quarta-feira, 6 de abril de 2011

PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM CRESCIMENTO


Produção industrial cresce em nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE

Paulo Virgilio

Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Os índices regionais da produção industrial aumentaram, de janeiro para fevereiro deste ano, em nove dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com os números da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional, divulgados hoje (6), os destaques foram Goiás (9,1%), Pernambuco (8%), o Rio de Janeiro (5,1%), o Amazonas (4,6%), Minas Gerais (3,4%) e o Espírito Santo (2,2%). Esses estados registram crescimento acima da média nacional (1,9%). Entre as cinco localidades que reduziram a produção, as maiores quedas foram no Paraná (-10,5%), na Bahia (-8,8%) e no Pará (-2%).

Na comparação com fevereiro do ano passado, a produção industrial regional cresceu em oito dos 14 locais pesquisados, com uma média nacional de 6,9%. As maiores expansões, acima da média, ocorreram no Espírito Santo (14,4%), Amazonas (11,1%), Paraná (9,4%), em Minas Gerais (8,8%), no Rio Grande do Sul (7,9%) e Rio de Janeiro (7%). Segundo o IBGE, esse desempenho reflete não só uma maior produção no início do ano, mas também o chamado efeito calendário, já que em 2011 fevereiro teve dois dias úteis a mais do que em 2010.

Já a Bahia, com uma queda de 15,6%, registrou o maior resultado negativo, atribuído pelo IBGE a uma queda de 48% na produção do setor químico, em função da paralisação da atividade pelo apagão que afetou a Região Nordeste no início de fevereiro.

No acumulado do primeiro bimestre do ano, a produção industrial cresceu 4,6%, na média nacional, com destaque para o Paraná (13,8%), o Espírito Santo (11,7%), Minas Gerais (6%), o Amazonas (5,6%) e São Paulo (5,1%). Segundo o IBGE, o aumento na produção de bens de consumo duráveis (automóveis e telefones celulares) e em setores produtores de bens de capital, além da recuperação de atividades voltadas para a exportação, como a das commodities, explicam o bom desempenho da indústria nesses estados.

Edição: Juliana Andrade

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