Governo Dilma faz força-tarefa para acelerar obras do PAC
Uma série de pedidos de aditivos contratuais por parte das construtoras, dificuldades de licenciamento ambiental e falta de empenho de parceiros estratégicos, como governadores e prefeitos, estão sendo analisados pelo governo. Na sexta-feira, Dilma teve longa conversa com a ministra do Planejamento, Mirian Belchior, para discutir as pressões dos empreiteiros que tocam as obras no São Francisco. A "enxurrada" de pedidos de aditivos dos empresários, apenas nesta obra, chega a R$ 700 milhões.
Os atrasos nos canteiros da Transnordestina já ocorriam no governo Lula. A ferrovia de 1.728 quilômetros de extensão — que ligará Eliseu Martins, no Piauí, ao porto de Pecém, no Ceará — deveria começar em 2007, mas só começou a sair do papel dois anos depois. A conclusão da primeira etapa deve ocorrer em meados de 2013.
Segundo o Ministério dos Transportes, os atrasos na Transnordestina ocorreram pela "incidência de intempéries", "ajustes administrativos ocasionados pela substituição de empreiteiras" e "tratativas ao processo de desapropriação decorrentes da dificuldade documental". Nesse caso, não há o problema de pedidos de aditivos contratuais, pois o projeto é de natureza privada. A pasta ressalta, porém, que há uma solicitação de ampliação de investimento, atualmente em análise.
Da Redação, com informações do O Estado de S.Paulo
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