sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

EDINHO SILVA SUGERE INDICADOR NACIONAL DE SAÚDE


Indicador nacional de saúde foi sugerido por Edinho ao ministro Padilha

A definição de um indicador nacional sobre a qualidade do acesso aos serviços de saúde e a definição de um mapa nacional de necessidades no setor, defendida pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi uma sugestão apresentada pelo deputado estadual eleito Edinho Silva (PT). “É uma proposta que defendo desde a época em que estávamos na Prefeitura”, afirma o ex-prefeito de Araraquara.

Edinho explica que o objetivo é facilitar o monitoramento da situação dos serviços de saúde em todo o país. Mas o parlamentar defende, também, uma mudança na forma de compor o Teto Financeiro de estados e municípios.
Para ele, o Teto deve ser composto pelo número de habitante, mas também pelo alcance de metas (redução de indicadores como diabetes, hipertensão, mortalidade infantil, etc.). Essas metas seriam uma contratualização entre União, estados e municípios.

“Essa proposta tem uma lógica: quanto mais você investe em saúde básica, quanto mais unidades básicas você abre, mais você demanda exames e cirurgias eletivas, portanto o município que investe em saúde básica não será penalizado por isso e sim será remunerado, tendo um aumento do Teto”, ressalta Edinho.

O deputado eleito lembrou que em suas duas gestões como prefeito, investiu em programas de atenção básica à saúde que melhoraram as condições de saúde do idoso, da mulher, da gestante, de pessoas hipertensas e reduziu a menos de dois dígitos a mortalidade infantil. Apesar disso, não houve aumento do Teto SUS para Araraquara.

A proposta levada por Edinho e apresentada pelo ministro Padilha à imprensa visa modificar essa situação. “Quem investe em programas tem melhorias dos indicadores (desnutrição infantil, câncer de colo de útero, mortalidade infantil, acidentes vasculares leia-se redução hipertensão e redução diabetes, redução das internações etc.), portanto a proposta seria uma forma de premiar os quem investem em saúde básica, em programas como PSF. Em Araraquara elevamos o atendimento no PSF de 10 mil para 54 mil pessoas, merecíamos um aumento do Teto SUS”, argumenta.

O ministro Alexandre Padilha defende também a regulamentação da Emenda 29, que fixa os percentuais de investimento dos governos federal, estaduais e municipais nos serviços de saúde. "Mas precisamos investir mais e melhor os recursos que temos hoje", diz.

Na avaliação do ministro, a própria presidenta da República, Dilma Rousseff, já deu demonstrações claras de que a saúde será uma prioridade do governo federal ao incluir no discurso de posse a consolidação do SUS como uma questão central.

Segundo ele, Dilma estabeleceu cinco prioridades quando o convidou para assumir o cargo. A primeira diz respeito à saúde da mulher e da criança e leva em conta os cuidados desde a gestação até os primeiros anos de vida do bebê. A outra é oferecer remédios para hipertensão e diabetes de forma gratuita dentro do programa Aqui Tem Farmácia Popular.

A presidenta pediu, ainda, atenção especial na implantação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), criadas para facilitar os primeiros atendimentos de pacientes que chegam com sintomas de doenças leves aos centros de saúde. O quarto pedido é participar ativamente das ações de combate e enfrentamento ao uso do crack no País e, por fim, intensificar o combate à dengue.

Fonte: http://www.edinhopt.com.br/

Nenhum comentário: