quinta-feira, 30 de setembro de 2010

DILMA ESTÁVEL RUMO À VITÓRIA NO 1º TURNO

Vox Populi/Band/iG: Dilma mantém 55% dos votos válidos

Serra alcança, pela primeira vez, 26% das intenções de votos; Marina mantém 12% e Dilma, com 49%, venceria no primeiro turno

Matheus Pichonelli, iG São Paulo | 29/09/2010 17:28

A candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, mantém a dianteira sobre os adversários na corrida para a sucessão e seria eleita, no próximo domingo, com 55% dos votos válidos (excluídos os votos nulos e em branco), aponta o mais recente tracking Vox Populi/Band/iG.

Na medição do instituto, publicada nesta quarta-feira, ela aparece, pelo quarto dia consecutivo, com 49% das intenções de voto quando é considerada a totalidade dos votos, incluindo brancos e nulos. O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, alcançou, pela primeira vez desde o início da medição, 26% das preferências – há 20 dias, ele tinha 21%, seu pior índice na pesquisa. Marina Silva (PV) segue com 12%, enquanto os outros candidatos, como Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) têm, juntos, 1%.

Com este cenário, Dilma mantém dez pontos de vantagem em relação à soma de todos os adversários. Para vencer no primeiro turno, a candidata precisa obter 50% dos votos mais um. Se considerados apenas os votos válidos, Serra teria hoje 29% e Marina, 13%.

O tracking aponta também que 9% dos eleitores não sabem ou não responderam em quem pretendem votar no próximo domingo. Votos brancos e nulos somam 3%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

O melhor cenário para a candidata petista é o Nordeste, onde ela tem 64% das preferências – contra 18% de Serra e 7% de Marina. No Sudeste, onde Dilma chegava a ter 48% das intenções de voto há dez dias, o índice chega agora a 41%. É o pior desempenho da petista entre todas as regiões. Ela aparece à frente dos adversários, no entanto, em todas as áreas pesquisadas.

Serra tem o melhor cenário no Sul, onde alcança 36% dos votos. No Sudeste, Norte e Centro Oeste a candidata do PV chega a 16% das preferências, sua melhor pontuação entre as regiões.

Na pesquisa espontânea, quando o nome dos candidatos não é apresentado ao eleitor, Dilma tem 42% (um a menos do que na véspera), contra 23% de Serra e 10% de Marina (ambos têm um ponto a mais do que no dia anterior).

O tracking Vox/Band/iG conta com 2.000 entrevistas, sendo que um quarto dessa amostra é renovada diariamente. A pesquisa é registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 27.428/10.


DILMA NÃO USOU O NOME DE CRISTO EM VÃO

DILMA CONTRA O ABORTO, A FAVOR DA VIDA E DA FAMÍLIA

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A HORA DA MILITÂNCIA - É hora de ir pra rua, buscar VOTO!

DILMA NO DEBATE DA RECORD - Melhores trechos

PORQUE DILMA - Gilberto Carvalho


Texto publicado na coluna Tendências/Debates do jornal Folha de São Paulo, edição de 26/09/2010

Porque queremos que esta nova luz que começou a brilhar no olhar de milhões de brasileiros, como sinal de afirmação humana e cidadã, continue a brilhar sempre mais.

Porque queremos que esta autoestima que se afirma no coração e na mente de um povo por tanto tempo humilhado e excluído se consolide e afugente para sempre o triste “complexo de vira-latas” que vitimou aqueles que diziam nos representar.

Porque sabemos que a chave e a questão mais profunda do atual debate eleitoral é esta: a emergência de uma nova consciência, de um novo posicionamento de milhões de pessoas mantidas até aqui cuidadosamente “em seu lugar”, destinadas apenas a reproduzir a riqueza e a reproduzir o pensamento, usos e costumes dos senhores e dos “formadores de opinião”.

O significado do governo deste presidente, que desconcerta tanto os seguidores dos velhos manuais, vai muito além do novo posicionamento do Brasil na comunidade internacional; vai muito além da implementação deste modelo econômico que nos permitiu crescer e ao mesmo tempo distribuir renda e retirar milhões da miséria.

Vai muito além dos benefícios sociais e de tantas conquistas obtidas pelas maiorias e minorias marginalizadas, levando mais de 30 milhões de brasileiros a ingressar na classe média.

Todas elas são, por certo, muito importantes e constituem base material que assegura o apoio ao presidente e a seu governo, mesmo após anos seguidos da mais dura e absolutamente livre crítica, muitas vezes infundada, desrespeitosa e eivada de vil preconceito.

Na verdade, o significado mais profundo do exercício do governo por este “sobrevivente da tribulação”, com todos os seus limites e erros, é esta ruptura que ocorre quando a população percebe que “um de nós” mostra ser possível ultrapassar muros antes intransponíveis.

Porque esta relação com um presidente que representa as maiorias não só por ter sido eleito mas por “ser um dos nossos” produziu no nosso povo um fenômeno inédito, de identificação que teve consequências de difícil avaliação.

Porque esta identificação não ficou apenas na simples contemplação, mas na assunção efetiva de um novo papel que as grandes maiorias passaram a exercer.

Essa gente começa a ocupar seu novo lugar e a exigir a vigência de uma democracia verdadeira, em que novos direitos são conquistados e partilhados, sem guerras, mas com muita firmeza.

Esse povo começa a pisar em terrenos antes proibidos, do Palácio do Planalto às poltronas dos aviões, dos supermercados e lojas de eletrodomésticos às universidades, teatros e cinemas… Essa gente começa a pensar com cabeça própria. E aí não tem volta.

É, de fato, muito difícil para a casa grande, particularmente para seus áulicos, admitir que a senzala se moveu e que não se sabe onde isso pode parar. Isso explica a raiva destilada em tantos textos de iluminados e donos da verdade… É justamente este processo do nosso povo, com o qual sempre sonhamos, e que apenas começa, que queremos ver continuar… E Dilma, que não tem um projeto pessoal, mas que se entrega a um projeto coletivo; Dilma, que tem toda a energia deste povo com quem passou a conviver; que tem grande competência, forjada em tantos anos de trabalho, e que tem, sobretudo, um coração sensível, pode levar adiante esta reconstrução de nosso povo e do nosso país.

Para o bem da democracia plena e verdadeira. Para o bem da paz social, do respeito aos direitos de todos e para a queda de tantos muros que até aqui separam irmãos. Por isso, Dilma!

Gilberto Carvalho é chefe de gabinete da Presidência da República

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

TRIBUNAL DESMENTE A "FALHA" DE SÃO PAULO


O Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TCE-RS) publicou nota de esclarecimento desmentindo as acusações realizadas pelo jornal Folha de S.Paulo no dia 20 de setembro. Na matéria "Dilma favoreceu firma e aparelhou secretaria, diz auditoria do TCE", o jornal afirma que funcionários do tribunal tentaram ocultar a abertura dos documentos solicitados, que só teriam sido liberados por determinação da presidência do TCE.

Na nota, o tribunal rechaça a afirmação. "A solicitação do jornal Folha de São Paulo para ofornecimento de cópias relativas aos processos de contas da Senhora Dilma Vana Roussef foiprontamente atendida pelo TCE-RS", diz a nota. Além disso, o tribunal teria fornecido todos osdocumentos relativos aos processos inquiridos, e não apenas os relatórios de auditoria.

O tribunal rejeitou também a insinuação de que teria agido com objetivos políticos. "Associar,como o fez a matéria, a atuação dos técnicos do Tribunal a partido político e, particularmente, a um governante, implica desconhecimento básico dessa realidade ou, o que seria inaceitável, grave afronta à verdade e à transmissão da correta informação', diz a nota.

A matéria da Folha gerou polêmica ao afirmar que Dilma Roussef, quando era secretária de Minase Energia do Rio Grande do Sul, havia favorecido a Meta Instituto de Pesquisas. O jornal afirma que uma auditoria do TCE-RS havia constatado irregularidades em uma licitação vencida pela Meta. A decisão final do TCE, no entanto, isentou a então secretária da acusação.


Abaixo, a nota integral publicada pelo TCE:

Acerca da matéria "Dilma favoreceu firma e aparelhou secretaria, diz auditoria do TCE", publicada no jornal Folha de São Paulo, no dia 20 de setembro de 2010, o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul vem a público esclarecer:

- A solicitação do jornal Folha de São Paulo para o fornecimento de cópias relativas aos processos de contas da Senhora Dilma Vana Roussef foi prontamente atendida pelo TCE/RS, não ocorrendo nenhuma tentativa de se "ocultar laudo", como referido na reportagem. Tratando-se de processos já arquivados há alguns anos, visto que se referem a contas dos exercícios de 1991 a 1994 e de 1999 a 2002, foi necessária a busca nos arquivos microfilmados. Com isso, não houve qualquer restrição de acesso a essa informação, que é pública, compreendendo decisões já transitadas em julgado. A propósito, o compromisso da Instituição com a transparência pode ser constatado nas suas decisões e nas informações que veicula regularmente, sobretudo no seu portal na Internet e na "Rádio TCE", que, inclusive, transmite ao vivo todas as sessões do Tribunal.

- O Tribunal de Contas do Estado do RS forneceu todos os documentos relativos aos respectivos processos, e não apenas os relatórios de auditoria (denominados "laudos", na matéria), inicialmente pretendidos pela reportagem do jornal. Foram entregues, mediante recibo detalhado, cópias dos relatórios, dos esclarecimentos prestados pela então Administradora, das análises técnicas dos mesmos pelos órgãos instrutivos da Casa, dos pareceres do Ministério Público, dos relatórios e votos do relator e das respectivas decisões, inclusive quanto ao recurso interposto.

- O conjunto dos servidores do TCE/RS atua com profissionalismo, competência e responsabilidade, numa instituição autônoma e comprometida com o exercício do controle externo à luz dos princípios republicanos da juridicidade, transparência, moralidade, eficiência e eficácia. Associar, como o fez a matéria, a atuação dos técnicos do Tribunal a partido político e, particularmente, a um governante, implica desconhecimento básico dessa realidade ou, o que seria inaceitável, grave afronta à verdade e à transmissão da correta informação.

- O contraditório e a ampla defesa são garantias essenciais do Estado de Direito democrático. Assim, a tomada de decisão, pelo Tribunal, em todos os processos que examina, está fundada não apenas nos relatórios das inspeções e auditorias, sendo levados em conta os termos da defesa, o conteúdo das provas, a posição do Ministério Público e, evidentemente, o livre convencimento dos julgadores. Portanto, é totalmente descabido dizer-se, como o fez a matéria, que multas aplicadas por este Tribunal foram "perdoadas". Do mesmo modo, improcede a assertiva do jornal de que o TCE/RS teria sido "pressionado" a "cancelar" uma multa (quando, em verdade, houve o provimento de um recurso de reconsideração).

- A Folha de São Paulo, ao receber os documentos, foi formalmente comunicada de que Senhora Dilma Vana Roussef seria cientificada a respeito da solicitação formulada. Com isso, à mesma também foram fornecidas cópias de todos os documentos entregues ao jornal. Cabe ressaltar: idêntico procedimento é e sempre será adotado em todas as solicitações da mesma natureza.

Porto Alegre, 22 de setembro de 2010.

Tribunal de Contas do Estado do RS.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

CUIDADO COM OS EMAILS FALSOS - espalhe este alerta

Presidente Dilma - Para o Brasil Seguir Mudando

Quarta-feira, 22 de setembro de 2010


Cuidado

Estamos chegando à reta final da campanha. Faltam poucos dias para irmos às urnas eleger Dilma Rousseff presidente. As pesquisas continuam mostrando crescimento da nossa candidata e apontam para uma possível vitória no 1º turno.

Diante desse cenário de vitória, inúmeras mentiras sobre Dilma tem sido inventadas e espalhadas na internet. Chega-se ao absurdo de e-mails com frases, atribuídas a Dilma, que ela nunca disse.

A baixaria também reeditou a tática do medo, utilizada contra Lula em 2002. E espalhou, por exemplo, que o PT seria contra a liberdade de culto e a liberdade de imprensa, o que também não é verdade.

Já vimos este filme. Em 2002, após a bela vitória de Lula, o presidente foi muito feliz ao resumir a situação: "A esperança venceu o medo". E vai ser assim novamente, com a eleição de Dilma presidente.

Em todos os eventos de que tem participado, Dilma demonstra coerência e valores como responsabilidade, compromisso e, principalmente, respeito aos eleitores e aos adversários.

É isso o que tem norteado a campanha de nossa candidata. É inadmissível que queiram vencer as eleições com base em calúnias e difamações. Não se deixe enganar. Denuncie a baixaria na internet!


Equipe Dilma13

domingo, 19 de setembro de 2010

DILMA VOLTA A CRESCER NO TRACKING VOX/IG/BAND

Tracking Vox Populi/Band/iG: Após cinco dias, Dilma volta a subir

Com 53%, petista oscilou dois pontos dentro da margem de erro; Serra e Marina permanecem estáveis, com 24% e 9%, respectivamente

Alessandra Oggioni, iG São Paulo | 19/09/2010 16:54

Após cinco dias de queda e estabilidade, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, cresceu dois pontos no tracking Vox Populi/Band/iG deste domingo (19) e alcançou 53% das intenções de voto. Seu principal adversário, José Serra (PSDB), manteve os 24% registrados na medição de ontem. A candidata do PV, Marina Silva, permanece com o mesmo desempenho e tem 9% da preferência do eleitorado. Brancos e nulos somam 4% e indecisos, 9%.

Com o resultado de hoje, a petista venceria as eleições no primeiro turno. No entanto, a oscilação de Dilma permanece dentro da margem de erro, que é de 2,2 pontos percentuais.

Na comparação com o primeiro dia de medição, realizado há duas semanas, o desempenho de todos os candidatos variou dentro da margem de erro. Dilma tinha 51% das intenções em 31 de agosto e hoje aparece com 53%. O tucano José Serra aparecia com 25% e agora tem 24%. Marina Silva permanece com os mesmos 9%.

Espontânea

Na pesquisa espontânea, quando o nome dos candidatos não é apresentado, Dilma lidera com 44% das intenções no tracking Vox Populi/Band/iG. Serra tem 20% e Marina, 7%. O presidente Lula também é citado por 2% dos eleitores.

A cada dia, o Instituto Vox Populi realiza 500 novas entrevistas presenciais em todas as regiões do País, numa amostra consolidada com 2000 pessoas. O levantamento foi registrado junto ao TSE sob o nº 27.428/10.

sábado, 18 de setembro de 2010

SERRA, O ZÉ DESESPERADO

DILMA - Programa de TV - Tarde - 18/09

Alerta aos eleitores para as calúnias dos adversários


A candidata Dilma Rousseff alertou eleitores e militantes de Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais, para as calúnias e falsidades usadas por seu adversário para tentar reverter o cenário de vitória no primeiro turno, apontado pelas pesquisas eleitorais. No comício com o presidente Lula, a candidata lembrou a disputa de 2002, quando o medo foi usado contra a eleição do PT.


“Diante da eleição, aqueles que temem perdê-la utilizam mecanismos e utilizam calúnias e falsidades. Por isso, é importante que vocês estejam atentos e percebam que isso sempre acontece 15 dias antes da eleição”, advertiu Dilma. Agora, no entanto, o governo tem instrumentos para enfrentar as calúnias. Mais que esperança, os programas sociais, como Bolsa Família, Prouni e Luz para Todos, afastam as dificuldades.


“A história é outra. Nós temos muitos instrumentos contra esta tentativa de criar o medo e desesperança. Nós temos esperança no coração, força pelo que fizemos e fé no futuro”, disse a candidata. Minas Gerais Para ela, a trilha aberta por Lula conduzirá o Brasil ao encontro de seu destino, que é crescer e se transformar. “Generosa, Minas Gerais sempre deu a vitória a um metalúrgico e vai também demonstrar que não tem preconceito contra a primeira mulher que vai ser presidente deste país”, afirmou, ao lado dos candidatos ao governo de Minas Gerais, Hélio Costa, e ao Senado, Fernando Pimentel.


O presidente Lula fez um discurso também enfático, recomendando humildade a sua candidata contra a “arrogância tucana”. Segundo ele, os adversários estão com “raiva”, porque não acreditavam na sua eleição e menos ainda no sucesso de seu governo. Para Lula, a oposição representa o atraso. “Tem candidato que vai ao debate com ela (Dilma), que eu pensava que era moderno. Mas o cidadão tem cara de ontem e pensa como um cara de anteontem. Eles querem o Brasil voltando para trás”, disse o presidente, chamando a atenção dos mineiros para promessas que não serão cumpridas.


“Eles até prometem mais aumento para o salário mínimo. Será que eles pensam que o povo é tonto e que não sabe que eles governaram esse país muitos anos e não fizeram nada?”, questionou Lula.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

LUIS NASSIF MOSTRA A PODRIDÃO DA IMPRENSA GOLPISTA

"Empresário" fonte da Folha acabou de sair da cadeia

Alguns elementos para tentar entender essa nova denúncia da Folha:

  1. Segundo informações da própria Folha, o acusador Rubnei Quícoli já foi condenado duas vezes em São Paulo (por interceptação de carga roubada e por posse de moeda falsificada). E em 2007 passou dez meses preso. O fato de antecipar as denúncias sobre sua fonte não absolve o jornal. Pelo contrário, é agravante. Quando uma pessoa com tal currículo faz uma denúncia, é praxe de qualquer jornalismo sério ouvir as denúncias e exigir a apresentação de provas.
  2. A única prova que o tal consultor apresenta é um email marcando audiência na Casa Civil e que tem o nome de Vinicius Oliveira no C/C . Todo o restante são acusações declaratórias. Nenhum juiz do mundo tomaria como verdade acusações desacompanhadas de provas, de um sujeito que acaba de sair da cadeia.
  3. O jornal não explica como um sujeito com duas condenações criminais, que passou dez meses na prisão dois anos atrás, pilota um projeto de R$ 9 bilhões. É apostar demais na ignorância dos leitores.
  4. O BNDES é um banco técnico, constituído exclusivamente por funcionários de carreira trabalhando de forma colegiada. É impossível a qualquer pessoa – até seu presidente – influenciar a análise do comitê de crédito. Essa informação pode ser facilmente confirmada com qualquer ex-presidente do banco, de qualquer governo. É só conversar com o Luiz Carlos Mendonça de Barros, Pérsio Arida, Antonio Barros de Castro, Márcio Fortes – que foram presidentes durante o governo FHC. A ilação principal da reportagem – a de que o projeto de financiamento foi recusado pelo BNDES depois da empresa ter recusado a assessoria da Capital – não se sustenta. Coloca sob suspeita uma instituição de reconhecimento público fiando-se na palavra de um sujeito que já sofreu três condenações na Justiça e três anos atrás passou dez meses preso.
  5. Existem empresas de consultoria que preparam projetos para o BNDES e cobram entre 5 a 7% sobre o valor financiado. É praxe no mercado. Confundir essa taxa com propina é má fé. Segundo o empresário que denunciou, Israel apresentou uma proposta de acompanhamento jurídico de processos da empresa, que acabou não sendo assinado. Tudo em cima de declarações.
  6. Ninguém vai negociar propostas ocultas em reuniões formais na Casa Civil, à luz do dia. Só faltava.

Folha de S.Paulo - Perfil: Consultor teve 2 condenações na Justiça de SP -

PERFIL

Consultor teve 2 condenações na Justiça de SP

DE BRASÍLIA

O consultor Rubnei Quícoli, representante da empresa que tentava obter o financiamento no BNDES por meio da empresa de lobby Capital, foi condenado em processos movidos pela Justiça de São Paulo sob duas acusações: receptação e coação.
Quícoli recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo e, em março deste ano, foi absolvido do delito de coação. A Justiça substituiu a pena de um ano de reclusão por receptação por prestação de serviços comunitários.
Quícoli foi denunciado, em maio de 2003, por ocultar "em proveito próprio e alheio" uma carga de 10 toneladas de condimentos, que "sabia ser produto de crime de roubo". Em 2000, após denúncia anônima, o consultor foi acusado de receptação de moeda falsa num posto de gasolina em Campinas.
A polícia apreendeu no posto sete notas de R$ 50,00. Quícoli afirmou não saber a procedência. Em 2007, Quícoli foi preso e passou cerca de dez meses na prisão. Os donos da EDRB, Aldo Wagner e Carlos Marcelo Mello Escarlassara, não têm passagens pela polícia nem condenações.

Fonte: luisnassif.com.br

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

DILMA VENCE A MÍDIA GOLPISTA E AVANÇA PARA VENCER NO 1º TURNO!

CNT/Sensus: Dilma Rousseff amplia a vantagem


A pesquisa do Instituto Sensus, encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgada hoje (14) mostra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, com 50,5% das intenções de voto, enquanto José Serra, do PSDB, aparece com 26,4%. A diferença chega a 24,1 pontos, levando em conta a pesquisa estimulada. Caso esses números se confirmem nas urnas, Dilma Rousseff será eleita em primeiro turno.

Na pesquisa estimulada anterior, Dilma aparecia com 46% das intenções de voto, José Serra com 28,1%. A candidata petista cresceu 6,8 pontos desde 24 de agosto, quando foi divulgado o último levantamento. O tucano teve redução de 1,7 ponto percentual.

Marina Silva ficou com 8,9% das intenções de voto nesta edição da CNT/Sensus, 0,8 ponto percentual a mais do que o alcançado anteriormente. Os candidatos Zé Maria (PSTU) e Plínio Sampaio (P-SOL) têm, cada um, 0,6% das intenções de votos.

Havendo segundo turno, Dilma venceria as eleições com 55,5% dos votos, enquanto Serra teria 32,9%. Brancos e nulos corresponderiam a 5,9%. Não responderam ou não sabem, 5,7%.

De acordo com a pesquisa espontânea, a diferença de intenção de votos entre Dilma e José Serra alcançou 21,3 pontos. A candidata do PT aparece com 44,3%, enquanto o candidato do PSDB aparece com 23% e Marina Silva com 7,1% das intenções de voto.

Segundo a pesquisa, 72,7% dos entrevistados disseram que já decidiram o seu voto. Além disso, 12,4% dos eleitores admitiram que podem mudar de opinião e 11,2% ainda não sabem em quem votar.

A 104ª Pesquisa CNT/Sensus ouviu 2 mil pessoas em 136 municípios de 24 estados, entre os dias 10 e 12 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Fonte: Agência Brasil.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

DILMA À FRENTE DE SERRA COM MAIS QUE O DOBRO: 30% NO TRACKING IG/BAND/VOX POPULI

Veja o desempenho dos presidenciáveis nas pesquisas

Levantamentos mostram a performance dos candidatos à Presidência da República na eleição 2010

O BRASIL DO DESENVOLVIMENTO!


O crescimento econômico reduziu a jornada de trabalho do brasileiro. Em dois anos, o número de ocupados nas principais regiões metropolitanas que cumprem jornada semanal superior às 44
horas previstas na Constituição caiu quase quatro pontos percentuais. Do total de ocupados, 32% trabalhavam 45 horas ou mais por semana em julho de 2008. Dois anos depois, em julho deste ano, o número de trabalhadores nessa situação recuou para 28,6%, segundo levantamento do Valor a partir de dados de três pesquisas do IBGE.

O crescimento econômico está reduzindo a jornada de trabalho do brasileiro. Em dois anos, o número de ocupados nas seis principais regiões metropolitanas do país, que cumprem jornada semanal superior às 44 horas previstas na Constituição, caiu quase quatro pontos percentuais. Em julho de 2008, quando a economia avançava rápido e o mercado de trabalho estava em expansão, 32% dos ocupados trabalhavam 45 horas ou mais por semana. Dois anos depois, em julho de 2010, o número de trabalhadores nessa situação recuou para 28,6% do total, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A queda de 3,4 pontos percentuais em dois anos foi quase toda incorporada entre os ocupados nas seis regiões que trabalham entre 40 horas e 44 horas por semana, que representavam 50,1% do total de ocupados, em 2008, e hoje são 53,8%.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada na semana passada pelo IBGE, mostra que a maior parte dos 92 milhões de trabalhadores do país cumpre jornada entre 41 horas e 44 horas. No período, pela realidade das seis regiões metropolitanas acompanhadas pela pesquisa de emprego do IBGE, a média de horas efetivamente trabalhadas caiu paulatinamente - eram 42,6 horas por semana, em julho de 2002, e em julho de 2010, último dado disponível, a média de horas trabalhadas foi de 40,6 horas.

Trata-se, no entanto, de uma realidade distinta, uma vez que contabiliza apenas os trabalhadores São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre, enquanto a Pnad leva em conta a situação em todo o país.

Entre 2001 e 2009, cerca de 1,6 milhão de trabalhadores deixaram de cumprir jornadas superiores ao estabelecido pela Constituição, segundo a Pnad. No entanto, 29,5 milhões ainda trabalhavam 45 horas ou mais por semana em 2009 - o equivalente a 38,5% do total de empregados. No mesmo período de comparação, o número de trabalhadores, cuja jornada não ultrapassou o teto das 44 horas, saltou 38,4%, atingindo 55,8 milhões de pessoas , o equivalente a 62,3% do total.

A média de horas trabalhadas no país tende a cair nos próximos anos, uma vez que uma série de acordos chancelados desde o início do ano prevê redução da jornada apenas a partir de 2011. É o caso do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados (Sindpd) de São Paulo, que em março conquistou redução de jornada para 40 horas semanais a partir de janeiro de 2011. O sindicato dos metalúrgicos de Guarulhos (SP) aproveitou as conquistas em outras categorias nas negociações e, na semana passada, o sindicato acertou a redução da jornada de 44 para 42 horas, em 2011, e para 40 horas, a partir de 2012.

Várias outras categorias têm negociado, nos últimos anos, reduções efetivas da jornada semanal de trabalho. Desde setembro de 2009, os 38 mil trabalhadores das indústrias farmacêuticas de São Paulo cumprem jornada de 40 horas. Os 81 mil metalúrgicos da região do ABC paulista também têm jornada reduzida.

O coordenador de relações sindicais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), José Silvestre, avalia que o momento é propício para acordos entre sindicatos e empresas que preveem redução de jornada, mas há um limite para tanto. "A maioria dos trabalhadores cumpre jornada superior a 40 horas semanais. Os acordos que acompanhamos nos últimos meses são pontuais, restritos às categorias com sindicatos fortes e condições setoriais para tanto", avalia Silvestre.

O equivalente a 72,1% dos trabalhadores cumprem jornada superior a 40 horas semanais - a maior parte, no entanto, 40,3% do total, está no patamar entre 40 e 44 horas. Em 2009, ainda existiam 16,5 milhões de brasileiros trabalhando 49 horas ou mais por semana, o equivalente a 17,9% do total de assalariados no país. Segundo estimativas da OIT, cerca de 22% dos assalariados no mundo trabalham 49 horas ou mais por semana.

À pedido do Valor, o Dieese preparou estudo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), a mais ampla pesquisa de emprego formal do Ministério do Trabalho. Os números da Rais, no entanto, não contabilizam jornadas superiores às 44 horas semanais previstas pela Constituição. A banda entre 41 horas e 44 horas semanais é a mais comum entre os trabalhadores com carteira assinada no país, sendo majoritária em sete dos oito segmentos levantados pelo Dieese.

A jornada semanal de 41 a 44 horas só não é a mais comum para os que trabalham no setor público - apenas 14,2% do total de 8,7 milhões de servidores. Por outro lado, na indústria, comércio e construção civil a "adesão" é esmagadora: respectivamente, 93,4%, 97,5% e 95,6% dos trabalhadores nos três setores cumprem jornada semanal entre 41 e 44 horas.V

JonValor Econômico

terça-feira, 7 de setembro de 2010

DILMA CHEGA A 56% NO TRACKING VOX POPULI/BAND/IG

Tracking Vox Populi/Band/iG: Dilma 56%, Serra 21%

No sétimo dia das medições do tracking Vox Populi/Band/iG para a eleição presidencial, a petista Dilma Rousseff obteve 56% e o tucano José Serra 21% das intenções de voto. Em relação ao primeiro dia da medição, no dia 1 º de setembro, a petista oscilou positivamente cinco pontos percentuais. O candidato tucano teve oscilação negativa de quatro pontos percentuais. A margem de erro é de 2,2 pontos. No dia 1º de setembro, Dilma tinha 51% e Serra 25%.

A candidata Marina Silva (PV), terceira colocada, manteve-se com 8% das intenções de voto. Brancos e nulos são 4%, indecisos somam 10%, mesmo índice do levantamento do dia anterior, e os outros candidatos têm 1%.

A pesquisa, publicada diariamente pelo iG, ouve novos 500 eleitores a cada dia. A amostra é totalmente renovada a cada quatro dias, quando são totalizados 2.000 entrevistados.

Na pesquisa espontânea, quando o nome do candidato não é apresentado ao entrevistado, Dilma oscilou positivamente um ponto e tem 45%, Serra por sua vez oscilou negativamente e marca 16%, um ponto a menos que na sondagem anterior. Marina Silva manteve-se com 6%.

A petista apresentou melhora de três pontos da região Sudeste, onde tem 49%. Serra oscilou negativamente três pontos, para 22%. Na região Centro-Oeste/Norte, Dilma passou de 55% para 54%, enquanto Serra ficou estável em 25%. Na região Sul, Dilma oscilou de 53% para 51% e Serra, de 25% para 24%. No Nordeste, Dilma passou de 71% para 70% e Serra, de 15% para 16%.

Violação de sigilo não mudou escolha

De acordo com cientistas políticos ouvidos pelo iG, o movimento apresentado pelo tracking evidencia que a violação do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB e de Verônica Allende Serra, filha do presidenciável tucano, não interferiu na escolha do eleitor. “A Dilma ficou uma semana sob fogo cruzado, mas a crise (da quebra do sigilo) não colou na campanha”, afirma Marco Antônio Carvalho Teixeira, cientista político e pesquisador da PUC-SP e da Fundação Getúlio Vargas.

Para Murilo de Aragão, cientista político e presidente da Arko Advice Consultoria, “a maioria esmagadora dos eleitores já optou pela candidata do Lula e o episódio do sigilo, em que pese a gravidade do assunto, não teve repercussão para o eleitorado”. Segundo Aragão, os eleitores tendem a enxergar o mundo político como uma realidade à parte. E, por isso, o escândalo da violação do sigilo está distante do eleitorado.

“A tendência das eleições está dada”, afirmou o presidente da Arko Advice. Ele diz que desde o ano passado já esperava uma vitória da candidata petista no primeiro turno, mas a grande surpresa no processo eleitoral “é a tamanha vantagem da Dilma”. Com relação ao candidato tucano, Aragão vaticina: “Serra está perdido. Hoje ele é um passageiro da campanha”.

Ainda em relação ao escândalo do sigilo, Teixeira diz que “Serra deu um tiro no pé” ao atribuir a Dilma a quebra do sigilo e, logo no início, pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a impugnação da candidatura petista. “Ao negar o pedido, o TSE sinalizou que o problema pode ser do PT, mas não é da campanha da Dilma”, diz o cientista político. Segundo ele, os tucanos também caíram em uma saia justa com as denúncias, no Rio Grande do Sul, de que um sargento que atuava na Casa Militar responsável pela segurança da governadora Yeda Crusius (PSDB) teria acessado dados confidenciais do candidato Tarso Genro (PT).

Murilo de Aragão também busca no passado uma explicação. “A derrota de Serra começou a ser escrita oito anos atrás”. De acordo com ele, o PSDB não traçou uma estratégia para voltar ao poder. “O PSDB se organizou apenas em torno do prestígio dos seus cardeais e não soube explorar as falhas do governo Lula”, afirma. Segundo ele, as únicas ocasiões em que os tucanos tiveram alguma chance de ganhar eleições aconteceram em “episódios fortuitos”, como o mensalão.

O presidente da Arko Advice faz uma analogia para ilustrar em que situação está a disputa eleitoral. “Imagine uma luta de boxe. A Dilma está vencendo por seis a três e falta apenas um último assalto para terminar o embate. O que ela tem que fazer é evitar o choque. E o Serra só pode vencer por nocaute”.

domingo, 5 de setembro de 2010

MERCADANTE AVANÇA EM DIREÇÃO AO 2º TURNO

Ascensão de Mercadante pode levar a 2º turno
Publicado em 04-Set-2010
Pesquisas, IBOPE e Datafolha registram redução de diferença... Duas pesquisas, a do IBOPE-O Estado de S.Paulo/Rede Globo divulgada ontem à noite e a do Datafolha publicada hoje na Folha de S.Paulo coincidem num ponto: desde a última sondagem eleitoral há uma semana, nosso candidato a governador de São Paulo, senador Aloizio Mercadante (PT e mais nove partidos aliados) reduziu em 8 pontos a vantagem que o separava do adversário, o tucano Geraldo Alckmin.

De acordo com o Datafolha, o candidato do PT subiu 4 pontos percentuais e o adversário tucano caiu 4 em relação à pesquisa anterior: agora Mercadante tem 24% das intenções de voto e Alckmin 50%, uma redução de 34% para 25% na diferença que separava o petista do tucano. Brancos e nulos somam 5% e ainda há 9% de eleitores indecisos no Estado.

Para candidatos a governador, o IBOPE/Estadão/Rede Globo - feito entre 31 de agosto e anteontem - dá numeros muito parecidos: Alckmin tem 51%; Mercadante, 20%; Celso Russomano (PP), 7%; e Paulo Skaf (PSB), 2%. Por esta do IBOPE, o número de votos brancos e nulos situa-se em torno de 8% e o de indecisos em 10%.

O presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff intensificaram sua participação na propaganda no rádio e na TV. Ainda temos 30 dias de campanha, a militãncia petista e aliada começa a se mobilizar e ir para as ruas e o quadro desenhado pelas pesquisas se encaminha para o que tenho escrito aqui: vamos alcançar até o 1º turno os mais de 30% que sempre temos em eleição majoritária no Estado e passar para o 2º turno.

Governo tende a ganhar na maioria dos Estados


O IBOPE já divulgou a pesquisa para governador realizada em mais quatro Estados além de São Paulo. Em Minas, Antônio Anastasia, governador tucano candidato à reeleição tem 35% e Hélio Costa (PMDB-PT) 33%. Num 2º turno, Anastasia teria 37% e Hélio 36%. Ainda é alto o número de eleitores indecisos nas Geraes: 21%.

No Rio de Janeiro, o governador candidato à reeleição, Sérgio Cabral (PMDB-PT) lidera com 58%, em 2º lugar está o deputado Fernando Gabeira (PV-PSDB-DEM-PPS)com 15%. No Rio, brancos e nulos somam 11% e indecisos 10%. Em Brasília, uma grande virada: nosso candidato, ex-ministro Agnelo Queiroz assumiu liderança com 40% e desbancou o ex-governador Joaquim Roriz (PSC-PSDB) com 32%. No Distrito Federal, brancos e nulos totalizam 10% e indecisos 14%.

Já em Pernambuco, o governador postulante à reeleição, Eduardo Campos (PSB-PT) pinta como um dos campeões de votos entre os concorrentes ao cargo no Brasil. Ele já tem 73% em Pernambuco contra 17% do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB serrista). Em Pernambuco, brancos e nulos restringem-se a 4% e os indecisos a 5%.

Fonte: zedirceu.com.br

A MÍDIA GOLPISTA PREPARA O SEU PRÓPRIO FIM - do blog do ZÉDIRCEU

No vale tudo, Serra transgride a lei

Publicado em 05-Set-2010
É indiscutível que foi tomada com base legal, inteiro respaldo na legislação, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que retirou do ar parte da propaganda na TV do candidato da oposição a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS). Nela, Serra "expõe o eleitor a uma informação falsa sobre o quadro da disputa eleitoral", numa manipulação grosseira em que exibia imagens do ex-presidente e senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL).

É indiscutível que foi tomada com base legal, inteiro respaldo na legislação, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que retirou do ar parte da propaganda na TV do candidato da oposição a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS). Nela, Serra "expõe o eleitor a uma informação falsa sobre o quadro da disputa eleitoral", numa manipulação grosseira em que exibia imagens do ex-presidente e senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL).

A propaganda de Serra exibia vídeo do senador discursando em público, em um comício de sua campanha a governador de Alagoas. Ao acolher a representação da coligação "Para o Brasil Continuar Mudando", o ministro-relator da ação no TSE, Joelson Dias, afirma que de acordo com a legislação, em propaganda em comerciais de natureza eleitoral não podem ser veiculadas cenas externas.

"Verifico estarem presentes os requisitos a amparar a pretensão relativa à medida liminar, visto que, aparentemente, a inserção impugnada teria mesmo se valido de gravação externa o que é vedado pelo artigo 51, IV, da Lei nº 9.504/97", escreveu o ministro Joelson Dias na sentença em que determinou a suspensão desta propaganda.

Só mesmo o desespero de Serra com o despencar contínuo de sua candidatura nas pesquisas e ante a iminência da derrota pode explicar uma transgressão tão elementar da lei eleitoral. Legislação, aliás, idealizada e aprovada pelos tucanos anos atrás para impedir que o PT - então na oposição - exibisse na propaganda no rádio e na TV, em disputas presidenciais anteriores, as gigantescas manifestações populares que marcavam as campanhas eleitorais do presidente Lula.

Fonte: zedirceu.com.br