, claro, o que foi fazer no Comício da Central, em 1964, ao lado do presidente João Goulart, Brizola e Arraes, em apoio às Reformas de Base. Logo, é Serra quem julga a legitimidade, representatividade e justeza de um movimento juvenil.

Por outro lado, foi muito esclarecedora a entrevista de Mariana Montoro, neta do ex-governador paulista Franco Montoro e Coordenadora Estadual de Juventude do Governo de São Paulo, ao Diário do Grande ABC em 09/2009: “nosso conselho estadual não engrena de jeito nenhum. É difícil o conselho do jeito que ele é hoje. Tem uma burocracia que atrapalha" e arrematou: "a criação do órgão específico não é garantia de que existam políticas para a juventude".Ambos os casos, da UNE e Mariana, nos levam a temer pelo futuro, por exemplo, da Conferência e do Conselho Nacional de Juventude e, junto com eles, pelo futuro de questões a estes vinculadas, como a PEC, o Estatuto e o Plano Nacional da Juventude, que formam o marco legal.Jovens brasileiros não são uma banda numa propaganda.

Mas, assim como seu discurso “paz e amor”, rapidamente mutado para a linha “oposição radical”, e seus factoides não tem surtido efeito no eleitorado em geral, entre a juventude e a faixa populacional que acaba de sair da fase/grupo social (25 a 34 anos), o crescimento da pré-candidata do PT foi bombástico, segundo o último levantamento do insuspeito Instituto Datafolha.

Entre os jovens de 16 a 24 anos, Serra lidera com apenas 3 pontos de vantagem: 39 a 36%. Em março, ele tinha 48% e Dilma 28. Em abril, o tucano cravava 45% contra 27% de Dilma.Entre o público de 25 a 34 anos (os que se lembram do segundo governo de FHC), Dilma já ultrapassou Serra, conquistando em maio 42% das intenções de voto, contra 36% do ex-governador de São Paulo. Em março, Serra abria 41 a 31%, seguido de 41 a 33% em abril.Claro que ainda há trabalho a fazer, pois as chances de ampliar essa margem ainda são grandes, até porque, entre 16 e 24 anos, 67% sabem que Dilma é candidata do presidente Lula, e entre 25 a 34 anos, 72%. Ou seja: ainda temos muito para crescer.

Mas, uma coisa é certa: com Serra será reaberta a caixa fechada de maldades contra os jovens desse país, que fazia “João” dizer no vídeo da campanha Lula Presidente 2002 que “ninguém nasce mau, ninguém nasce bandido, tudo é só uma questão de oportunidade”.

Leopoldo Vieira é consultor para o desenvolvimento de políticas públicas e legislação de juventude, editor do blog Juventude em Pauta! E autor do livro A Juventude e a Revolução Democrática. Foi Secretário Nacional Adjunto de Juventude do PT.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

DILMA AVANÇANDO PARA VENCER NO 1º TURNO

23/06/2010 16h26 - Atualizado em 23/06/2010 22h27

Pesquisa Ibope aponta Dilma com 40% e Serra com 35%

Levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria.
Pesquisa é a primeira após as convenções. Marina Silva aparece com 9%.

Robson Bonin Do G1, em Brasília

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta (23) em Brasília mostra a candidata do PT, Dilma Rousseff, com 40% das intenções de voto e o candidato do PSDB, José Serra, com 35% na corrida eleitoral pela Presidência da República. Marina Silva (PV) tem 9%, segundo o levantamento, encomendado ao instituto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O cenário da pesquisa que apresentou esses resultados é o que inclui somente Dilma, Serra e Marina. No cenário que reúne 12 candidatos, Dilma soma 38,2%, Serra, 32,3% e Marina, 7%.

É a primeira vez que Dilma aparece à frente de Serra numa pesquisa de intenção de voto para presidente. No início de junho, em outro levantamento do Ibope, divulgado no último dia 5 e feito por encomenda da TV Globo e do jornal “O Estado de S.Paulo”, Dilma e Serra apareciam empatados com 37% das intenções de voto. Marina Silva acumulava 9%.

A margem de erro do levantamento divulgado nesta quarta é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Portanto, Dilma pode ter entre 38% e 42%; Serra, entre 33% e 37%; e Marina, entre 7% e 11%.

Disseram que votarão em branco ou nulo 6% dos entrevistados. Os que responderam que ainda não sabem em quem votar são 10%, segundo o Ibope.

A pesquisa é a primeira realizada após a oficialização das candidaturas de Dilma, Serra e Marina pelas convenções partidárias. O Ibope entrevistou 2.002 eleitores entre os dias 19 e 21 em 140 cidades. A pesquisa está registrada no TSE sob o número 16292/2010.

Segundo turno

Na simulação de segundo turno, Dilma teria 45% e Serra, 38%, segundo o Ibope. Na hipótese de segundo turno entre Dilma e Marina, a petista venceria por 53% a 19%. Serra ganharia de Marina por 49% a 22%.

Conhecimento

O Ibope mediu também o grau de conhecimento do candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em março, 58% reconheciam Dilma como a candidata de Lula. Na pesquisa divulgada nesta quarta, o grau de conhecimento é de 73%.

Quando os pesquisadores perguntaram aos entrevistados o grau de conhecimento de cada um dos candidatos, 13% disseram conhecer "bem" Dilma; 32%, "mais ou menos" ; 28%, "pouco"; 23% "ouviram falar" e 4% disseram não conhecer.

O candidato tucano é "bem conhecido" por 24% dos entrevistados; "mais ou menos" por 39%; "pouco" por 22%; 13% só "ouviram falar". Ninguém respondeu que não conhece José Serra.

Segundo a pesquisa, Marina Silva é "bem" conhecida por 6%; "mais ou menos" por 21%; "pouco" por 26%; 33% "ouviram falar" e 13% disseram não conhecer a candidata do PV.

Rejeição

Dentre os entrevistados, 23% disseram que não votariam em hipótese nenhuma em Dilma Rousseff. Os que rejeitam Serra são 30% e os que nunca votariam em Marina somam 29%.

Influência de Lula

A capacidade de Lula influenciar no voto dos eleitores registrou uma leve redução entre os entrevistados pelo Ibope. Em março a preferência dos entrevistados por um candidato indicado por Lula era de 53%. Já no levantamento divulgado nesta quarta 48% dos entrevistados disseram votar no candidato do presidente.

A disposição de votar em um candidato de oposição foi manifestada por 10% dos entrevistado, mesmo cenário registrado em março.

Avaliação do governo

Segundo o levantamento, 75% consideram ótimo ou bom o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já a avaliação pessoal do presidente atinge 85% de aprovação, recorde na série histórica da pesquisa Ibope encomendada pela CNI.

O percentual dos que consideram o governo ruim ou péssimo é de 3%, segundo a pesquisa. Os que julgam o governo regular são 20%.

Na avaliação pessoal do presidente, 11% desaprovam Lula, o índice mais baixo já registrado pelo levantamento.

A pesquisa também mediu a confiança dos entrevistados no presidente Lula: 81% disseram confiar no presidente e 15% afirmaram que não confiam; 4% não responderam ou não souberam dizer.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

JOSÉ SERRA, O PEDAGISTA AUTORITÁRIO


Candidato continua constrangendo jornalistas

Não sei se a cena vai ao ar na TV Cultura, ligada ao governo do Estado...

Gravada antecipadamente não sei se vai ao ar porque a entrevista pode ser editada - e a TV Cultura tem vínculos com o governo tucano do Estado - mas em sua participação, no Roda Viva de hoje à noite o candidato da oposição ao Planalto, José Serra (PSDB-DEM-PPS) voltou a constranger jornalistas. Ao que lhe perguntou sobre as elevadas tarifas de pedágio no Estado ele respondeu irritado: "você está apenas retransmitindo o que diz a oposição. Esse é o trololó petista".

Trololó coisa nenhuma. Para ficar apenas em um exemplo do número em excesso e dos altos preços desses pedágios, o usuário para ir da capital paulista à divisa com o Mato Grosso do Sul (Rio Paraná) utiliza as rodovias Castelo Branco, Engº João Baptista Rennó, Orlando Quagliato e Raposo Tavares, num total de 672 km. Passa por 30 praças de pedágio (ida e volta, 18 delas autorizadas por Serra em dezembro pp) e não paga menos que R$ 200,00.

Mesmo assim, Serra iritou-se com a pergunta, numa espécie de censura. É sua praxe. Depois ele liga para o chefe de redação do ou da jornalista é pede sua demissão, ou protesta pelo comportamento do profissional que o entrevistava. Na verdade, ao acusar os jornalistas de usar argumentos da oposição Serra revela seu caráter autoritário de alto risco para o exercício da presidência da República.

Manobras de despiste


Em outra manobra de Serra nessa entrevista de hoje na TV Cultura - além dessa para não responder sobre os custos e alto número de pedágios - foi repetir que o país passa por um processo de desindustrialização e que o governo Lula não tem política industrial. Tem. O que acontece é que ao tratar dessa forma o assunto, o candidato da oposição está aplicando uma "vacina", prevenindo-se para que não se lembrem que no governo dele, nos governos FHC/Serra é que o país não tinha.

Ele não quer que lembremos da ausência dela e que eles não só não tinham como, nos governos em que ele foi ministro do Planejamento (1995-1998) e da Saúde (1999-2002) era um palavrão falar em política industrial. E ele ainda tenta agora (nessa entrevista) minimizar a responsabilidade do governo Lula pela retomada do crescimento econômico desde abril do ano passado, pós-crise internacional.

Ao fazê-lo e dizer que o país só atingiu a taxa de 9% de crescimento no 1º trimestre desse ano porque ela foi calculada em cima de uma base de expansão reduzida da economia nos últimos anos, ele prova sua desonestidade intelectual, despreparo e desespero, porque não consegue tirar sua campanha do atoleiro das crises e continua sem programa de governo, metas, discurso, rumos para o país, e sem conseguir um candidato a vice-presidente para fechar sua chapa.

zedirceu.com.br