Fabiana Soler é vereadora do PT em Potim (SP). Formada em Comunicação Social pela UNESP de Bauru, é Administradora com extensa experiência na área de Pesquisas de Opinião Pública.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
IBGE PREVÊ RECORDE DA SAFRA DE GRÃOS 2011
Safra de grãos em 2011 pode superar em 4% o recorde de 2010, prevê IBGE
Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A safra nacional de grãos – cereais, leguminosas e oleaginosas – poderá atingir este ano 155,6 milhões de toneladas, de acordo com a estimativa de março do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) divulgado hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A previsão indica um crescimento de 4% em relação à safra recorde de 2010, que foi de 149,7 milhões de toneladas. Também representa um aumento de 2,9% sobre os 151,2 milhões de toneladas projetados na estimativa anterior, de fevereiro.
De acordo com a pesquisa do IBGE, a Região Sul lidera a produção estimada da safra de grãos, com 64,9 milhões de toneladas, seguida do Centro-Oeste, com 55 milhões. O Sudeste tem uma previsão de 16,5 milhões, o Nordeste 15 milhões e a Região Norte, 4,3 milhões de toneladas. Na comparação com os resultados de 2010, o Nordeste é a região com maior crescimento da produção, 26,2%, seguida do Norte (7,1%), Centro-Oeste (4,7%) e Sul (1,0%). Para o Sudeste, a previsão é de um decréscimo de 3,6% na produção de grãos.
Entre os estados, o Paraná mantém a liderança na produção, com 20,2%, vindo a seguir Mato Grosso (19,4% e Rio Grande do Sul (17,3%). Quanto à área a ser colhida, a estimativa do IBGE é de 48,1 milhões de hectares, num acréscimo de 3,3% frente à área colhida em 2010. As culturas de arroz, milho e soja, responsáveis por 90,8% da produção nacional de grãos, ocupam 82,4% da área a ser colhida.
Treze dos 25 produtos agrícolas que integram o levantamento do IBGE apresentaram em março variação positiva na estimativa de produção, em relação ao ano anterior. Os destaques são algodão herbáceo em caroço (63,5%), mamona em baga (51,3%) e feijão em grão da 1ª safra (27,4%). Entre os que registraram variação negativa na estimativa de março, destacam-se aveia em grão (25,2%), trigo em grão (19,3%) e cevada em grão (12,6%).
Edição: Lílian Beraldo
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