O ProUni já conta com mais de quatro mil comissões locais de acompanhamento e controle social. Instaladas em campus universitários, essas comissões auxiliam no aperfeiçoamento e fiscalização do programa.
O Programa Universidade para Todos (ProUni) já conta com mais de quatro mil comissões locais de acompanhamento e controle social. Instaladas em campi universitários, essas comissões auxiliam o Ministério da Educação e a Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social do ProUni (Conap) no aperfeiçoamento e fiscalização do programa.
As comissões locais mais próximas à realidade acadêmica de cada instituição atendem os questionamentos da comunidade levantadas por meio de reclamações, denúncias, críticas e sugestões. De acordo com a diretora de políticas e programas de graduação do MEC, Paula Branco de Mello, as comissões aumentam a participação de estudantes, professores, coordenadores e representantes do ProUni nas instituições de ensino e da sociedade civil no aperfeiçoamento do programa.
O presidente da Conap, José Tadeu Rodrigues de Almeida, lembrou que, na época do lançamento do ProUni, os movimentos sociais duvidavam do programa como a melhor alternativa. “Hoje, não há quem questione a validade do ProUni, que inclui milhares de jovens”, afirmou. Segundo ele, o debate passou a ser a qualidade da inclusão. Garantir essa qualidade é uma das atribuições das comissões de acompanhamento e controle social.
O ProUni é um programa do governo federal que concede bolsas de estudo integrais e parciais em instituições não gratuitas de ensino superior. O programa realiza dois processos seletivos por ano: um para os candidatos às bolsas com ingresso no primeiro semestre, e outro para as bolsas com ingresso no segundo semestre. Em cinco anos, o programa ofereceu 697 mil bolsas de estudos e alcançou 1,2 mil municípios.
O ProUni reúne hoje 1,4 mil instituições de educação superior — mais de 70% das instituições particulares do País — e está no 12º processo seletivo.
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