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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

BRASIL TERÁ NOVO RECORD NA SAFRA 2011, SEGUNDO O IBGE



IBGE faz projeção de novo recorde para safra 2011

Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 159 milhões de toneladas. O resultado da oitava estimativa, divulgada hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), supera em 6,3% a safra recorde de 2010, que totalizou 149,6 milhões de toneladas. Além disso, é 0,1% maior do que a prevista em julho.

De acordo com dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, a área a ser colhida em 2011, de 48,8 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 4,9% em relação à de 2010. As três principais culturas, que somadas representam 90,6% da produção, devem registrar aumentos na área colhida. No caso do arroz, o acréscimo é 1,6%; para o milho, o IBGE estima 4% de elevação; e para a soja, 3,3%.

No que se refere à produção, o arroz e a soja mostram acréscimos de 18,9% e 9,3%, enquanto o milho, redução de 0,7%.

Entre as regiões, a Sul lidera o volume de produção, com 66,3 milhões de toneladas. Em seguida, aparecem a Centro-Oeste, com 55,8 milhões de toneladas; a Sudeste, com 17,2 milhões de toneladas; a Nordeste, com 15,3 milhões de toneladas; e a Norte, com 4,4 milhões de toneladas. Na comparação com 2010, há incremento em todas as regiões: Norte (9,2%), Nordeste (30,1%), Sudeste (1,0%), Sul (3,3%) e Centro-Oeste (6,2%).

O estado de Mato Grosso ocupa a liderança na produção nacional de grãos, com uma participação de 19,6%. Com esse resultado, o estado supera o Paraná (19,4%), que apresentou prejuízos nas culturas do feijão segunda e terceira safras, de aveia, trigo e, principalmente, do milho segunda safra. As perdas, tanto em relação à quantidade de grãos quanto à qualidade dos produtos, ocorreram em função da estiagem em maio, geada em junho e excesso de chuva em julho deste ano.

Entre os 25 produtos selecionados, 14 apresentam variação positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior, com destaque para algodão herbáceo em caroço (73,8%), amendoim em casca primeira safra (25,9%), arroz em casca (18,9%) e batata-inglesa primeira safra (13,5%).

Edição: Talita Cavalcante

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

EDINHO SILVA PROPÕE PLANO ESTADUAL DE CITRICULTURA



Plano Estadual da Citricultura: todos podem ganhar com ele
Edinho Silva


Com o lançamento da Frente Parlamentar da Citricultura, em 16 de agosto, iniciamos um trabalho que, nos próximos meses, pretende debater a situação do setor, relacionar os problemas e propor soluções. Não será tarefa fácil, porém, pelo tamanho e importância da citricultura para o estado de São Paulo, não poderemos medir esforços para alcançarmos o objetivo.

A proposta principal é criar, no prazo máximo de dois anos, o Plano Estadual da Citricultura, algo que possa orientar o desenvolvimento sustentável do setor nas próximas décadas.

Hoje, uma série de fatores vem afetando a produtividade e minando a receita da cadeia produtiva. A falta de uma política de estocagem do suco exportado, por exemplo, impede que a indústria ofereça ao produtor uma remuneração mais uniforme pela laranja a cada safra. A variação contínua do valor da caixa desestimula investimentos no pomar e, muitas vezes, faz com que o produtor mude de cultura.

Uma conseqüência direta dessa falta de estimulo tem sido a substituição da laranja pela cana-de-açúcar. Só na região de Araraquara, uma das principais produtoras de citros do estado, o Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura) estima que a cana tenha ocupado de 10% a 15% da área plantada com laranja, isso apenas em 2010.

Como o custo de produção do hectare de cana gira entre R$ 6 mil e R$ 8 mil por ano, praticamente a metade do que gasta o citricultor para manter um hectare de laranja, cai o volume de dinheiro em circulação na economia da região. Para o Fundecitrus, é justamente pela baixa remuneração ante os elevados custos de produção que o citricultor está retirando seus pomares e arrendando a terra para as usinas, que hoje contam com demanda de mercado, do açúcar e etanol, estimulada e bastante aquecida, e preços no mercado internacional compensadores.

As entidades que representam os produtores temem pelo futuro dessa importante cadeia produtiva que, nos últimos 30 anos, perdeu cerca de 20 mil produtores e viu o volume de empregos oferecidos cair de 400 mil para 230 mil.

Somadas a essas circunstâncias, a citricultura padece também com as perdas constantes causadas por doenças como o greening e o cancro cítrico, que obrigam à erradicação das árvores doentes. A retirada das plantas é a única forma eficaz de impedir o avanço dessas doenças, mas representa, para os pequenos produtores, um prejuízo muitas vezes insuperável.

Os pesquisadores do setor também demonstram com números que nos últimos 5 anos o Brasil perdeu 6% do mercado internacional de suco de laranja. Queda que se não for revertida com a abertura de novos mercadores consumidores pode se tornar um problema estrutural para a cadeia produtiva.

Com o Plano Estadual da Citricultura poderemos propor a ampliação dos dispositivos de compensação para o citricultor que tiver seus laranjais afetados tanto pelo greening como pelo cancro cítrico, de forma a reduzir o impacto da erradicação das plantações sobre os custos de sua propriedade.

A Frente também vai tratar da relação do produtor e da indústria com os trabalhadores do setor, de forma a ampliar as conquistas, com melhoria das condições de trabalho e dos salários.

É fundamental que o Plano seja resultado de um esforço conjunto dos parlamentares e diversos setores que compõem a cadeia produtiva como trabalhadores assalariados rurais, produtores e representantes da indústria processadora de suco de laranja, além de prefeituras, órgãos do Governo do Estado e do Governo Federal, universidades, centros de pesquisa e demais entidades vinculadas à citricultura.

Devemos levar em conta a necessidade de investimentos em pesquisa e tecnologia, desde os necessários ao plantio da laranja até aqueles para o combate às doenças como o greening e o cancro cítrico e, englobando até a prevenção de problemas climáticos.

Com a instalação da Frente Parlamentar da Citricultura, o poder público atua como força indutora e fomentadora na elaboração de agendas estratégicas para enfrentar a competição internacional e para o desenvolvimento de políticas geradoras de justiça social. Esse é um debate essencial ao crescimento de toda a cadeia da citricultura e representará ganhos para todos.

*Edinho Silva é deputado estadual e presidente Diretório do PT do Estado de São Paulo

quarta-feira, 6 de abril de 2011

IBGE PREVÊ RECORDE DA SAFRA DE GRÃOS 2011


Safra de grãos em 2011 pode superar em 4% o recorde de 2010, prevê IBGE

Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A safra nacional de grãos – cereais, leguminosas e oleaginosas – poderá atingir este ano 155,6 milhões de toneladas, de acordo com a estimativa de março do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) divulgado hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A previsão indica um crescimento de 4% em relação à safra recorde de 2010, que foi de 149,7 milhões de toneladas. Também representa um aumento de 2,9% sobre os 151,2 milhões de toneladas projetados na estimativa anterior, de fevereiro.

De acordo com a pesquisa do IBGE, a Região Sul lidera a produção estimada da safra de grãos, com 64,9 milhões de toneladas, seguida do Centro-Oeste, com 55 milhões. O Sudeste tem uma previsão de 16,5 milhões, o Nordeste 15 milhões e a Região Norte, 4,3 milhões de toneladas. Na comparação com os resultados de 2010, o Nordeste é a região com maior crescimento da produção, 26,2%, seguida do Norte (7,1%), Centro-Oeste (4,7%) e Sul (1,0%). Para o Sudeste, a previsão é de um decréscimo de 3,6% na produção de grãos.

Entre os estados, o Paraná mantém a liderança na produção, com 20,2%, vindo a seguir Mato Grosso (19,4% e Rio Grande do Sul (17,3%). Quanto à área a ser colhida, a estimativa do IBGE é de 48,1 milhões de hectares, num acréscimo de 3,3% frente à área colhida em 2010. As culturas de arroz, milho e soja, responsáveis por 90,8% da produção nacional de grãos, ocupam 82,4% da área a ser colhida.

Treze dos 25 produtos agrícolas que integram o levantamento do IBGE apresentaram em março variação positiva na estimativa de produção, em relação ao ano anterior. Os destaques são algodão herbáceo em caroço (63,5%), mamona em baga (51,3%) e feijão em grão da 1ª safra (27,4%). Entre os que registraram variação negativa na estimativa de março, destacam-se aveia em grão (25,2%), trigo em grão (19,3%) e cevada em grão (12,6%).


Edição: Lílian Beraldo

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

RECORDE DE PRODUÇÃO DE GRÃOS ESPERADO PARA 2011



Conab espera em 2011 recorde na produção de grãos com mais de 200 mil toneladas

Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Brasil pode ter novo recorde de produção de grãos este ano. De acordo com o quarto levantamento do ciclo 2010/2011, divulgado hoje pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), devem ser colhidas 149,416 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 212 mil toneladas em relação às 149,204 milhões de toneladas colhidas no período anterior. Em relação ao último levantamento, publicado no mês passado, a estimativa aumentou em 0,22%, ou 329,6 mil toneladas.

Segundo a Conab, o ajuste da área de arroz plantada e a melhoria da produtividade do milho primeira safra no Rio Grande do Sul contribuíram para o resultado positivo da pesquisa. A estatal ressalta, no entanto, que a estimativa está condicionada a condições climáticas favoráveis às principais culturas, como algodão, soja, feijão, arroz e milho.

A área cultivada na safra 2010/2011 deve atingir 48 milhões de hectares, representando um crescimento de 1,3% em relação à do ciclo anterior. A pesquisa foi feita entre os dias 13 e 16 de dezembro por 51 técnicos da Conab, que ouviram representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de parte do Norte e do Nordeste.

Edição: Talita Cavalcante

Agência Brasil