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terça-feira, 12 de junho de 2012

Nova Programação da tenda do PT na Rio+20

Confira a programação atualizada da tenda Milton Santos do PT na Rio+20
Por Secretaria de Relações Internacionais
Segunda-feira, 11 de junho de 2012
 
 



A tenda, que terá o nome do geógrafo de esquerda Milton Santos, é organizada pela Fundação Perseu Abramo (FPA) e será partilhada com o Foro de São Paulo(FSP), a Fundação Friedrich Ebert (FES) e a Fundação Maurício Grabois (FMG).

A programação da tenda prevê a realização de uma série de debates sobre o tema da Rio+20, levando em conta as distintas opiniões e diversos aspectos, como o da igualdade social, da preservação ambiental e da elevação da qualidade de vida para todos os povos.

As atividades do PT, coordenadas pela Secretaria de Relações Internacionais (SRI), serão realizadas durante todo o dia, envolvendo os setoriais de meio ambiente, agrário, cultura, juventude, combate ao racismo; além dos debates sobre a crise econômica, a esquerda latinoamericana, e as perspectivas políticas da África, Ásia, Europa e Oriente Médio. A programação da tenda prevê ainda lançamento de livros.

O PT e os desafios da Rio+20

O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores aprovou o texto “O PT e os desafios da Rio+20”, em que, além de uma análise sobre a atual conjuntura, defende que sustentabilidade ambiental não rima com capitalismo, especialmente com capitalismo neoliberal, e aponta ainda quatro desafios às forças políticas e sociais de esquerda e progressistas do mundo.

O primeiro tem um sentido mais estratégico, e refere-se à defesa de um modelo alternativo de desenvolvimento; o segundo tem um sentido teórico-conceitual, considerando que o termo “desenvolvimento sustentável” se universalizou, mas há uma disputa em torno de seus significados e conteúdos; o terceiro é mais institucional, e refere-se aos compromissos e metas que os governos e organismos internacionais devem assumir; e por fim o quarto e talvez o principal: o desafio político, ou seja, o da construção da força necessária para implementar e aprofundar esse modelo alternativo que preconizamos.

Portanto, pretendemos que a tenda Milton Santos seja um espaço importante de participação das forças políticas e sociais de esquerda na Cúpula dos Povos na Rio+20.

Tanto a programação da tenda quanto o texto “O PT e os desafios da Rio+20” podem ser encontrados no site do partido www.pt.org.br

Clique aqui e saiba mais.
 
 
 

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

CONTA DA SABESP VAI SUBIR EM SETEMBRO



Conta de água da Sabesp vai subir 6,83% em setembro


As tarifas de água e esgoto da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) serão reajustadas em 6,83%, a partir de 9 de setembro. O aumento autorizado vale para todas as cidades atendidas pela empresa, com exceção de São Bernardo do Campo, Lins e Magda, que têm regras contratuais diferenciadas.

Conforme simulação feita pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado (Arsesp), o aumento da tarifa para residências com consumo de até 10 metros cúbicos por mês é de R$ 1,94 (de R$ 28,38 para R$ 30,32). Já para residência social (que depende da faixa salarial do morador, metragem do imóvel e consumo), a alta é de R$ 0,66.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

ÁGUA NA GRANDE SÃO PAULO JÁ É COISA DE RICO



Acesso à água na Grande São Paulo é desigual entre ricos e pobres

Para pesquisador da USP, crise no abastecimento na região metropolitana é um problema ecológico e social

Por Cida de Oliveira, Rede Brasil Atual


Represa do Guarapiranga é uma das fornecedoras de água para a região metropolitana de São Paulo (Foto: Hamilton Breternitz Furtado/ Wikipedia)
São Paulo – A responsabilidade pela crise no abastecimento de água na região metropolitana de São Paulo é das classes mais favorecidas, moradoras dos bairros nobres da capital paulista. E não os moradores da região de mananciais da represa Guarapiranga. Esta é uma das conclusões da pesquisa do geógrafo Frederico Bertolotti, da Universidade de São Paulo.

Ao levantar dados oficiais de 2006 em órgãos como a Sabesp, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a ONG Instituto Socioambiental e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Bertolotti constatou que as causas principais da ameaça de desabastecimento são o consumo desigual entre os bairros, a carência de saneamento básico nas áreas de mananciais e o desperdício de água dentro do próprio sistema operado pela Sabesp.

“Regiões nobres como Pinheiros e Perdizes, por exemplo, consomem até cinco vezes mais água que a periferia. Aliás, os moradores das regiões próximas à Guarapiranga sofrem com falta de água. É irônico que quem mora perto da fonte de água tenha dificuldade para consumi-la”, afirma.

Segundo ele, o padrão de consumo é qualitativamente diferente. Em bairros mais ricos a água é utilizada em fontes e piscinas, e as residências têm número maior de banheiros. Sem contar os fins essenciais, como preparação de alimentos, higiene pessoal, da casa e das roupas. Já os mais pobres usam a água apenas para esses fins.

Na região da Guarapiranga, conforme a pesquisa, apenas 54% das residências têm o esgoto coletado. Desse total, cerca de 80% retorna à represa sem tratamento, devido à falta de sistemas de escoamento e de tratamento. Em toda a metrópole, 82% das moradias têm coleta de esgoto, e pouco mais de 50% recebe tratamento e o restante acaba despejado em diferentes cursos d’água espalhados pela metrópole. “Isso mostra que a Sabesp não tem infraestrutura suficiente para tratar todo o esgoto coletado”, aponta Bertolotti.

Para completar, o desperdício de água dentro do próprio sistema operado pela Sabesp é outro agravante. São perdidos 20,8 metros cúbicos de água por segundo, quando a represa produz 14,8 metros cúbicos e o consumo total da metrópole é de 67 metros cúbicos por segundo. “Perde-se mais água do que a Guarapiranga produz. As perdas são da ordem de 31%, segundo dados da própria empresa, e ocorrem por vazamentos e ligações irregulares”, diz o geógrafo.

Segundo ele, as represas Billings e Guarapiranga não foram criadas para o abastecimento de água, mas sim para a geração de energia elétrica, movimentando as turbinas de usina localizada em Cubatão. No início do século 20, sanitaristas defendiam que as represas deveriam abastecer a região, pois a cidade crescia rapidamente e já enfrentava problemas de escassez .

Mas o setor hidroenergético, representado pela Light, empresa de capital internacional, queria o seu uso para geração de energia. Prevaleceu o desejo da empresa, que não tratava o esgoto porque, se a água estivesse suja, não seria utilizada para abastecimento.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A QUESTÃO DA ÁGUA É QUESTÃO DE VIDA



Especialista brasileiro premiado por atuação em hidrologia diz que gestão da água no Brasil é ruim

Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Referência mundial na pesquisa científica sobre recursos hídricos, Carlos Eduardo Morelli Tucci, professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e engenheiro civil por formação, anda às voltas na identificação dos principais problemas de recursos hídricos no Brasil. Para isso, tem entrevistado gestores e especialistas e já pode esboçar algumas estatísticas: do que se usa de água no país, só 15% têm tratamento, eliminação de impurezas.

E mais: o tratamento de esgoto deve chegar a 40% da água usada para esse fim. A falta de tratamento é o que mais afeta a disponibilidade hídrica, segundo Tucci, porque o esgoto contamina os próprios mananciais de abastecimento de água. Ele enfatiza: esse é um problema de governo. Afinal, água sem tratamento que volta para os rios traduz-se em doenças, principalmente quando ocorrem enchentes. Além disso, Tucci lembra: o mundo caminha para uma urbanização perto dos 70%. "A gestão urbana é a grande questão brasileira. Oitenta e oito por cento da população brasileira é urbana", destaca o pesquisador.

Em julho, ele receberá o International Hydrology Prize 2011, por sua contribuição à ciência e à prática de hidrologia. O prêmio é outorgado anualmente pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a Organização Meteorológica Mundial (WMO) e a Associação Internacional de Ciências Hidrológicas (IAHS). A premiação será entregue em Melbourne, na Austrália.

O pesquisador tem quase 500 artigos científicos publicados e é consultor do Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE), do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Nesta entrevista, Tucci fala à Agência Brasil sobre os problemas urbanos, em especial, da falta de tratamento de esgoto e dos problemas de gestão da água. A seguir, os principais trechos da entrevista.

Agência Brasil – O Brasil tem um quinto água doce do mundo, mas há lugares no país em que a própria rede desperdiça 70% da água encanada. Essa é mais uma contradição nacional?
Carlos Tucci – Um país com perdas eficientes fica abaixo de 15%. A perda da ordem de 15% é considerada boa. Entre os países em desenvolvimento, a maioria está entre 36% e 40%. Isso depende muitas vezes da pressão, da topografia etc. Grande parte das perdas são [perdas] físicas. Nos condutos e sistemas que ficam velhos, é mais caro encontrar o vazamento do que fazer uma nova rede. Isso só ocorre quando há falta de água e os novos mananciais estão muito distantes e muito caros, aí começa haver uma preocupação em tornar o sistema mais eficiente. Como nós não cobramos pelo uso da água, ela é utilizada sem custos [abaixo do valor econômico], então não há busca pela eficiência. Há uma outra questão bem institucional. As empresas abastecedoras não são eficientes. Isso tem a ver com o fato de serem monopólios. O preço da água é subsidiado porque o Estado paga para a empresa mesmo que ela esteja funcionando mal. Ou então a empresa pode corrigir o preço da água como ela quiser. Ela não tem metas de eficiência. Este é o ponto fundamental, em que você poderia fazer reduzir perda.

ABr – Já existe engenharia em outros países para a criação de redes paralelas de reuso de água e reaproveitamento na própria residência. Por que isso é incipiente no Brasil?
Tucci – Tem “n” possibilidades de você aumentar a eficiência do sistema, mas o que adianta melhorar a eficiência nas residências, se a rede está perdendo grande quantidade de rede de água? O reuso é interessante, mas o reuso tem que ter alguns cuidados básicos, não pode reutilizar toda a água, por que ela é contaminada.

ABr – Há tecnologia e gente qualificada para fazer os sistemas de água mais eficientes?
Tucci – O Brasil tem um expressivo número de pesquisadores na área. Houve um investimento significativo na formação de pessoal no exterior. O Brasil formou um grande número de profissionais bastantes atualizados, o que, evidentemente, não quer dizer que tudo isso chegou à parte prática. Esse é um dos grandes desafios da ciência e da tecnologia: fazer com que o conhecimento adquirido se torne não um bem pessoal, mas um conhecimento adquirido para a sociedade.

ABr – O senhor já reclamou publicamente da burocracia para fazer pesquisa. Por quê?
Tucci – Parece que todo brasileiro é ladrão até que se prove o contrário. Só para se ter uma ideia, eu estou voltando a fazer o que fazia com 13 anos. Com aquela idade, eu ia ao banco, levava papéis. Agora, como coordenador de pesquisa, no nível máximo, eu sou obrigado a fazer o cheque de cada estudante bolsista. Na prestação de contas, não aceitam os extratos tirados na internet e, como eu não posso ter cartão, porque a conta não permite ter cartão, eu tenho que ir ao banco toda hora para tirar extrato assinado pelo banco. Quer dizer, isso, se você não está dizendo que todo mundo é ladrão, o que é? O país está perdendo com isso. Então, é uma burocracia insana e eu acho que nós vivemos numa era macartista [período que foi do final da década de 40 a meados da década de 50, em que os americanos eram perseguidos politicamente, acusados de serem comunistas]. Nós temos que provar todo dia que somos inocentes. Quando sai uma corrupção no andar de cima, todo o restante da sociedade paga por isso, em burocracia.

ABr – Voltando à água, como mudar a cultura do desperdício?
Tucci – Eu estou fazendo várias entrevistas [com gestores e especialistas] para identificar quais os principais problemas de recursos hídricos no Brasil e praticamente todos respondem a mesma coisa: falta de tratamento de esgoto. A falta de tratamento é o que mais retira disponibilidade hídrica, porque o esgoto contamina os próprios mananciais de abastecimento de água. O tratamento é menos do que 40%! As estatísticas são pouco confiáveis. Quando se diz que coleta de esgoto é de tanto, não significa que é tratado. Então ao coletar, o esgoto continua poluindo. Nas minhas contas, daquilo que nós usamos de água, tratamos e eliminamos as impurezas na ordem de 15% ou, no máximo, 20%. Isso é um problema de governo, de estabelecer o que vamos atingir em tal ano. É preciso estabelecer um plano estratégico para o tratamento de esgoto que defina o que vai ser feito: vou pegar as cidades menores; vou pegar as cidades maiores; onde eu vou incentivar as empresas para fazer tratamento de esgoto? Elas já cobram pelo esgoto na hora que coletam, então para que vão fazer tratamento?

ABr – Como assim?
Tucci – Elas cobram tudo que precisam cobrar de esgoto só por coletar, sem tratar. Está tudo errado nesse ponto.

ABr – Podemos dizer, então, que o Brasil domina apenas a tecnologia de transportar esgoto?
Tucci – Não faz tratamento, faz pouco tratamento. E, na grande parte do Brasil, nem transportar faz, eles jogam o esgoto na drenagem. Além de destruir o sistema de drenagem, cria outros problemas.

ABr – A consequência disso é a prevalência de doenças...
Tucci – Sem dúvida nenhuma. Há aí um potencial de doenças, principalmente quando inunda, mistura tudo e atinge as pessoas, como a leptospirose. Há outras doenças que vêm com a própria água pluvial [da chuva], que tem uma grande contaminação de metais, por causa da lavagem da superfície urbana.

ABr – O que está previsto no Programa de Aceleração do Crescimento [PAC] não é suficiente?
Tucci – Eu não conheço todos os detalhes dos investimentos [do PAC], mas me parece que são feitos por demandas específicas do município. Na minha opinião, deveria ser num plano estratégico nacional em que priorizassem a despoluição de determinadas cidades. O saneamento tem que começar do rio para a cidade e não da cidade para o rio. Ou seja, se define o que o rio precisa para estar despoluído e define o nível de tratamento que tem que ter a cidade, para reduzir, para chegar àquela meta de tratamento.

ABr – O governo [federal] já criticou os municípios pela falta de projetos dizendo que não faltam recursos...
Tucci – Sim, mas falta projeto porque o governo trabalha como se fosse um banco. Você acha que todos os municípios têm qualificação para fazer os seus projetos?

ABr – Como o senhor disse, mesmo que os municípios tenham qualificação, as companhias não ter ão interesse...
Tucci – Muitas vezes não têm. Em um programa estratégico, há capacitação, criação de incentivos econômicos. Você não pode sentar lá como se fosse um banco e falar assim: “estou aqui, vocês venham buscar dinheiro”. O sistema não funciona assim. Além disso, as obras do PAC geralmente são para canalização e só canalização aumenta o problema.

ABr – Por quê?
Tucci – Porque quando se canaliza, se transfere a enchente de um lugar para outro e com muito maior vazão. Aumenta a vazão e os custos geralmente sobem de seis a dez vezes.

ABr – O senhor pode explicar melhor?
Tucci – Por exemplo, há um local que está inundando, aí você canaliza. Essa vazão canalizada foi ampliada, só que, no rio abaixo, não houve ampliação da capacidade de recepção, então vai inundar mais abaixo. O custo de você canalizar toda a cidade é muito alto. No mundo inteiro, desde os anos 1970 não se faz mais isso.

ABr – O que fazer, então?
Tucci – Você tem que tirar o esgoto, dar uma solução para o lixo e fazer uma recuperação ambiental da área. Tem que ter terra e mecanismos de sustentabilidade. Em Seul [Coreia do Sul], um candidato a prefeito chegou em uma área que estava toda coberta de concreto. Tinha viaduto por cima, completamente fechado e ele prometeu que ia recuperar aquela área. Aí, ele ganhou a eleição. Em seis meses, eles fizeram um projeto de receptação do esgoto, retiraram todo viaduto do concreto de cima, porque não se pode admitir mais hoje fechar um rio. Isso é inadmissível ambientalmente! O prefeito recuperou tudo isso, arrumou o tráfego, pôs o transporte em gestão integrada e criou mecanismos de amortecimento de certos sistemas e tornou aquela área ambiental. Hoje , ele é o presidente da República da Coreia do Sul [Lee Myung-bak]. Isso dá voto também. Tem que haver uma busca de solução integrada: tirar o lixo, tirar o esgoto, amortecer o escoamento e fazer com que a água melhore de qualidade. Junto ainda, tem o tráfego e a urbanização. A gestão urbana é a grande questão brasileira. Oitenta e oito por cento da população brasileira é urbana e está ocupando 0,3% a 0,4% da superfície do país. Imagina o que é uma demanda de recursos naturais em um pouco espaço, imagine o caos que vai se formando...

ABr – A solução é desconcentrar a população e interiorizar o país?
Tucci – Isso não tem reversão. É a economia moderna, nós saímos da agricultura para a indústria. É o mundo dos serviços e os serviços estão nas cidades, o mundo vai chegar, em 2050, com 70% da população urbana, que hoje está em 50%. Todo mundo que nascer daqui para frente vai para a cidade e sem contar com os que vêm do campo, devemos ter uma distribuição urbana maior.


Edição: Lana Cristina


segunda-feira, 28 de março de 2011

SABESP ESCONDE OS DADOS SOBRE OS MUNICÍPIOS ONDE ATUA

Para deputado, Sabesp dificulta a fiscalização


O deputado Donisete Braga enviou Requerimento ao Governador Geraldo Alckmin esta semana, quando se comemora o Dia Mundial da Água, pedindo que seja promovida padronização e transparência nos dados da empresa de Saneamento Básico do Estado – SABESP – disponibilizados na internet. A Sabesp é uma empresa importante, opera em 364 cidades, mas está pecando no quesito transparência e uniformidade dos dados”, disse o deputado.

Segundo ele, com a falta de padronização, a empresa dificulta a fiscalização e o acompanhamento dos serviços prestados por parte da população. A empresa, por exemplo, fornece amplos dados sobre Francisco Morato - índices de coleta e tratamento de esgoto, abastecimento de água, redes coletoras, entre muitos outros -, enquanto sobre Barueri constam apenas informações sobre a quantidade de ligações, a extensão da rede de distribuição e reservatórios.

Sobre muitos municípios, explica o deputado, as informações sequer tratam dos serviços afetos a coleta e tratamento de esgoto, restringindo-se as ligações da rede de abastecimento de água, casos de Ferraz de Vasconcelos, Jandira, Rio Grande da Serra, Vargem Grande Paulista, Taubaté e Biritiba Mirim.

No caso de Adamantina a situação piora, diz o parlamentar. “Se você quer saber sobre os índices do saneamento em Adamantina, esqueça, vai encontrar apenas a história da cidade e como se deu o processo de assunção dos serviços pela SABESP, sem inclusão de nenhum indicador”, enfatiza ele.

Já sobre as cidades de Águas de São Pedro, Queiroz, Porangaba, Dourado e Lucélia, explica ele, o site da empresa redireciona o internauta para uma página onde consta apenas a frase “Aguarde informações sobre o município”. Para o deputado, é fundamental que os dados sejam padronizados para permitir maior fiscalização e acompanhamento por parte da população.