quinta-feira, 4 de agosto de 2011

DILMA RESPONDE À GUERRA CAMBIAL LANÇADA PELOS EUA

Uma resposta à altura à guerra cambial


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Dilma Rousseff
"Nós todos sabemos que vivemos um período de turbulência, em que o excesso de liquidez imposto pelos países ricos em direção aos emergentes resulta em opressivo desequilíbrio cambial". Não poderia ser mais apropriada essa resposta da presidenta Dilma Rousseff à guerra cambial que atinge, também, os países emergentes e em desenvolvimento.

Nem mais oportuna, já que dada em pronunciamento horas antes de o Congresso dos Estados Unidos aprovar a elevação do teto de endividamento deles e que, está se vendo, não é solução, pelo menos imediata, para a crise econômico-financeira global nem sequer para eles próprios.

"O mundo viverá um longo período de tensão econômica - previu a presidenta brasileira - resultado dramático da insensatez, da incapacidade política e da supremacia de ambições regionais ou corporativas de alguns países sobre as necessidades globais".

Resposta da presidenta é um diagnóstico preciso da situação


A resposta da presidenta Dilma, dada neste momento econômico crítico, é oportuna, principalmente, porque deve ser vista em conjunto com as medidas - várias - já adotadas por seu governo para controlar a especulação no mercado futuro cambial e de política industrial anunciadas nos últimos dias, inclusive ontem.

O governo Dilma dá, assim, uma resposta à altura à crise internacional e à concorrência desleal e predatória contra nosso Brasil. São respostas - tanto a desse discurso do qual publiquei frases, quanto as providências adotadas - apropriadas à guerra cambial e comercial e preventivas ao agravamento da turbulência econômica global.

A presidenta está avisando, lembrando e mostrando à sociedade que adota as medidas que permitem ao país continuar a crescer e a ampliar seu comércio internacional.

Enfrentamos a crise mantendo nosso projeto de desenvolvimento


Mais do que tudo, ela e sua administração dão respostas que calam os críticos de sempre e os pessimistas de plantão que não acreditavam que nosso governo estaria à altura para enfrentar a crise e o momento que vivemos. Mais uma vez os enfrentamos e bem, como fizemos em 2008-2009.

E o melhor, enfrentamos com crescimento econômico que gera emprego e renda. Enfrentamos avançando e aprofundando nossa política de desenvolvimento dentro de um projeto nacional que o país há muito não tinha e passou a ter bem delineado nos últimos 8,5 anos de governo do PT.

Foto: Roberto Stuckert Filho/ PR


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