segunda-feira, 12 de setembro de 2011

EDINHO SILVA E O GRITO DOS EXCLUÍDOS

No 17º Grito dos Excluídos, Edinho destaca força da mobilização social

Acompanhado da esposa Andréa, deputado participa de evento que marca luta contra o fim da miséria e da exploração irresponsável das riquezas naturais

O deputado estadual e presidente do PT do Estado de São Paulo, Edinho Silva, participou hoje pela manhã, em Araraquara, do Grito dos Excluídos 2011. Foi a 17ª edição do evento, realizado anualmente no dia 7 de Setembro, junto com as comemorações da Independência do Brasil. Organizado pela Pastoral da Fé e Política da Igreja Católica, com apoio de movimentos sociais, o Grito dos Excluídos visa chamar a atenção da sociedade para a exclusão e a miséria.

O evento é realizado em todo o Brasil, com atividades como atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos. As principais manifestações ocorrem no Dia da Independência, pois seu eixo fundamental gira em torno da soberania nacional. O objetivo, segundo os organizadores, é transformar uma participação passiva, nas comemorações dessa data, em uma cidadania consciente e ativa por parte da população.

Acompanhado da esposa Andréa Túbero Silva, o deputado Edinho participou de todo o evento, que começou com uma concentração na Esplanada das Rosas, em frente à Prefeitura, e terminou com um culto ecumênico na Praça da Matriz de São Bento. “Que a nossa independência seja uma obra cotidiana de todo o povo brasileiro. Um país justo com igualdade de oportunidades. A construção de um Brasil verdadeiramente independente moveu o Governo Lula e agora move o Governo Dilma”, disse.

Na Matriz houve a apresentação de uma peça de teatro com enfoque no tema da exclusão social e no desenvolvimento sustentável. “É preciso repensar o modelo de exploração das riquezas naturais que, por uma concepção do capitalismo, estimula o consumismo desenfreado, sem preocupação com a sustentabilidade do planeta. Um sistema perverso, também, para o trabalhador, pois ele produz riqueza, mas pouco se beneficia dela”, disse Edinho. “Precisamos debater a necessidade de construirmos um modelo de geração de riqueza que respeite os recursos naturais e o ser humano”, ressaltou o parlamentar.

Edinho lembrou o esforço do governo Lula para enfrentar a exclusão social no Brasil, com o desenvolvimento de programas como Fome Zero, Bolsa Família, Pro-Uni, além do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que possibilitou ao país crescer com distribuição de renda. “O Governo Lula tirou mais de 28 milhões de pessoas da miséria e possibilitou a ascensão social de outros 36 milhões de brasileiros, mas temos, ainda, muito que fazer para que tenhamos um país justo”, salientou. “Agora, com a presidenta Dilma, vamos trilhar o caminho para fazer do Brasil, de fato, um país sem miséria, em que o desenvolvimento respeite a natureza e com igualdade de oportunidades para todos”, acrescentou.

Um dos organizadores do Grito dos Excluídos na década de 90, quando era vereador, o deputado ressaltou a importância da mobilização dos movimentos sociais para o enfretamento da exclusão e da miséria. “Em Araraquara, essa é uma marca muito forte, que nos ajudou a mudar paradigmas quando fomos prefeitos e pudemos implantar e executar muitos programas sociais”, lembrou.

Um desses programas resultou na criação da Cooperativa dos Catadores de Recicláveis (Acácia), hoje responsável pela Coleta Seletiva e que reúne mais de 100 pessoas. A Acácia foi um dos destaques do 17º Grito dos Excluídos. Também participaram representantes de partidos políticos e sindicatos. A Câmara Municipal foi representada pelos vereadores Márcia Lia e Édio Lopes (PT) e por Elias Chedieck Neto (PMDB).

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