quarta-feira, 20 de julho de 2011

GERAÇÃO DE EMPREGO É A MARCA DO GOVERNO PETISTA


Brasil registra criação de 215.393 empregos formais em junho

Apesar da política cambial e dos sinais de desindustrialização, a economia brasileira ainda continua de vento em popa, ao menos num indicador que é fundamental para a sociedade: o emprego.

Houve geração líquida de 215.393 vagas em junho. No mesmo mês do ano passado verificou-se a criação de 212.952 empregos com carteira assinada.
Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça, 19, pelo Ministério do Trabalho. O crescimento foi de 0,58% na passagem de maio para junho.

Rotatividade


Os dados ainda indicam uma alta rotatividade, que resulta do livre arbítrio que o patronato tem sobre a força de trabalho, que compra e usa como uma mercadoria qualquer. No mês passado, houve 1.781.817 admissões e 1.566.424 desligamentos.

O movimento sindical luta para colocar um ponto final neste despropósito, que permite a demissão sem justa causa e dificulta a ação e organização sindical, pois não permite ao trabalhador ficar muito tempo na empresa. A ratificação da Convenção 158 da OIT, que impede a dispensa imotivada, é um passo importante para solucionar o problema, mas os representantes do capital são fervorosamente contra tal convenção.

Agricultura e construção civil


Os principais setores responsáveis pela criação de vagas em junho foram agricultura (75.227), em seguida vem serviços (53.543) e depois construção civil (30.531). O setor de comércio ficou em quarto lugar com a geração de 29.967. A indústria de transformação teve um desempenho bem mais modesto, criando 22.618 vagas, o que reflete as dificuldades do setor, afetado pelo câmbio flutuante, que estimula a valorização do real, e a conseqüente desindustrialização.

De janeiro a maio, com ajustes, o ministério do Trabalho apontou a geração de 1.199.267 empregos formais. De janeiro a junho (sem ajustes), foram gerados liquidamente 1.414.660 postos.

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