Os pedágios das rodovias paulistas concedidas em 1998 seriam 26% mais baratos, caso o indexador para reajustes fosse o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – como nas novas concessões – em vez do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M).
Com isso, um trajeto de carro entre Ribeirão Preto e São Paulo – um dos roteiros mais caros do Estado , que sai hoje por R$ 55,61, com a correção pelo IPCA custaria R$ 41,15, ou seja, uma economia de R$ 14,46 por viagem.
A adoção do IPCA ao longo dos últimos 12 anos teria trazido grande impacto para as concessionárias. Por exemplo, a receita da Autoban, concessão mais rentável do país, que conjuga a operação das rodovias Anhanguera e Bandeirantes, foi de R$ 1,16 bilhão em 2009. Com IPCA, teria rendido cerca de R$ 300 milhões a menos – equivalente a quase metade do lucro de seu controlador, o grupo CCR, no período.
Em sete dias, arrecadação supera R$ 100 milhões
Somente nos sete primeiros dias de 2011, os pedágios em rodovias paulistas já arrecadaram mais de R$ 100 milhões. Em 2010, o número superou R$ 5,3 bilhões, ou seja, R$ 1 bilhão a mais do que o montante de 2009.
No Estado, são arrecadados R$ 168,09 por segundo, R$ 605 mil por hora e mais de R$ 14,522 milhões por dia. Ao todo, o Estado de São Paulo tem 227 praças de pedágios – 467% mais do que em 1997, quando foi iniciado o programa de concessão. Naquele ano, existiam em todo o Estado 40 praças.
Confira o total arrecado em tempo real no endereço: http://pedagiometro.com.br/
*com informações do jornal Valor Econômico
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