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terça-feira, 12 de junho de 2012

Má gestão

Em maio, linhas da CPTM tiveram panes em pelo menos 15 dias

 
No mesmo mês em que faz 20 anos de fundação, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) encerrou maio com uma estatística que não pode ser comemorada. Dos 31 dias do mês, em 15 ocorreram problemas em pelo menos uma das linhas de trens distribuídas por cidades da Grande São Paulo, segundo reconhece a própria companhia.

As causas dos problemas são diversas. De trens de passageiros que precisam diminuir a velocidade devido à presença de trens de carga na linha, passando por defeitos na sinalização e queda de energia, até chegar a linhas inteiras paralisadas por conta de greve de funcionários.

Assim como as causas, os prejudicados também são muitos. Aproximadamente 2,7 milhões de passageiros utilizam as linhas todos os dias. “Sempre tem problema, não tem dúvida. Os maiores problemas são a lotação e a lentidão. Às 17h sempre fica parado porque a energia está baixa. O trem fica parado por muito tempo na estação. Quatro, cinco minutos e aí quando vai sair está tão cheio que não consegue fechar as portas”, reclama Mauro de Souza Macedo, corretor de vendas de um banco.

A CPTM gerencia seis linhas de trens na Grande São Paulo e nenhuma delas escapou dos problemas em maio. A greve de funcionários de duas linhas, no dia 23 de maio, e o acidente com duas composições do Metrô, no dia 16 de maio, ajudaram a ampliar os problemas.

A linha mais problemática do mês foi a 12-Safira, que liga as estações Brás - onde fica o centro de controle da CPTM - a Calmon Viana, com problemas em sete dias do mês, incluindo greve, reflexos do acidente do Metrô e ações de vandalismos dos próprios usuários. A segunda linha mais problemática foi a 9-Esmeralda, que liga Osasco ao Grajaú, com cinco ocorrências. Essa linha tem passado por constantes obras nos últimos meses, ficando fechada em vários finais de semana, para modernização.

“Sempre tem problema nessa linha por falta de energia, lotação, por não conseguir fechar as portas. O trem para muito tempo nas estações. A gente acaba atrasando, perdendo tempo, perdendo serviço”, diz Antônio Bernardino de Lima, aposentado de 72 anos e office boy, na estação Cidade Jardim, na Linha 9.

Mas foi o dia 18 o que apresentou problemas em mais linhas, quando um defeito na linha 8-Diamante prejudicou, em cascata, os usuários de outras 4 linhas. “O problema é sempre o mesmo, atraso e lotação. E quando está lotado, você não vê um funcionário para ajudar. A lotação é pior no Grajaú e Santo Amaro (Linha 9). Hoje mesmo (ontem, 31) o trem ficou parado mais de 40 minutos no Grajaú (dia em que a CPTM diz que não houve problemas). Isso atrapalha a gente, está sempre lotado, atrasa e o problema é que mal temos tempo de reclamar. Não tem opção”, reclama a diarista Maria Sônia Pereira de Andrade, de 53 anos.

Nem mesmo o Centro de Controle Operacional Unificado, no Brás, que segundo a CPTM é considerado o mais moderno das ferrovias brasileiras, tem sido suficiente para diminuir o sofrimento dos passageiros. Das seis linhas, apenas a 10-Turquesa (Brás - Rio Grande da Serra) não é controlada pelo centro. Ela também é uma das três que registraram problemas em ‘apenas’ três dias de maio, assim como as linhas 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi) e a 11-Coral (Luz – Estudantes).

fonte: Portal IG
 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

 

 

José Serra é covarde. Não bate, “terceiriza” o ataque raivoso

Todo ano elitoral em que José Serra é candidato, é assim. Em toda eleição nós aqui falamos a mesma coisa. José Serra é covarde. Em frente as cameras de TV, Serra dá uma de santo, o homem bom. Por traz, nos bastidores, dá ordens para para atacar, bater, espalhar e-mails apócrifos, como na campanha á presidência...

Nesta campanha a baixaria continua; Uma matéria publicada hoje no jornal O Estado de São Paulo, mostra que José Serra não mudou em nada. Leia... Em fase 'paz e amor', Serra terceiriza ataques

O pré-candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, José Serra, passou a "terceirizar" para o PSDB a exploração de assuntos polêmicos e que não constam da agenda municipal.

Para evitar nacionalizar a disputa eleitoral deste ano e se poupar, tem se blindado de temas controversos.

A exploração política da greve nas universidades federais, do julgamento do mensalão e da polêmica entre o ex-presidente Lula e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, por exemplo, foi delegada a dirigentes do PSDB e a líderes tucanos no Congresso. Mas o tom dos ataques aos adversários e até as notas divulgadas à imprensa passam pelo crivo da assessoria de comunicação da campanha de José Serra.

O objetivo é acentuar a relação do tucano com temas municipais, já que sua imagem ainda estaria "contaminada" pela disputa nacional de 2010. Também visa a preservar Serra,que ao deixar de ser o emissário dos ataques passaria, então, a candidato "paz e amor", expressão usada por Lula na campanha de 2002,quando liderava as pesquisas e evitava entrar em confronto com outros candidatos.

Na semana passada,o pré-candidato se manteve longe de polêmicas.

Mas em nome dele o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, o líder do partido no Senado,Álvaro Dias( PR),e o vereador paulistano Floriano Pesaro responsabilizaram o pré- candidato Fernando Haddad (PT), ex-ministro da Educação,pela greve das universidades federais, num movimento que teve como origem o QG da campanha serrista. "A gestão dele não o credencia a ser prefeito", chegou a dizer Guerra.

Há dez dias,tucanos organizaram um ato de desagravo a Mendes, depois que o ministro disse ter sido pressionado por Lula para postergar o julgamento do mensalão. O encontro foi esvaziado após a coordenação da campanha avaliar que, mesmo encabeçado por parlamentares, respingaria em Serra. "Qualquer movimento ligando o candidato a tema nacional tira a legitimidade da candidatura a prefeito.

Cria uma névoa.E é isso que queremos evitar", disse um tucano.


Para o PT, a nacionalização do debate por tucanos,em nome de Serra, não atrapalha o petista.

"Haddad não tem nada a ver com o mensalão. Sempre esteve distante disso.

Não vai afetar em nada", avaliou o coordenador da campanha, Antonio Donato. "Já fizeram isso e não deu certo em 2010. Não vai dar de novo." Segundo o vereador José Américo (PT), em eleições passadas a sigla encomendou pesquisas que detectaram que a pecha do mensalão não teria influência sobre seus candidatos - em 2010, por exemplo, Dilma Rousseff não foi "contaminada" pelo caso.
 
 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

AS CHUVAS ESTÃO CHEGANDO E TUCANOS DE SP DEIXARAM DE GASTAR R$ 770 MILHÕES CONTRA CHEIAS

SP deixou de gastar R$ 770 milhões contra cheias

Levantamento feito pelo Jornal da Tarde mostra que apenas metade dos cerca de R$ 1,5 bilhão destinado a essas finalidades nos orçamentos de 2009, 2010 e 2011 havia sido gasto até 30 de setembro.

Por Fabiano Nunes e Tiago Dantas - Jornal da Tarde

A Prefeitura de São Paulo deixou de investir, nos últimos três anos, cerca de R$ 770 milhões em obras de combate a enchentes e prevenção de tragédias em áreas de risco. Levantamento feito pelo Jornal da Tarde mostra que apenas metade dos cerca de R$ 1,5 bilhão destinado a essas finalidades nos orçamentos de 2009, 2010 e 2011 havia sido gasto até 30 de setembro.

A reportagem levou em conta obras ligadas a drenagem, como canalização de córregos, limpeza de galerias, bueiros e bocas-de-lobo. Também foram contabilizados gastos com contenção de encostas e muros de arrimo. A Prefeitura informou que o dinheiro usado com habitação e varrição de ruas também deveria ser levado em conta. Isso, porém, não altera a parcela do orçamento que deixou de ser usada.

“O problema não é falta de dinheiro. Creio que é uma questão de má gestão ou de um planejamento mal elaborado. As prioridades não estão claras”, critica Maurício Broinizi, coordenador da Secretaria Executiva da ONG Movimento Nossa São Paulo.

Vereadores da oposição alegam que o prefeito Gilberto Kassab (PSD) está economizando verba para “turbinar” seu último ano de mandato com obras. Já a base aliada aponta, como causa para deixar parte do dinheiro em caixa, dificuldade para lançar licitações.

Paulistanos que sofrem com as consequências da chuva criticam a falta de ação do governo. “No início do ano, nossa rua parecia um oceano. Há dois anos meu carro foi engolido pela enchente”, disse a dona de casa Cláudia Ramos Machado, de 37 anos, moradora da Rua Ulisses Cruz, no Tatuapé, zona leste. Os carros do condomínio vizinho ficaram boiando na garagem subterrânea.

“É um descaso da Prefeitura. Logo quando mudei para cá vi um guarda-roupa boiando na enchente e pensei: ‘onde é que eu vim morar?’ Não existe drenagem”, reclamou o administrador William Emídio Cavalcanti, de 38 anos. Ele desconhecia a existência de um projeto para uma obra antienchente no local.

Dados da execução orçamentária, disponíveis no site da Prefeitura, mostram que a canalização de um córrego nas proximidades foi proposta por meio de uma emenda de um vereador. No entanto, ainda não foi liberada verba.

“Deixar de gastar em obras deste tipo gera uma repercussão negativa muito grande. São problemas sérios, tem a pressão social. Por isso não acredito que estão guardando dinheiro para o ano que vem”, afirma Broinizi. Por lei, o prefeito tem o direito de remanejar até 15% do orçamento do município após ele ser aprovado pela Câmara Municipal. Reportagem publicada pelo JT em maio mostrou que Kassab havia guardado, até aquele mês, R$ 10 bilhões do orçamento de 2011 em contas e aplicações financeiras.

Desde o início do mês, os vereadores estão discutindo a previsão de gastos da Prefeitura para 2012. Em meio aos debates, surge a questão da verba ainda não utilizada. Donato (PT), integrante da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal, criticou o corte de verbas em plenário. “Esse corte atinge obras no Córrego Zavuvus, onde houve mortes no ano passado. São obras que estavam no plano de metas do Prefeito e que não serão cumpridas.”

Já Marco Aurélio Cunha (PSD) acredita que a gestão Kassab ainda não usou os cerca de R$ 770 milhões porque está estudando alternativas. “Essas obras têm licitações muito complexas. A decisão não é simples. O governo está fazendo uma grande avaliação, de onde é mais importante investir para que o resultado seja satisfatório”, afirmou. “É preciso cautela para escolher onde investir.”

OUTRO LADO
A Prefeitura informou que, para fazer uma leitura correta dos investimentos na prevenção de enchentes e eliminação de áreas de risco é preciso contabilizar a verba usada para urbanizar favelas e construir unidades habitacionais, o que melhora a drenagem, além do Programa Mananciais.

Entre 2009 e 2010, a Prefeitura afirma ter reservado mais de R$ 2 bilhões para estes fins. Neste ano, mais R$ 1 bilhão foi contratado. Para 2012, o governo prevê investimentos de R$ 1,7 bilhão.

Nesses totais, segundo a Prefeitura, “não estão incluídos os valores de limpeza urbana (coleta de lixo, varrição e coleta de entulho em via pública), essenciais para o bom funcionamento do sistema de drenagem.” Em 2009 e 2010, a limpeza consumiu quase R$ 2 bilhões. Neste ano, foram R$ 934 milhões, e, em 2012, estão previstos R$ 1,2 bilhão. Também ficaram de fora a implantação de parques lineares, que atuam diretamente na ampliação da área permeável.

Por meio de nota, a Prefeitura diz que “os recursos orçamentários destinados a obras possuem uma dificuldade natural de serem executados, pois muitas vezes os projetos executivos e licitações são demorados e complexos”, principalmente os de drenagem.

Por fim, a administração afirma que o orçamento “é uma previsão de gastos, também projetada numa previsão de arrecadação. Assim, é incorreto afirmar que ‘faltam ser gastos’ recursos que não foram empenhados no exercício previsto. Não se trata de dinheiro que deixou de ser investido.”

EMIR SADER E O LEROLERO DA VELHA MÍDIA: O PIG SENILA

O vocabulerolero da velha mídia

Aqui algumas indicações sobre como ler a velha mídia. Nada do que é dito vale pelo seu valor de face. Tudo remete a um significado, cuja arte é tratar de camuflá-lo bem.

Por exemplo, quando dizem liberdade de imprensa, querem liberdade de empresa, das suas empresas, de dizerem, pelo poder da propriedade que tem, de dizer o que pensam.

A chave está em fazer passar o que pensam pelo interesse geral, pelas necessidades do país. Daí que nunca fazem o que deveriam fazer. Isto e’, dizer, por exemplo: “A família Frias acha que...” Ou: “A família Civita acha que...” e assim por diante.

A arte da manipulação reside em construções em que os sujeitos (eles) ficam ocultos. Usam formulas como: “É mister”, “Faz-se necessário”, “É fundamental”, “É’ indispensável”.

Sempre cabe a pergunta: Quem, cara pálida? Eles, os donos da empresa. Sempre tentar passar a ideia de que falam em nome do país, do Brasil, da comunidade, de todos, quando falam em nome deles. A definição mais precisa de ideologia: fazer passar interesses particulares pelos interesses gerais.

Quando dizem “fazer a lição de casa”, querem dizer, fazer duro ajuste fiscal. Quando falam de “populismo”, querem dizer governo que prioriza interesses populares. Quando falam de “demagogia”, se referem a discursos que desmascaram os interesses das elites, que tratam de ocultar.

Quando falam de “liberdade de expressão”, estão falando no direito deles, famílias proprietárias das empresas monopolistas da mídia, dizerem o que bem entendem. Confundem liberdade de imprensa com liberdade de empresas – as deles.

No Vocabulerolero indispensável para entender o que a mídia expressa de maneira cifrada, é preciso entender que quando falam de “governo responsável”, é aquele que prioriza o combate à inflação, às custas das políticas sociais. Quando falam de “clientelismo”, se referem às politicas sociais dos governos.

Quando falam de “líder carismático”, querem desqualificar os discursos os lideres populares, que falam diretamente ao povo sobre seus interesses.

Quando falam de “terrorismo”, se referem aos que combatem ou resistem a ações norte-americanas. “Sociedades livres” são as de “livre mercado”. Democráticos sao os países ocidentais que tem eleições periódicas, separação dos três poderes, variedade de siglas de partidos e "imprensa livre", isto é, imprensa privada.

“Democrático” é o pais aliado dos EUA – berço da democracia. Totalitário é o inimigo dos EUA.

Quando dizem “Basta” ou “Cansei”, querem dizer que eles não aguentam mais medidas populares e democráticas que afetam seus interesses e os seus valores.

Entre a velha mídia e a realidade se interpõe uma grossa camada de mecanismos ideológicos, com os quais tentam passar seus interesses particulares como se fossem interesses gerais. É o melhor exemplo do que Marx chamava de ideologia: valores e concepções particulares que pretendem promover-se a interesses da totalidade. Para isso se valem de categorias enganosas, que é preciso desmistificar cotidianamente, para que possamos enxergar a realidade como ela é.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

PSDB SÓ QUER FAXINA NA CASA DOS OUTROS. EM SÃO PAULO, TUCANOS QUEREM VARRER A SUJEIRA PARA BAIXO DO TAPETE

Governistas tentam emperrar Conselho de Ética

Crédito: PT Alesp
Bruno Covas não compareceu a reunião do Conselho de Ética
Manobra dos deputados da base governista para emperrar trabalhos do Conselho de Ética ficou clara na reunião desta terça-feira (11/10). Primeiramente, os trabalhos começaram com uma hora e meia de atraso e em três horas de discussões nada foi deliberado. Somente não meia hora final foi apreciada a pauta da reunião.

Bruno Covas enviou carta

Questionado pelos deputados do PT sobre o convite ao secretário Bruno Covas, deliberado pelo Conselho em reunião anterior, o presidente disse que ele ainda não havia oficializado, no entanto, fora feito um contato telefônico na tarde de hoje e ele encaminhou uma carta.

Apesar do protesto dos petistas para que o Conselho não aceitasse depoimentos por escrito, a carta enviada por Bruno Covas foi lida. Abaixo, em anexo, leia a carta na íntegra.

“É um absurdo. Queremos ouvir pessoalmente e não receber depoimento por escrito”, argumentou o deputado Luiz Claudio Marcolino. “A carta foi lida, mas não é válida como participação do deputado. Bruno Covas tinha que estar aqui para dizer que foi o prefeito que lhe ofereceu R$ 5 mil”, continuou Marcolino.

O líder da Bancada do PT, Enio Tatto, afirmou que “isso é uma desmoralização” com relação a aceitar depoimento por escrito. “Fico imaginando os próximos convites que o Conselho fizer para ouvir secretários. Vão rir da nossa cara”, disse Tatto.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

TRIBUNAL DE JUSTIÇA VETA APARTHAID TUCANO NA SAÚDE DE SÃO PAULO

TJ mantém veto a decreto que destina leitos do SUS a planos de saúde em SP

Por: Redação da Rede Brasil Atual

São Paulo – A 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a liminar que suspendeu os efeitos de um decreto estadual que possibilita a destinação de 25% dos leitos de hospitais públicos gerenciados por organizações sociais para beneficiários de planos de saúde. A decisão ocorreu nesta quinta-feira (29). A liminar, concedida em primeira instância em 30 de agosto, foi motivada por uma ação civil pública movida pela Promotoria de Justiça de Direitos Humanos do Ministério Público de São Paulo.


O governo estadual tentou reverter a liminar com um agravo de instrumento. Entretanto, o relator, desembargador José Luiz Germano, entendeu que "não há nenhuma urgência para o Estado em implantar tamanha e perigosa mudança na saúde pública". Segundo ele, a nova regra criaria “uma anomalia que é a incompatibilização e o conflito entre o público e o privado, com as evidentes dificuldades de controle”.

O acórdão destaca que a criação de reserva de vagas no serviço público para os pacientes dos planos de saúde "aparentemente só serviria para dar aos clientes dos planos a única coisa que eles não têm nos serviços públicos de saúde: distinção, privilégio, prioridade, facilidade, conforto adicional, mordomias ou outras coisas do gênero".

Ele criticou ainda o fato de o diferencial pretendido com a reserva de leitos para planos de saúde sair dos cofres públicos: "Não é preciso dizer que tudo isso é muito bom, mas custa muito dinheiro. Quando o dinheiro é público, tudo bem. Mas quando se trata de dinheiro público e com risco de ser feito em prejuízo de quem não tem como pagar por tais serviços, aí o direito se considera lesado em princípios como igualdade, dignidade da pessoa humana, saúde, moralidade pública, legalidade, impessoalidade e vários outros".

terça-feira, 20 de setembro de 2011

TUCANO TENTA CASSAR JUÍZA DO CASO ALSTOM

Tucano tenta cassar juíza do caso ALSTOM. E a faxina na corrupção em SP?

O ex-duputado do PSDB, Robson Marinho, amigo do governador Geraldo Alckmin (PSDB/SP), está com contas na Suíça atribuídas a ele bloqueadas, porque a origem do dinheiro faz parte dos subornos da multinacional ALSTOM pagos a tucanos paulistas por contratos com o Metrô e com Estatais de Energia, segundo apurações do Ministério Público.

Marinho ingressou com ação no Tribunal de Justiça de São Paulo para afastar de seu caminho a juíza do caso Alstom, Maria Gabriela Pavlópoulos Spaolonzi. Ela decidiu pelo bloqueio das contas na Suíça, e autorizou a quebra do sigilo bancário dos acusados.

O tucano alegou parcialidade da juíza, acusando-a de estar decidindo sempre a favor do Ministério Público.

Por votação unânime, o Tribunal de Justiça negou o afastamento, não encontrando nenhum indício de parcialidade da juíza e de suas decisões.


E a faxina em São Paulo? A imprensa corrupta joga pra baixo do tapete.

Onde está a indignação da imprensa, ao fazer silêncio e não exigir o afastamento de Robson Marinho da cadeira de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado?

Como pode alguém, que responde por acusações de um mega-escândalo de corrupção internacional - com desvio de dinheiro público para contas na Suíça - continuar julgando a prestação de contas dos governadores tucanos amigos? E sob os quais aconteceram a roubalheira nos contratos com a ALSTOM?

E, pasmem, ele não é apenas conselheiro, é também CORREGEDOR do TCE!

Convenhamos, não é a juíza quem deve ser afastada por suspeição, é o próprio Robson Marinho quem precisa ser afastado imediatamente de seu cargo.


Imagem se Robson Marinho ocupasse qualquer cargo no governo Dilma... o estardalhaço que a imprensa estaria fazendo.

Isso só vem a provar o quanto a velha imprensa é corrupta. Protege a corrupção dos tucanos.


Não é a toa que Geraldo Alckmin comprou R$ 9 milhões em assinatura dos jornais Estadão e Folha de São Paulo, mais as assinaturas das revistas Veja, IstoÈ e Época.

(Com informações da Agência Estado)


A TV Globo só noticiou uma vez, quando não teve mais jeito, com a decisão judicial de bloquear as contas na Suíça. Depois disso não tocou mais no assunto. Robson Marinho continua conselheiro e corregedor do TCE/SP, julgando a aprovação das contas dos governos tucanos, amigos dele.
Fonte:Os Amigos do Presidente Lula a partir de OTERRORDONORDESTE

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

ARMAÇÃO DO PIG: QUÍCOLI SE RETRATA NA JUSTIÇA DE ACUSAÇÕES FEITAS AO PT


Justiça: Empresário se retrata por acusações feitas na imprensa contra o PT em 2010

Rubnei Quicoli pede desculpas ao partido em audiência na 9a. Vara Cível do TJDFT


Em audiência realizada nesta quarta-feira (14), em Brasília, na 9a. Vara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, o empresário Rubnei Quicoli, que durante a campanha presidencial de 2010 fez acusações graves e sem provas contra o PT, se retratou perante o juiz das declarações feitas na época à imprensa e pediu desculpas à direção nacional do partido.

Na retratação, Quícoli afirma que “não teve intenção de imputar atividades ilícitas ao Partido dos Trabalhadores ou de atingir a honra do partido, pois apenas relatava contatos mantidos com terceiros”. Em setembro de 2010, em plena campanha que culminaria na eleição de Dilma Rousseff à presidência da República, o caso foi bastante explorado pela imprensa e pela campanha do então candidato tucano José Serra, que na época também foi processado pelo PT.

A direção nacional do PT entrou ações nas varas Cível ( ação de indenização por danos morais) e Criminal contra o empresário e solicitou imediatamente à Polícia Federal que investigasse o caso e apurasse todas as acusações feitas p

or Quícoli.

Clique aqui para ver a ata da audiência com a retratação


MAIS UMA MENTIRA DO PIG DESMASCARADA. COMO SEMPRE, O PIG NÃO VAI COLOCAR A NOTÍCIA EM DESTAQUE, MAS SERVE DE ALERTA AOS QUE DENIGREM A AÇÃO POLÍTICA DO PT.



sábado, 10 de setembro de 2011

MARCHA CONTRA A REVISTA VEJA EM SÃO PAULO DIA 17 DE SETEMBRO


Marcha contra a revista Veja

De acordo com o convite, postado no facebook, a atividade prevista para o sábado, 17 de setembro, a partir das 14h, sairá de frente do Masp até a Consolação.

Por Por Linha Direta (CF)

No próximo dia 17 de setembro, a partir das 14h, será realizada uma mobilização contra a revista Veja.

De acordo com o convite, postado no facebook, "Veja caminha longe da Ética e da democracia, não leva o jornalismo a sério e engana a população".

Os organizadores, que prometem também um tuitaço, pretendem sair em marcha de frente do Masp, onde estarão concentrados a partir das 14h, e seguir até a avenida Consolação.

Segundo Adolfo Pinheiro, um dos organizadores da atividade, trata-se de um protesto em favor da verdade, ética e cidadania. "Vamos combater a farsa, mentira e manipulação da mídia. Levem seus cartazes e suas bandeiras", convida o militante pela democratização, que se diz indignado com os ataques permanentes da publicação da editora Abril, citando como o mais recente desserviço, a que escolheu como alvo o petista José Dirceu.

Serviço:
Manifestação pelo direito à informação e contra a manipulação de Veja
17/9 - sábado
14h
Concentração: Vão livre do Masp - Avenida Paulista

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CUIDADO, A VEJA PODE AFETAR SUA SAÚDE!

Anvisa alerta para riscos de remédio "miraculoso" propagandeado por Veja

Agência Nacional de Vigilância Sanitária divulga nota oficial afirmando que "não reconhece a indicação do Victoza para qualquer utilização terapêutica diferente da aprovada e afirma que o uso do produto para qualquer outra finalidade que não seja como anti-diabético caracteriza elevado risco sanitário para a saúde da população". Matéria de capa da revista Veja apresentou medicamento como "um novo remédio que faz emagrecer entre 7 e 12 quilos em apenas cinco meses, sem grandes efeitos colaterais".

A matéria de capa da revista Veja, em sua edição de 7 de setembro, propagandeou os supostos milagres de um novo medicamento para emagrecer. Intitulada “Parece Milagre”, a reportagem afirma que “um novo remédio (Victoza) faz emagrecer entre 7 e 12 quilos em apenas cinco meses. E sem grande efeitos colaterais”. “Saiba tudo sobre ele”, convida a revista com uma sugestiva ilustração de emagrecimento voltada ao público feminino. Em nota oficial divulgada nesta sexta-feira (9), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), alerta para os erros da reportagem e, ao contrário do que a Veja afirma na capa, afirma que o medicamento em questão “não é indicado para emagrecimento”.

A diretoria colegiada da agência enviou uma nota de esclarecimentos sobre o assunto, solicitando que a mesma fosse publicada como um complemente à referida reportagem. A mesma nota também foi enviada para os demais veículos de imprensa e instituições da área da saúde como o Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde (Conass), Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e Conselho Federal de Farmácia, entre outros. A íntegra da nota da Anvisa:

Em relação a reportagem intitulada “Parece Milagre”, edição número 2.233 da revista VEJA, de 07/09/2001, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclarece que o Victoza é um produto “biológico”. Ou seja, trata-se de uma molécula de alta complexidade, de uso injetável, contendo a substância liraglutida. O medicamento, fabricado pelo laboratório Novo Nordisk, foi aprovado pela Anvisa para comercialização no Brasil em março de 2010, com a finalidade de uso específico no tratamento de diabetes tipo 2. Portanto, seu uso não é indicado para emagrecimento.

A indicação de uso do medicamento aprovada pela Anvisa é como “adjuvante da dieta e atividade física para atingir o controle glicêmico em pacientes adultos com diabetes mellitus tipo 2, para administração uma vez ao dia como monoterapia ou como tratamento combinado com um ou mais antidiabéticos orais (metformina, sulfoniluréias ou uma tiazollidinediona), quando o tratamento anterior não proporciona um controle glicêmico adequado”.

Por tratar se de um medicamento “biológico novo”, o Victoza, assim como outros medicamentos dessa categoria, estão submetidos a regras específicas tanto para o registro quanto para o acompanhamento de uso após o registro durante os primeiros cinco anos de comercialização. Além disto, o produto traz a seguinte advertência no texto de bula: “este produto é um medicamento novo e, embora pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso informe seu médico.”

Para o registro do produto foram apresentados os relatórios de experimentação terapêutica com estudos não clínicos e clínicos Fase I, Fase II e Fase III comprovando a eficácia e segurança do produto, para o uso específico no tratamento de diabetes tipo 2.

É importante destacar que além dos estudos apresentados para o registro, encontra-se em andamento um estudo Fase IV (pós registro) para confirmação da segurança cardiovascular da liraglutida. Os resultados deste estudo podem trazer novas informações a respeito da segurança do produto.

O laboratório fabricante já enviou à Anvisa três relatórios sobre o comportamento do produto, trata-se do documento conhecido como PSUR (Relatório Periódico de Farmacovigilância). Além disto, o Novo Nordisk decidiu incluir, em junho de 2011, em seu Plano de Minimização de Risco (PMR) a alteração da função renal como um potencial efeito adverso do uso da medicação.

Nos estudos clínicos do registro e nos relatórios apresentados à Anvisa foram relatados eventos adversos associados ao Victoza, sendo os mais freqüentes: hipoglicemia, dores de cabeça, náusea e diarréia. Além destes eventos destacam-se outros riscos, tais como: pancreatite, desidratação e alteração da função renal e distúrbios da tireóide, como nódulos e casos de urticária.

Outra questão de risco associada aos produtos biológicos são as reações de imunogenicidade, que podem variar desde alergia e anafilaxia até efeitos inesperados mais graves. No caso da liraglutida a mesma apresentou um perfil de imunogenicidade aceitável para a indicação como antidiabético, o que não pode ser extrapolado para outras indicações não estudadas, por ausência de dados científicos de segurança neste caso.

Para o caso de inclusão de novas indicações terapêuticas deve-se apresentar estudo clínico Fase III comprovando a eficácia e segurança desta nova indicação.

A única indicação aprovada atualmente para o medicamento é como agente antidiabético. Não há até o momento solicitação na Anvisa por parte da empresa detentora do registro de extensão da indicação do produto para qualquer outra finalidade. Não foram apresentados à Anvisa estudos que comprovem qualquer grau de eficácia ou segurança do uso do produto Victoza para redução de peso e tratamento da obesidade.

Conclui-se pelos dados expostos acima que desde a submissão do pedido de registro a aprovação do medicamento para comercialização e uso no Brasil, a ANVISA fez uma análise extensa e criteriosa de todos os dados clínicos que sustentam a aprovação das indicações terapêuticas do produto contendo a substância liraglutida, através da comprovação de que o perfil de eficácia e segurança do produto é aceitável para indicação terapêutica como antidiabético.

A Anvisa não reconhece a indicação do Victoza para qualquer utilização terapêutica diferente da aprovada e afirma que o uso do produto para qualquer outra finalidade que não seja como anti-diabético caracteriza elevado risco sanitário para a saúde da população.


(*) Os grifos são da Carta Maior

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

GOVERNO TUCANO EM SP RETIRA 78 MILHÕES DA SEGURANÇA PÚBLICA


Má gestão

Governo de SP retira mais de R$ 78 milhões da Secretaria de Segurança

A população do Estado de São Paulo assiste acuada ao crescimento da criminalidade. Os ataques a caixas eletrônicos aumentam assustadoramente. Levantamento da imprensa apurou que, de janeiro até agora, 105 casos de ataques a estes equipamentos aconteceram no período noturno, somente na Região Metropolitana de São Paulo. Foram 50 ações na Capital e 55 na Grande São Paulo. Em 72 dos 105 casos, os bandidos utilizaram explosivos; e em 36 deles as máquinas estavam instaladas dentro de supermercados. O interior do Estado também tem sofrido com este tipo de crime.

O governo do Estado permanece omisso. Faltam investimentos em inteligência policial, essencial na prevenção e repressão ao crime organizado.

O orçamento da secretaria para 2011, previsto em lei, era de R$ 11,9 bilhões. De janeiro até agora, o governo tucano retirou mais de R$ 78 milhões para suplementar outros órgãos do Estado.

“Este é o reflexo da falta de uma política de Segurança Pública para o Estado de São Paulo”, destaca o líder da Bancada do PT na Assembleia Legislativa, deputado Enio Tatto.

Riscos ao cidadão

Nas explosões dos caixas, além do intolerável crime ao patrimônio, os bandidos expõem o cidadão comum ao risco de perder sua vida, em uma destas explosões.

Os caixas eletrônicos fora dos bancos que, antes, eram uma comodidade para a pessoa que, em qualquer horário, e em vários pontos comerciais, poderia retirar dinheiro. Agora, está o comércio sob o risco de ser alvo de uma explosão, seus funcionários, os frequentadores e as pessoas passam ou moram no entorno.

Só nas últimas 48 horas

Quatro caixas eletrônicos foram atacados por criminosos, na madrugada desta quinta-feira (1/9). Dois na Zona Sul da Capital, um no município de Jacareí e outro em Rio Claro. Em todos os casos, os bandidos explodiram os caixas, estavam fortemente armados e conseguiram fugir levando parte de dinheiro.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

JUSTIÇA BARRA INJUSTIÇA TUCANA NA SAÚDE DE SÃO PAULO






Justiça de SP suspende decreto que destina leitos do SUS a planos de saúde Por: Redação da Rede Brasil Atual São Paulo - A Justiça paulista decidiu nesta quarta-feira (30) suspender os efeitos de um decreto estadual que possibilita a destinação de 25% dos leitos de hospitais públicos gerenciados por organizações sociais para beneficiários de planos de saúde.

O juiz Marcos de Lima Porta, da 5ª Vara da Fazenda Pública Central, concedeu a liminar atendendo a uma ação civil pública, movida pelo Ministério Público de São Paulo, que pediu a suspensão dos efeitos do Decreto nº 57.108, assinado em julho deste ano. O texto prevê que os hospitais estaduais gerenciados por organizações do terceiro setor ficam autorizados a atender, de forma diferenciada, os clientes de planos de saúde, cobrando o ressarcimento diretamente das operadoras de convênios.

Na decisão, o juiz afirmou que o decreto “afronta o Estado de Direito e o interesse público primário da coletividade”. Caso os agentes públicos descumpram a determinação da Justiça, serão multados em até R$ 10 mil por dia.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

TUCANOS E AS MENTIRAS NAS ELEIÇÕES



Falsas promessas - 29/08/2011

Plano Plurianual de Alckmin não cumpre promessas de campanha

Reportagem do Jornal da Tarde desta segunda-feira (29/8) mostra que, em seu Plano Plurianual 2012/2015, o governador Geraldo Alckmin reduziu várias de suas promessas de campanha eleitoral. Exemplo disso, é que o governador disse, por exemplo, que faria 30 km de metrô em quatro anos, mas algumas linhas podem não ficar prontas até 2015, segundo o PPA.

Leia abaixo, a reportagem na íntegra (repórter: Fábio Leite):

Plano reduz promessas de campanha

O Plano Plurianual (PPA) do Estado de 2012 a 2015, que deve pautar quase toda a gestão de Geraldo Alckmin (PSDB) no governo paulista revê – e em muitos casos reduz – promessas que o tucano fez durante a campanha ao Palácio dos Bandeirantes em 2010. A assessoria de Alckmin nega a redução e diz que as metas serão cumpridas.

O Jornal da Tarde confrontou os 184 compromissos assumidos por Alckmin – destacados no site da campanha do tucano e publicados pelo JT após a eleição, em 4 de outubro – com os projetos previstos no Orçamento deste ano e no PPA, enviado este mês à Assembleia Legislativa.

O levantamento mostra que as promessas revistas se concentram na área de transportes. Na campanha, Alckmin disse, por exemplo, que faria 30 km de metrô em quatro anos, mas algumas linhas podem não ficar prontas até 2015, segundo o PPA.

Metrô

É o caso do trecho da Linha 4-Amarela entre a Vila Sônia e a estação da Luz. “Nós vamos terminar a Linha 4 do Metrô”, prometeu Alckmin no programa do horário eleitoral exibido na TV no dia 25 de agosto de 2010. No PPA, contudo, a previsão é que 87% do trajeto esteja concluído até 2015. O governo diz que acabará a obra no prazo.

Já a Linha 6-Laranja, que vai ligar a Brasilândia à estação São Joaquim, da Linha 1-Azul, prometida na campanha no mesmo programa do tucano, terá 31% do trajeto implantado, segundo previsão do PPA. O governo afirma que o projeto está em andamento e que Alckmin disse que iniciaria a obra.

Corredor, VLT e trem

Em agenda na cidade de Hortolândia, em setembro do ano passado, o então candidato prometeu concluir o Corredor Metropolitano Noroeste, que interliga cidades da região de Campinas, com a expansão até Santa Bárbara d’Oeste. A promessa foi reproduzida na conta de Twitter da campanha, Geraldo45, no mesmo dia. Mas, no PPA, Alckmin prevê que apenas 20% da expansão estarão implantados nos próximos quatro anos. O governo diz que a meta do PPA é “conservadora” e deve ser readequada.

Para a Baixada Santista, Alckmin se comprometeu a levar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que ligará Santos, São Vicente e Praia Grande. “Melhoria do transporte público na Baixada Santista com o metrô de superfície, compromisso de @geraldoalckmin”, prometeu no Twitter. No PPA, porém, o governador indica que, até 2015, a previsão é ter feito 30% do trecho projetado. A assessoria do tucano afirma que a primeira etapa do projeto será concluída até 2014, e os demais trechos serão implantados nos anos seguintes.

Já o trem regional ligando São Paulo a Sorocaba, que o tucano estabeleceu como meta na campanha no programa de TV do dia 6 de setembro, tem previsão no PPA de 3,1% do trecho implantado. O governo nega a promessa de conclusão no mandato.

Outras diferenças ocorrem na compra de trens para a CPTM, no total de quilômetros de estradas vicinais asfaltadas, no número de piscinões construídos e na inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho (leia mais ao lado).

Bases distintas

O acompanhamento em alguns casos é mais difícil de ser feito pois o PPA faz previsões em bases distintas do que foi dito em campanha. É o caso da construção de oito hospitais e 20 Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) – o PPA prevê 713.607 m² de obras realizadas em prédios hospitalares – e de 30 Centros de Detenção Provisória (CDPs) – o PPA prevê 30.096 novas vagas para detentos. Segundo afirmou o governo, os números nesses casos indicam entrega de obras acima do que foi prometido em campanha.

JOSÉ DIRCEU E O RELATO DE UM ESTUPRO MIDIÁTICO



Mais mentiras de Veja na matéria a meu respeito
Publicado em 29-Ago-2011

A semana começa aqui no blog, como não poderia deixar de ser, ainda sob o impacto da tendenciosa matéria de Veja dessa semana a meu respeito. Como já falei dela em outros dois posts no fim de semana (leia notas logo abaixo), hoje cumpre destacar a omissão e o silêncio absolutos da grande imprensa contra a flagrante violação por parte da revista da minha privacidade, intimidade e do meu direito à presunção da inocência, uma vez que ainda não fui julgado pela Justiça de meu país, mas Veja já me julgou e condenou da 1ª à última linha de seu material. A começar pelas manchetes em sua capa.

Um ou outro jornal registra a matéria de Veja, mesmo assim só para dar curso a seu teor e não ao caráter do ato criminoso praticado pela revista. Nenhum questiona, sequer registra, o aspecto da violação da privacidade dos hóspedes de um hotel e a invasão de seus apartamentos.

Não fossem os portais Terra, UOL, Brasil 247, Sul21 e o Vermelho - só para citar alguns - e a blogosfera, o registro do crime passaria batido, em brancas nuvens. Aproveito aqui para agradecer aos muitos blogueiros e anônimos que denunciaram e retuitaram notas denunciando mais esta farsa da revista Veja. Que houve invasão de domicílio e desrespeito à minha privacidade não há dúvidas. Agora é acompanhar as investigações da Polícia Federal e da Polícia Civil de Brasília, nos inquéritos instaurados a pedido do hotel.

Hélio não foi cúmplice, foi vítima

À medida que passa o tempo, elucidam-se, também, outras mentiras deslavadas publicadas por Veja. A matéria fala do fato do advogado Hélio Madalena ter constado do inquérito que apurou o caso MSI-Corinthians. VEJA mentiu, também, nesse caso. Hélio foi vítima e não cúmplice de quem quer que seja nessa história.

Seu sigilo foi quebrado a partir da quebra do meu sigilo, ambos sem nenhuma razão, um abuso de autoridade na operação MSI-Corinthians, precursora das ilegalidades que depois seriam descobertas na Operação Satiagraha, agora anulada pela Justiça. Hélio e eu, como bem afirmam os procuradores, fomos investigados na apuração de um caso como o qual nada tínhamos a ver. E é bom que se diga com todas as letras: fomos totalmente inocentados.

É só resgatar o noticiário para comprovar o que afirmo e a leviandade da revista. Na época, a própria mídia registrava, em diversos veículos: em relação a suposto envolvimento do ex-ministro José Dirceu no caso, o procurador da República, Rodrigo de Grandis, disse que não foram identificados indícios de participação de Dirceu em relação à parceria MSI-Corinthians que justificassem denúncia contra ele.










Viomundo cobre caso Veja
Publicado em 29-Ago-2011

Image

A propósito da matéria da Veja neste final de semana (leia mais neste blog), sugiro vários posts do Viomundo. Entre eles, a entrevista que o blog fez com o Rogério Tonatto, gerente do Hotel Naoum, de Brasília, invadido pela revista. "O que foi feito aqui é uma coisa criminosa, que a gente repudia (...). O que fizeram no hotel é um crime. Aliás, muitos clientes têm-nos ligado para prestar solidariedade, dizendo que o hotel não merece isso."

O mesmo blog também fez outra matéria com Devanir Ribeiro, deputado federal do PT-SP, um dos citados na matéria da revista. “Que matéria mais besta? Francamente não sei o que estão querendo com ela. Intrigar o Zé com a Dilma? Jogar a Dilma contra o Zé? Besteira! Dizer que o pessoal do PT frequenta o Naoum?! Vários parlamentares do PT que não têm apartamento funcional ficavam e ficam lá hospedados. Que o Zé faz política, qual a novidade?! É um direito dele. O Zé é um cidadão brasileiro, militante político e dirigente partidário”, afirmou ele.

Por fim, Viomundo reproduziu um comentário do internauta Len, no blog Ponto e Contraponto. “Vi na hora que não se tratava de imagem de câmera de segurança interna, pois estas não apresentam data e horário, tem resolução baixa para câmeras normalmente usadas para esse fim”, afirmou. Segundo Len, a câmera que foi usada pelo repórter da Veja “provavelmente é uma mini-câmera espiã wi-fi, que pode ser instalada facilmente, pois não precisa de fios ligando ao monitor que recebe as imagens”.

Foto: Blog Viomundo.





“Veja” atenta contra os princípios democráticos

Publicado em 27-Ago-2011


Depois de abandonar os critérios jornalísticos e a legalidade, a revista Veja abriu mão também dos princípios democráticos.

A matéria de capa desta semana foi realizada no mais clássico estilo de polícia privada, a serviço dos setores que a Veja representa. Viola o princípio constitucional da intimidade e infringe o Código Penal. Ignora o direito a julgamento e condena previamente.

A matéria é um amontoado de invenções e erros.

A revista obteve, não se sabe como, imagens do corredor do hotel onde me hospedo em Brasília. Com a relação de todas as pessoas que recebi, passou a questionar a todos sobre os motivos de se encontrarem comigo.

Os questionamentos não tinham como objetivo a apuração jornalística. A tese da revista de que conspirávamos contra o governo da presidenta Dilma já estava pronta. O objetivo era apenas o de constranger.

Manipulação dos fatos

Para tentar dar consistência à sua tese, Veja manipula os fatos para fazer o leitor crer que atuei para que Antonio Palocci deixasse a Casa Civil. Afirma, por exemplo, que três senadores petistas saíram da reunião comigo e, horas depois, recusaram-se a assinar uma nota em apoio a Palocci.

Uma rápida pesquisa no noticiário mostra que a reunião da bancada a que a matéria se refere ocorreu antes de meu encontro com os senadores. Às 15h30, os sites de notícia já divulgavam o resultado do encontro. Minha reunião, segundo a própria Veja, ocorreu às 15h52 e durou mais de 50 minutos.

Ontem, em nota no blog, denunciei a tentativa de um repórter da Veja de invadir meu quarto no hotel (leia mais). O jornalista Gustavo Ribeiro se hospedou em apartamento próximo ao meu, aproximou-se de uma camareira e, alegando estar hospedado na minha suíte, simulou que havia perdido as chaves e pediu que a funcionária abrisse a porta. Ela se recusou e comunicou o fato à direção do hotel, que registrou a tentativa de violação de domicílio em boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial.

Outra tentativa frustrada de golpe

A reportagem da Veja tentou ainda outro golpe. O mesmo repórter fez-se passar por assessor da Prefeitura de Varginha, insistindo em deixar no meu quarto "documentos relevantes". Disse que se chamava Roberto, mas utilizou o mesmo número de celular que constava da ficha de entrada do hotel que preencheu com seu verdadeiro nome. O golpe não funcionou, porque minha assessoria estranhou o contato e não recebeu os tais “documentos”.

Reafirmo: Deixei o governo, não sou mais parlamentar. Sou cidadão brasileiro, militante político e dirigente partidário. Essas atribuições me concedem o dever e a legitimidade de receber companheiros e amigos, ocupem ou não cargos públicos, de qualquer partido, onde quer que seja, sem precisar dar satisfações à Veja acerca de minhas atividades.

Todas minhas atividades são públicas. Viajo pelo país, sou recebido por governadores, prefeitos, parlamentares, lideranças e, principalmente, pela militância petista. Dou palestras e realizo debates, articulo e participo da vida política do país, como dirigente do PT e cidadão. Não tenho nada a esconder.

Campanha contra mim não tem limites

A revista tem o claro objetivo de destruir minha imagem e pressionar a Justiça pela minha condenação. Sua campanha contra mim não tem limites. Mas a Veja não fere apenas os meus direitos. Ao manipular fatos, ignorar a Constituição, a legislação e os direitos individuais, a revista coloca em risco os princípios democráticos e fere toda a sociedade.


Repórter da revista Veja é flagrado em atividade criminosa

Publicado em 26-Ago-2011


Depois de abandonar todos os critérios jornalísticos, a revista Veja, por meio de um de seus repórteres, também abriu mão da legalidade e, numa prática criminosa, tentou invadir o apartamento no qual costumeiramente me hospedo em um hotel de Brasília.

O ardil começou na tarde dessa quarta-feira (24/08), quando o jornalista Gustavo Nogueira Ribeiro, repórter da revista, se registrou na suíte 1607 do Hotel Nahoum, ao lado do quarto que tenho reservado. Alojado, sentiu-se à vontade para planejar seu próximo passo. Aproximou-se de uma camareira e, alegando estar hospedado no meu apartamento, simulou que havia perdido as chaves e pediu que a funcionária abrisse a porta.

O repórter não contava com a presteza da camareira, que não só resistiu às pressões como, imediatamente, informou à direção do hotel sobre a tentativa de invasão. Desmascarado, o infrator saiu às pressas do estabelecimento, sem fazer check out e dando calote na diária devida, ainda por cima. O hotel registrou a tentativa de violação de domicílio em boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial.

A revista não parou por aí.

O jornalista voltou à carga. Fez-se passar por assessor da Prefeitura de Varginha, insistindo em deixar no meu quarto "documentos relevantes". Disse que se chamava Roberto, mas utilizou o mesmo número de celular que constava da ficha de entrada que preencheu com seu verdadeiro nome. O golpe não funcionou porque minha assessoria estranhou o contato e não recebeu os tais “documentos”.

Os procedimentos da Veja se assemelham a escândalo recentemente denunciado na Inglaterra. O tablóide News of the World tinha como prática para apuração de notícias fazer escutas telefônicas ilegais. O jornal acabou fechado, seus proprietários respondem a processo, jornalistas foram demitidos e presos.

No meio da tarde da quinta-feira, depois de toda a movimentação criminosa do repórter Ribeiro para invadir meu apartamento, outro repórter da revista Veja entrou em contato com o argumento de estar apurando informações para uma reportagem sobre minhas atividades em Brasília.

Invasão de privacidade

O jornalista Daniel Pereira se achou no direito de invadir minha privacidade e meu direito de encontrar com quem quiser e, com a pauta pronta e manipulada, encaminhou perguntas por e-mail já em forma de respostas para praticar, mais uma vez, o antijornalismo e criar um factóide. Pereira fez três perguntas:

1 – Quando está em Brasília, o ex-ministro José Dirceu recebe agentes públicos – ministros, parlamentares, dirigentes de estatais – num hotel. Sobre o que conversam? Demandas empresariais? Votações no Congresso? Articulações políticas?

2 – Geralmente, de quem parte o convite para o encontro – do ex-ministro ou dos interlocutores?

3 – Com quais ministros do governo Dilma o ex-ministro José Dirceu conversou de forma reservada no hotel? Qual o assunto da conversa?

Preparação de uma farsa

Soube, por diversas fontes, que outras pessoas ligadas ao PT e ao governo foram procuradas e questionadas sobre suas relações comigo. Está evidente a preparação de uma farsa, incluindo recurso à ilegalidade, para novo ataque da revista contra minha honra e meus direitos.

Deixei o governo, não sou mais parlamentar. Sou cidadão brasileiro, militante político e dirigente partidário. Essas atribuições me concedem o dever e a legitimidade de receber companheiros e amigos, ocupem ou não cargos públicos, onde quer que seja, sem precisar dar satisfações à Veja acerca de minhas atividades. Essa revista notoriamente se transformou em um antro de práticas antidemocráticas, a serviço das forças conservadoras mais venais.

VEJA OS DOCUMENTOS EM http://zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=view&&id=13040&Itemid=2

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

JUSTIÇA NÃO PERMITE GOLPE DADO PELA CÂMARA DE CAMPINAS: DEMÉTRIO REASSUME PREFEITURA




Justiça derruba golpe: Demétrio volta à Prefeitura

Mesmo sem provas da ligação de Demétrio às denúncias de desvio de verba em contratos da Sanasa, os vereadores aprovaram uma Comissão Processante e o afastamento do prefeito por 90 dias, apenas 36h depois de assumir o comando da prefeitura. Defesa consegue liminar e Demétrio retorna ao cargo.

Por Cecilia Mantovan, Cecilia Figueiredo, Aline Nascimento, Portal Linha Direta

O prefeito Demétrio Vilagra (PT) conseguiu na Justiça anular a decisão da Câmara de afastá-lo do cargo. O advogado de Demétrio, Hélio Silveira, impetrou ação com mandado de segurança para impedir o afastamento e instalação da Comissão Processante contra o petista. A posse de Pedro Serafim (PDT), presidente da Câmara Municipal, que havia assumido na manhã de hoje (25) como prefeito provisório por 90 dias, será cancelada.

Silveira pediu a anulação da decisão tomada pelos vereadores na noite da última quarta-feira (24). Segundo ele, nenhuma lei prevê o afastamento de um prefeito somente com base em uma acusação e sem direito à defesa antes de tomar alguma atitude. “Demétrio não teve chance de defesa e os requerimentos da Câmara são ilegais”, defende.

Golpe Político

Três dias após a cassação do prefeito Helio de Oliveira Santos (PDT), no último sábado (20), o vice Demétrio Vilagra tomou posse como chefe do Executivo.
Mesmo sem provas da ligação de Demétrio às denúncias de desvio de verba em contratos da Sociedade Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa), os vereadores aprovaram uma Comissão Processante e o afastamento do então prefeito por 90 dias, apenas 36h depois de assumir o comando da prefeitura.

Segundo o presidente do PT em Campinas, Ari Fernandes, Demétrio foi empossado às 10 horas e às 11h15 o vereador peessedebista Valdir Terrazan procotolou o pedido de Comissão Processante, que afastaria o petista durante os 90 dias – período no qual a investigação estiver em andamento. “Ontem mesmo entrou na pauta e já foi votado”, complementou Fernandes.

Em meio a acusações não-comprovadas e uma busca exaustiva de execração pública sem provas materiais, Vilagra segue confiante na comprovação de sua inocência ante à Justiça. Como presidente da Ceasa, cargo do qual se afastou assim que começaram as investigações envolvendo seu nome, Demétrio não tinha contato com a empresa cujos contratos são alvos de apuração.

Entenda o caso:

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) investiga as denúncias há um ano. São 11 prefeituras e três governos estaduais: São Paulo, Minas e Tocantins. Em Campinas, as denúncias são sobre o possível envolvimento de empresários e dirigentes públicos em contratos da Sanasa. Em São Paulo, a empresa investigada é a Sabesp.

Segundo relatório do MP, há fraudes em licitações que seriam comandadas pela primeira-dama de Campinas, Rosely Nassim Jorge Santos, esposa do Dr. Hélio. Segundo o relatório, em conversa telefônica, o empresário Gregório Cerveira, da Hydrax, e o ex-presidente da Sanasa, Luiz Augusto Castrillon de Aquino, confirmaram o esquema.

Aquino fez acordo de delação premiada e pessoas mencionadas por ele – a exceção da primeira-dama, que tinha um habeas-corpus preventivo - foram presas e depois soltas por habeas-corpus ou revogação de prisão.

Em 20 de maio, quando foram expedidos 20 mandados de prisão, incluindo o nome de Demétrio, o então vice-prefeito estava na Espanha, em férias com a família, viagem comprada há meses. Mesmo com o comunicado oficial de suas férias – documentadas pela Ceasa e divulgadas amplamente na semana anterior em jornais da cidade e região - a Justiça de Campinas decretou a prisão preventiva de Demétrio a pedido do MP e o considerou foragido. Apesar de não ter nenhum contato com a Sanasa, o vice-prefeito teve seu nome envolvido porque um dos empresários ouvidos pelo MP disse que teria dado R$ 20 mil para que o petista pagasse despesas eleitorais, além de “duas garrafas de vinho”.

Demétrio nega ter recebido dinheiro do empresário. “Tudo o que recebi para campanha foi declarado e tenho evolução patrimonial condizente com meus rendimentos. Não há nenhuma prova ou evidência contra mim, apenas suspeitos citando meu nome com interesses próprios”, contesta.

Sobre as férias, o petista conta que foi a primeira vez que saiu do País e que havia comprado a viagem há meses. “Todos sabiam. Mesmo assim, fui considerado foragido. Apesar de eu ter avisado via Twitter que estava voltando e confirmado isso por meu advogado – e de fato voltei na data anunciada -, cartazes com fotos minhas foram colados nos aeroportos. Foi muito constrangimento. Já nesse início não tive direito de defesa”, explica.

No dia do mandado de prisão contra Demétrio, a Polícia encontrou em sua casa R$ 60 mil e a mídia levantou suspeitas. “Deixo dinheiro em casa desde que fui tesoureiro do sindicato, na ditadura militar. Fui perseguido, preso e tive minha conta bancária bloqueada. Passei a deixar sempre uma quantia de dinheiro em casa para urgências. Tenho receitas para isso”, justifica.

A diferença entre Demétrio e os outros acusados é que seu nome não foi citado durante as investigações, que acontecem há quase um ano, e ele não havia sido convocado nenhuma vez para depor. Também não havia – nem há - nenhum documento ou prova que envolva o nome do petista. “Foi um susto. Fiz de tudo para antecipar minha volta ao Brasil. E, assim que cheguei me apresentei à Justiça”, conta Demétrio, que também se desligou da presidência da Ceasa antes de chegar ao País.

Preso no mesmo dia em que retornou de viagem, prestou depoimento e teve a prisão revogada. Também entregou voluntariamente sua declaração de bens assim que retornou à Campinas. “Não tinha nem tenho nada a temer. Meu nome foi envolvido por pessoas suspeitas que têm interesses próprios. Não existe nada contra mim”, diz.

MAIS UMA VEZ VEJA É DESNUDADA EM SUAS MANIPULAÇÕES - AGORA, PELO WIKILEAKS



WikiLeaks: Revista Veja mentiu para ligar PT com as FARC e prejudicar Lula
Veja fabricou proximidade entre o PT e as FARC por objetivos políticos




Até os EUA reconhecem desonestidade da Veja


No dia 16 de março de 2005, a revista semanal Veja publicou a matéria "Os Tentáculos das FARC no Brasil" (foto), em que detalhava uma possível relação entre membros do PT (Partido dos Trabalhadores) com a guerrilha colombiana. O caso, porém, foi relatado pela embaixada dos Estados Unidos em Brasília como um exagero, além de uma tentativa de "manobra política". O documento da embaixada com o relato foi divulgado pelo Wikileaks.

Segundo a matéria, candidatos petistas teriam recebido 5 milhões de dólares da guerrilha durante uma reunião no ano de 2002, em uma fazenda próxima a Brasília. Na ocasião, membros do PT teriam se encontrado com o representante da organização colombiana no país, Francisco Antonio Cadenas, e acertado os detalhes. O objetivo seria financiar a campanha de reeleição do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).

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O partido, porém, negou as acusações e a Veja não conseguiu provas documentais sobre a transferência de dinheiro.

Para embaixada norte-americana, a revista "exagerou o real nível das relações entre as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o PT", segundo o documento datado de março de 2005. Isso porque, após as acusações, membros da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) em Brasília, que de acordo com a revista, estavam infiltrados no encontro, não obtiveram provas concretas sobre o recebimento de dinheiro.

Citado pela embaixada norte-americana, o general Jorge Armando Felix, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Abin e que acompanhou a investigação, afirmou que os documentos internos da agência citados pela Veja como provas foram "forjados", já que não estavam nas formatações da agência.

"O que foi publicado é uma mistura de meias verdades e meias mentiras. Nós não temos qualquer documento oficial que prove que o encontro ocorreu", afirmou o delegado e chefe da Abin, Mauro Marcelo, também citado no despacho.

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No documento, fica explícito o estranhamento do embaixador norte-americano em relação a demora de três anos para divulgação do possível financiamento. "A história mais parece uma manobra política. O que é incontestável é que os membros do PT e representantes das FARC estiveram juntos em um encontro, mas não há provas de colaboração financeira", disse.

Para ele, o que deveria ser uma denúncia importante tornou-se uma ferramenta arquitetada pela Veja para minar a candidatura de Lula ao segundo mandato. "Enquanto os opositores e a outros veículos de comunicação estão notavelmente desinteressados em prosseguir com as acusações e investigações, parece que a Veja está exagerando os fatos", conclui o embaixador.


Opera Mundi (através do TERRORDONORDESTE)




quarta-feira, 24 de agosto de 2011

CACCIOLA VAI SER SOLTO EM BREVE


Ex-banqueiro Salvatore Cacciola deve ser solto entre hoje e amanhã

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O ex-banqueiro Salvatore Cacciola deverá ser solto entre hoje (24) e amanhã. Ontem (23), a juíza Natascha Maculan Adum Dazzi, da Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro, concedeu liberdade condicional a Cacciola, que cumpre pena de 13 anos, por gestão fraudulenta e desvio de dinheiro público.

Segundo o advogado Manuel de Jesus Soares, Cacciola já cumpriu quatro anos de sua pena e, desde o início deste ano, está em regime semiaberto no Instituto Penal Plácido Sá Carvalho, em Bangu, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. De acordo com o advogado, apesar de estar em regime semiaberto, Cacciola ainda não deixou a prisão.

Soares explicou que a soltura de Cacciola depende agora de trâmites burocráticos. “Tudo isso agora vai depender de aspectos operacionais, de oficial de Justiça, de Conselho Penitenciário. Tem órgãos policiais envolvidos também, porque ele ainda tem que passar pela Polinter [divisão de polícia interestadual da Polícia Civil], para saber se há algum impedimento. Depois tem que ir ao Conselho Penitenciário. Então, não dá para precisar o horário [em que ele será solto]”, disse.

Cacciola foi preso sob a acusação de ter cometido gestão fraudulenta no Banco Marka. Juntamente com o banco FonteCindam, o Marka sofreu grandes prejuízos com a desvalorização do real ante ao dólar em 1999 e recorreu ao Banco Central (BC). A operação de socorro do BC aos dois bancos, no valor de R$ 1,5 bilhão, foi considerada irregular pela Justiça.

Por isso, Cacciola e outros réus foram condenados por gestão fraudulenta e peculato (desvio de dinheiro público). O ex-banqueiro ítalo-brasileiro chegou a ser preso provisoriamente, mas, depois de conseguir um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF), fugiu do Brasil para a Itália. Em 2007, Cacciola foi preso no Principado de Mônaco e, posteriormente, extraditado para o Brasil.

Além de Cacciola já ter cumprido quatro anos de pena, a Justiça diminuiu sua pena de 13 anos em dois anos e meio.

Edição: Juliana Andrade

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL INVESTIGA CONVÊNIOS DO MINISTÉRIO DO TURISMO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

MPF investiga 15 convênios do Ministério do Turismo assinados com entidade do interior paulista

Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – O Ministério Público Federal (MPF) em São José dos Campos está investigando 15 convênios com indícios de fraude, firmados entre o Ministério do Turismo e a Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar).

Os convênios foram assinados entre 2006 e 2010 e previam a participação brasileira em eventos de aviação regional no exterior, a edição de guias de aviação regional, um estudo para a regulação do setor e dois congressos da entidade. Mais oito convênios celebrados entre 2008 e 2010 estão sendo investigados em um inquérito aberto este ano.

De acordo com o MPF, as apurações feitas nos dois inquéritos civis públicos mostram que há indícios de má utilização de parte dos recursos públicos federais repassados à Abetar. “Para a execução dos convênios, a Abetar contratava empresas privadas sem os devidos procedimentos de licitação, sendo que algumas dessas empresas foram criadas pouco antes da celebração do convênio. E [algumas das empresas contratadas] não têm sede ou funcionários, tampouco clientela, o que demonstra que somente existiam no papel”, diz o MPF.

As investigações começaram em 2008 e partiram dos procuradores da República no município, que tiveram conhecimento de convênios assinados entre 2006 e 2007, nos valores de R$ 56 mil a R$ 447 mil. No ano passado, o MPF passou a investigar uma parceria de R$ 1,095 milhão do Programa Bem Receber Copa, para qualificação técnica e capacitação profissional. O programa é voltado para melhorias do setor de transporte aéreo regional com vistas à Copa do Mundo de 2014.

Os procuradores da República Ricardo Baldani Oquendo e Fernando Lacerda Dias, responsáveis pelos inquéritos, encaminharam ofício à Controladoria-Geral da União em maio e destacaram a participação da Abetar no Conselho Nacional do Turismo, que faz parte do Ministério do Turismo. Os procuradores solicitaram, no ofício, atenção para a “aparente insuficiência [ou inexistência] dos mecanismos de controle interno do Ministério do Turismo, o que pode servir ao propósito de outras fraudes, envolvendo outras entidades”.

Edição: Lana Cristina

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

TROPA DE CHOQUE GOVERNISTA IMPEDE A FISCALIZAÇÃO DO GOVERNO DO PSDB EM SP


Tucanos impedem que Legislativo fiscalize ações do governo em SP

Entre 2007 e 2010, trinta pedidos de criação de PRIs foram barrados na Assembleia Legislativa pela base de apoio do governo estadual, entre eles o do acidente da Linha 4 do Metrô, o da Alstom e a que investigaria o superfaturamento e desabamento das vigas do viaduto do Rodoanel. enquanto isso, CPIs "de fachada" são instaladas.

Leia na íntegra reportagem publicada pela revista UnificadoSP, do Sindicato dos Petroleiros de SP

Há quase duas décadas à frente do governo do estado de São Paulo, o PSDB acumula pilhas de denúncias de mau uso do dinheiro público, desvio de verbas, licitações fraudulentas, corrupção e uma série de outras irregularidades que acabam vindo muito pouco a público devido à poderosa blindagem da máquina estatal e conivência da mídia.

O enredo funciona como uma trama rocambolesca, mas tem evitado, por enquanto, colocar a alta plumagem tucana no seu devido lugar no banco dos réus da História. Com maioria na Assembleia Legislativa do estado, o PSDB e aliados barram qualquer tentativa mais séria de investigação e criação de CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito. Como os requerimentos não são aprovados, não existe “notícia” e a grande mídia comercial não demonstra nenhuma vontade de investigar denúncias que trazem prejuízos de milhões para os cofres públicos – leia-se, seu bolso, contribuinte. Em reconhecimento a tamanha falta de vontade de se fazer jornalismo investigativo, empresas públicas e órgãos governamentais enchem a burra desses veículos de comunicação com publicidades, editais e compras governamentais.

De outubro de 2007 a junho de 2009, a administração do então governador José Serra transferiu dos cofres públicos para as contas do Grupo Civita (Editora Abril), R$ 34.704.472,52 com aquisições de quatro publicações “pedagógicas” e mais as assinaturas da revista Veja. Quem você acha que o semanário apoiou nas últimas eleições presidenciais?

Barrados no baile
As CPIs não julgam e não têm poder de punição, mas são forte mecanismo de fiscalização e podem propor soluções e encaminhar conclusões ao Ministério Público, à Defensoria, ao Poder Executivo e ao Tribunal de Contas do Estado.

Entre 2007 e 2010, os deputados estaduais da base de apoio do governo conseguiram arquivar 30 pedidos de CPIs feitos pela oposição, 26 apresentados pelo PT, dois pelo PSOL e dois pelo PDT. A bancada do PT chegou a impetrar um mandado de segurança no Tribunal de Justiça, sob a justificativa de que as CPIs são umas das formas de o poder legislativo exercer a sua função fiscalizadora, mas não obteve resultado prático.

No entanto, sem pressão popular, pouco se consegue avançar, afirma o ex-presidente do Sindicato dos Bancários, e atual deputado estadual, Luiz Claudio Marcolino. “A maneira de a sociedade contribuir é pressionando os deputados e exigindo a volta da instalação das CPIs”, afirma o parlamentar de primeira legislatura, mas que já sentiu na pele a bicada tucana; ele é um dos proponentes de um pedido de investigação – que não obteve número de assinaturas necessário – sobre os pedágios no estado.

Presssão e manobra
Em julho de 2007, após intensa pressão, o então presidente da Assembleia, Vaz e Lima (PSDB) anunciou a constituição de cinco CPIs sob o critério de ordem cronológica da apresentação do pedido, manobra que favoreceu parlamentares governistas, que imediatamente protocolaram pedidos de CPIs de temas pouco relevantes ou que ficaram sob absoluto controle dos interesses do governo do estado.

A CPI da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) foi encerrada em novembro de 2009 sem analisar documentos e ouvir envolvidos e testemunhas importantes na investigação das fraudes em licitações para a construção de casas populares, reclamaram parlamentares de oposição.

Segundo o deputado Antonio Mentor (PT), a CDHU é campeã de contratos julgados irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), somando à época da CPI, cerca de R$ 5,3 bilhões, mais de quatro vezes o orçamento anual da companhia, valor suficiente para a construção de 133 mil casas populares.

No ano de 2007, 11 pedidos apresentados pela oposição para instauração de CPIs foram arquivados devido ao boicote da base governista.

Festival de irregularidades
A denúncia de que o então governador José Serra gastou R$ 108 milhões e patrocinou até despesas em casas noturnas com cartões corporativos motivou o primeiro pedido de CPI da oposição em 2008. A CPI dos Cartões Corporativos foi enterrada pelos tucanos, juntamente com os pedidos das CPIs da Segurança Particular, da Alstom e do Detran.

No segundo semestre daquele ano tentou-se investigar a contratação de empresas de segurança particular pela CDHU e a denúncia de fraudes em licitações, faturamento e suborno de agentes públicos nos principais hospitais públicos do Estado, a chamada CPI Operação Parasitas.

Quando a base governista não consegue impedir a instalação de uma CPI, a tática é procurar esvaziá-la. Na da CDHU, em 2007, por exemplo, dos nove membros da comissão, sete eram da base do governo; nenhum requerimento dos dois deputados oposicionistas da CPI foi encaminhado.

Em 2009, uma CPI para investigar fraudes no licenciamento e no recolhimento de IPVA só teve uma reunião com quórum e foi extinta quatro meses depois sem qualquer atividade programada. Naquele ano, oito pedidos de CPIs (seis apresentadas pelo PT, uma pelo PSOL e uma pelo PDT) tiveram como destino a lata do lixo.

Denúncias sobre a Polícia Civil, baseadas em suspeitas de corrupção envolvendo o ex-secretário de Segurança Pública, Lauro Malheiros Neto, e investigadores foram alvo do pedido de CPI do PDT, mas, como as demais, essa também foi rejeitada por falta de assinaturas.

Rolo compressor
Em 2010, escândalos envolvendo a Alston e as licitações do Metrô geraram muito bate boca no plenário da Alesp, mas as CPIs também não saíram do papel. O bloco governista boicotou outros três pedidos de investigação, entre eles suspeitas de fraudes no Instituto de Criminalística de São Paulo e para a apuração de indícios de má gestão e irregularidades no Instituto Butantã. Denúncias de falta de transparência na execução do orçamento do Judiciário de São Paulo foram alvo de um pedido de CPI pelo PSOL.

Na atual legislatura, o deputado Adriano Diogo é um dos que tem tentado furar o bloqueio para conseguir assinaturas suficientes para investigar as organizações sociais que prestam serviços para o estado. “Há sérios indícios de irregularidades nesses contratos, mas sem uma CPI nós pouco podemos fazer”, reclama Diogo. “Em certos casos, os próprios deputados de oposição são reticentes em assinar um pedido, devido a interesses regionais”, alfineta o parlamentar petista.

A dificuldade que a oposição encontra para furar o bloqueio feito pela tropa de choque governista se explica por uma simples equação numérica: na legislatura anterior (2007/10), a base de apoio do governo contava com 71 parlamentares contra 23 da oposição. Na atual, apesar de o PT ser a maior bancada individual, com 24 deputados, a situação detém 60 das 94 cadeiras do parlamento. Esse número varia de acordo com interesses e disputas particulares, mas a base governista continua com folgada maioria para impedir que qualquer investigação avance.

O poder Executivo e a maioria do Legislativo estão sob controle dos tucanos; o Judiciário é, em geral, subserviente aos interesses do governador; e o chamado “quarto poder”, a mídia, convenientemente se cala diante das denúncias e escândalos. Um verdadeiro rolo compressor contra o direito de exercício de cidadania do morador do estado de São Paulo. Mas contra essa situação existem algumas armas: pressão popular, mobilização e voto.

Fonte: revista UnificadoSP, do Sindicato do Petroleiros de SP